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Transcript of PERSEGUIÇÃO POLICIAL VIOL3NTA NO INTERIOR DE SP

Danilo Snider
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00:00:00

O negócio é da treta, mano. O negócio é da treta. Se não tem bololando, estou no meio, cara. Caraca, é assim. E aí, se liga, a gente foi lá, ocorrência, no interior, mano, os 300 quilômetros, quanto que é, que é longe para caralho, já falei.

00:00:12

Bebedouro, irmão, acho que é 4,4, acho. Mano, a treta lá...

00:00:16

O Snyder já não ia.

00:00:17

É, ixe, mano.

00:00:17

O bagulho ia muito longe.

00:00:19

O bagulho ia, mano, mas a gente acelerando aquela palha, mano do céu. E daqui a pouco passa a porra do carro lá que a gente estava achando.

00:00:24

E ele se fudeu, que eu coloquei isso, o filme, nível cinco na frente.

00:00:29

Nossa, eu vou chegar lá.

00:00:29

O que O cara é que não pode dirigir assim. Eu não quero que eu venha.

00:00:32

Está chegando lá. Imagina a palha 1.6, mirilhando, passa a pantifada dos malas assim... E a gente é eles, é eles, é eles. O que a palha deu é lá e vai. Só que a pantifada vai indo embora. O cabalhuzinha não aguentou, não é?

00:00:47

Não, a gente... Mano, tem uma hora que a gente chegou perto dos malas, foi na catraca.

00:00:51

Mas foi bom, foi gostoso, não é? Foi gostoso aquela catraca.

00:00:53

E foi bonito.

00:00:54

E os caras não vêm da onde vem. Foi uma coisa gostosa essa cunhada. Onde está vindo esses tiros, mano?

00:01:02

Da onde está vindo esses tiros, porra? Vocês estavam com o viatudo descaracterizada?

00:01:06

Descaracterizada, mano. Depois ligamos os highlight, polícia.

00:01:10

Esses caras se ligaram depois, não é?

00:01:11

Eles aceleraram, mano.Eles se ligaram que a gente tinha robótica. Você acelerou, subiu.

00:01:15

Vocês bebeu, aí, depois, oh, liga os highlight, polícia, cara.

00:01:19

Passou uma moto, extrau escapamento.

00:01:22

Porra, é que nem as anos antigas, meu. Tinha que verbalizar, não é?

00:01:25

Não, a gente verbaliza. Só esquecer de falar se era antes ou depois dos tiros.

00:01:29

Não, a verbalidade a verbalização teve. Só não lembro se foi antes ou depois.

00:01:33

A hora da verbalização é que a gente não entende se é antes ou depois.

00:01:38

É que é muito rápido.

00:01:39

Tem hora que dá para fazer antes, tem hora que dá para fazer depois. O importante é fazer. Está nos altos lá. Verbalizar, verbalizamos. Já era.

00:01:47

É, cara, a gente teve bastante ocorrência cara. 20 anos junto é muita treta, muito trabalho. E o pior, conta lá quando começou a dar os flagrantes que eu tinha enxu o saco, falei: Jáponeido, você não está aguentando isso aqui de diadema, que eu vim de diadema lá...

00:02:04

O Chubô, a gente se apresentou, na verdade, eu conheci o Chubô na época do GOI, 2005 para 2006, a gente se apresentou, eu me apresentei uma semana, depois ele se apresentou lá na época do grupo 50, do Dr. Mário Palumbo, o TMI do grupo 50, na época que todo mundo falava: Você vai para o 50? O grupo 50 é o que mais trabalho, então é isso aqui, irmão, que eu quero trabalhar. E aí a gente pegou logo cavalete lá no 89 89 dp, uma tonelada de maconha que os caras tinham dado cana, nem sei quem que era. Se você que a gente está virado, fala: Poxa, irmão, a gente está aqui na viatura do goi, e na viatura do goi a gente quer prender ladrão, ficar aqui tomando conta de maconha, cara, ainda droga prendida de outra cana, de não sei de quem que é, vai se foder. Aí ele aqui chegou do lado, nem conheceu o Rafael, ele tinha vindo de diadema, estava dando as canas lá.

00:02:52

Termina diadema, meu irmão.

00:02:54

Diabo-dema. Diabo-dema. Aí eu não conheci ele bem, ele estava virado também, a gente estava virado na viatura, parado lá no 89, ele falou: Irmão, como que faz para não ficar aqui? Eu não estou aguentando isso aqui, cara, eu que prendi vagabundo, caralho. Aí eu falei para ele: Irmão, tem que correr atrás do ladrão, atrás do lado do ladrão, correr, dar as canas, tal. Caralho, é isso? Falei: É isso? Então espera aí. Ele já pegou o telefone dele, tal, não sei o quê, começou a ligar para uma, para outra, e falei: Nossa, o que ele está fazendo? Você acha que ele está ligando para a mãe dele, sei lá, para chorar as pitangas lá, chorar as máguas? Chorar as máguas para a mãe dele, não sei o quê? Que nada, cara. Ele já foi ligando para já nas informações para saber se, de repente, onde que estava o... Vamos falar a verdade, polícia trabalha com informação, não é, Cássaro? Não, informação. Esse negócio de para, cai do céu, cai do céu, mas não é assim. Para você prender os ladrões mesmo, tem que ser na informação. Você tem que ter informação. Não, não tem que ter conversado.

00:03:45

Então não adianta. Aí já fui ligando para o Paulo para lutar, mano do céu, no dia seguinte, isso é louco, cara. Aí começou. Só foralmente. E foi, e o uno atrás do outro. E às vezes até dois por dia, cara.

00:03:55

Oito por mês. Dr. Palumbo, na viatura dele...

00:03:59

A gente ficava competindo, na verdade, do Piloto 50. A gente competia na viatura do Dr. Palumbo. Para quem aprendia mais, porque o Piloto 50, que era o doutor Palombo, pedia seis, pedia set e a gente ficava na bota. Muitas das vezes, a gente até passava ele. Só não passava muito, porque passar o piloto muito, não pode. Você está ligado? Hierarquia, não é? Não pode. Às vezes empatava, muitas das vezes empatava, mas nunca passava. A gente sempre ficava na cola ali e já era, nunca mais pegamos cavalete nenhum, Castro. Te juro. Isso é importante, cara. Depois desse dia, mas também nunca mais sair do lado do Rafael. Nunca mais você parou. Não, aí ficou. Quando a gente começou a trabalhar junto... Zona Leste, Zona Sul, Zona Norte, Centro... São Paulo inteiro, cara. Todo lugar, todo lugar tinha uma dão para cada dia, uma dão para cada dia...

00:04:40

No São Paulo inteiro, a gente deu muita cana, mas muita mesmo, com força, é com força. Porque a gente não ficava, porque o doutor Palombo é assim, ele nunca gostou de vagabundo. Nunca, nunca, isso passa pela cabeça, quem era vagabundo, nem ficava.

00:04:55

Não, mas polícia não pode gostar de vagabundo.

00:04:57

Não, mas eu digo o funcionário vagabundo. É. Que não rende, que não produz, entendeu? E aí o que acontece? Porque a nossa finalidade aqui é prender os outros, a gente é polícia, cara, é prender ladrão. Trazar o lado de ladrão. A gente dá paz para o bairro, sabe? Essa região aqui da área do Meia Meia, o que eu e o Japone vemos aqui, mano, muito aqui, muito nessa região.

00:05:16

Mano do céu, era tal de ladrão de carro, era tal de ladrão de moto, era tráfico de drogas, era procurado, era tudo, velho, tudo. Aqui era do lado do canão, lá?

00:05:25

Não, o canão é lá no Zana Sul.

00:05:27

O que é o Matapurco? Não, o Matapurco aqui?

00:05:29

O Matapurco na Moca ali.

00:05:31

Não, o Matapurco é aqui na Villa Diva. Então, o Villa Diva faz parte da Moca.

00:05:35

Eu trabalhei naquela área ali, a nossa companheira do lado do Matapurco, na escola que tem ali.

00:05:41

O que a gente foi nessa região do Matapurco, rapaz, não sei como é que está agora, mas O que é uma favelinha pequenininha, mas era embaçada.

00:05:46

A gente prendeu muito, ali.

00:05:48

Muito, muito, muito. É, é isso aí, pequenininha, mas era embaçada.

00:05:51

Era o ladrão ia do lado- É a zeda. Ele espantava do lado, e a gente já vinha do outro, a gente descia aquilo, a gente corria.

00:05:57

Mas a gente tinha uma aquela velhinha do Matapurco, vialhias do Matapur, que eu descia muito ali quando eu estava nas Rocam, cara. É aquelas vialhias.

00:06:03

Descia aquelas vialhias de moto.

00:06:04

Descia aquelas vialhias de moto.

00:06:05

Era apertada, ali.

00:06:06

Apertadinho, descia.

00:06:07

Tinha umas escadillas, pato, blablabla, saia lá embaixo.

00:06:10

É, porque sai lá embaixo, sai na rua de trás.

00:06:12

Isso aí, essa daí, mano, essa daí que a Titi é direto.

00:06:14

Essa vialhula do Matapurco era pequena, mas ela era embaçada.É.

00:06:18

Chata.é.

00:06:19

Chata.chata para caramba.

00:06:20

Pegamos.

AI Transcription provided by HappyScribe
Episode description

Em cada episódio, mergulhamos em conversas profundas e autênticas, mas lembre-se: as opiniões expressas pelos nossos ...