Request Podcast

Transcript of ( AO VIVO ) Coronel Telhada - SNIDERCAST #322

Danilo Snider
Published about 1 year ago 539 views
Transcription of ( AO VIVO ) Coronel Telhada - SNIDERCAST #322 from Danilo Snider Podcast
00:05:48

O que é o nome de

00:12:59

Où Où Où Où Où Où Où O Estamos ao vivo. Está ao vivo, hein? Salve, família! Começando mais uns na DeCast, na sua residência, no seu celular, no seu teclado, no celular do Castro. Manda para a família, deixa o like, manda no grupo da vó, no grupo dos tios, manda aí e fala: Mano, a gente vai ter podcast que tem todo dia, vamos assistir os caras que é da hora, demorou? Boa noite para os moderadores que viu o cara aqui na live divulgando outra live, vocês não fizeram nada, eu tive que apagar. Nós estamos juntos. Dá uma noite aí, Castrão.

00:14:04

Boa noite. Bom dia, boa tarde, boa noite a todos, a minha família, os seguidores, o pessoal da Força de Segurances de todo o Brasil, motorista aplicativo, motoboy, o pessoal que curte a gente demais, a minha família. E vamos iniciar mais podcast hoje, se Deus quiser, top.

00:14:20

É isso aí.

00:14:21

Top, porque o entrevistado é fera.

00:14:24

É fera. Com vocês hoje, mais uma vez, a honra de todas as casas que eu passo, ele está presente. Coronel Telhada, seja bem-vindo, meu irmão. Cásco.

00:14:35

Tudo bem, irmão? Obrigado, Chefe, pela presença do show. Obrigado pelo convite, o prazer. O prazer está com vocês. Abraço a todo mundo, está enquadrado aí, está. Abraço a todo mundo que está nos assistindo. Obrigado pelo convite, Schneider. Obrigado, Cásco. Você cumprimentou todos os irmãos e irmãs da segurança, não só a segurança municipal, estadual, federal. Toda a força de segurança. Todas as Polícias, de todas Forças Armadas, enfim, estamos junto aí rapaziada, prazer estar aqui de verdade.

00:15:04

E eu falo que aqui nosso podcast, é o podcast que valoriza as forças de segurança. Perfeito. E eu digo até que o vigilante, o Vig, ele faz parte da Força de Segurance.

00:15:14

Rapaz, você sabe que outro dia eu estava conversando, nós tivemos na semana passada na Cop, aquela feira de segurança. E a Cop, apesar de ser feita para as forças policiais, vão muitas empresas de segurança interessadas, porque o pessoal tem vigilante e tal. E você sabe, Castro, que desde que eu comecei, depois que eu aposentei da Polícia, fui para o mundo político, eu sempre falei: a segurança privada, ela faz parte da segurança pública. Aonde você tem vigilante, aonde você tem homem, uma mulher da segurança privada, teoricamente, nós temos problema menos. Teoricamente, o vagabundo não vai agir ali. Está ajudando quem? A população, a segurança pública. Então, toda vez que irmão ou irmã da segurança privada... Aliás, em Brasília, eu sou presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Homens e das Mulheres da Segurança Privada. Eu já dou muito valor para essa turma. Estão aproveitando todas as frentes de segurança, inclusive a segurança privada.

00:16:06

O seu feito, eu faço das palavras do senhor as minhas. Eu sempre digo que onde tem vigilante, está tomando conta de uma empresa, está tomando conta de condomínio, você é problema menos para PM.

00:16:18

Nós fomos daquele tempo, velho. Você lembra quando começou as guardas municipais? Lembro.

00:16:23

Aqui em São Paulo, chama a guarda do Jânio.

00:16:25

É, puta merda, foi uma guerra dentro da Polícia. Eu já era tenente na época, era primeiro tenente. Aliás, o primeiro exame que a Guarda Municipal de São Paulo, a Guarda Civil Municipal, Metropolitana, Guarda Civil Metropolitan, primeiro exame em 86, eu era tenente, estava de RO no quarto batalhão, ronda oficial no quarto batalhão, Eu que praticamente fiz todo o policiamento naquele dia lá no Pacaibu, do pessoal que estava prestando exame. Então minha ligação com as guardas municipais começa a agir desde o primeiro dia. E eu sofri muito na polícia por causa disso. Tinha alguns coronéis, eu não vou citar o nome aqui porque o coronel é vivo ainda, não seria ético, mas o bicho era foda, meu. O cara era pé no saco, o cara era ruim. E toda vez que eu ia fazer alguma coisa com as guardas municipais, ia em evento com a guarda municipal, o cara me enchia o saco. Malvez eu fiquei preso por causa disso. Você acredita? Acredito. Tomei dois dias de cana porque eu fui no evento da guarda municipal. E o pior, depois que esse cara aposentou, devia para onde ele foi? Foi ser comandante de uma Guarda Municipal na Grande São Paulo.

00:17:24

Eu acho que ele queria estar em seu lugar.

00:17:26

Então, mas era uma guerra, eu lembro que você até saiu no jornal, alguns conflitos entre a PM e a Guarda Municipal. Muitos, teve muitos conflitos. Puta babaquice, bicho, porque- Muitos. Nosso tema é que está unido, nós já temos monte de gente que não gosta da gente. O que nos falta é vagabundo no Brasil para falar mal de polícia e das forças de segurança. E nós vamos ficar brincando entre a gente, cara. Então, eu notei que você é do mesmo tipo que eu. A gente é pela União, cara. União. Nós somos homens da União. Nós não somos de ficar arrumando Zulu. O Chefe, o inimigo nosso é só. É o vagabundo.

00:17:55

É o vagabundo, porra. Esse tem que tomar tiro. Quem tiver passou o mapa para combater o O mundo está comigo. Exatamente.

00:18:01

Eu penso da mesma maneira. E eu nunca tive problema com a GSM.

00:18:04

Já vi muito problema de cara falar... Até que o menmo pelotão: Esses caras aí está dispensado, por isso somos nós, bate no peito. Eu vou falar: Véio, eu vou falar igual... Eu estava conversando com o comandante da guarda de Tapecerica da Serra, lá na Cop. Ele estava falando comigo, uma vez ele escutou isso daí no Polícia. Ele falou assim para o Polícia: Beleza, vou fazer uma pergunta para você. Se sua filha estiver saindo da sua casa e cara grudou ela com a faca e está arrastando ela para o Mato, para o Matagal, para estuprar ela, e vem uma viatura da guarda e salva ela. Não, passa uma viatura da guarda. O que você acha que essa viatura da guarda tem que agir como polícia ou tem que agir como guarda, fechar os olhos e embora? Aí disse que ele: Ah, não, pô... Então, quer dizer, quando dói na carne, aí pode, né? Então eu nunca tive problema, nunca tive problema. Eu sempre tratei muito bem os cara, passava, cumprimentava, passava com a viatura, cumprimentava eles...

00:19:01

Mas você já notou, cara, que é gozado. O nosso meio é complicado esse negócio da gente não se valorizar, da gente falar mal do outro, falar mal da outra corporação. Cara, nós temos que se unir porque nós estamos numa situação difícil, ainda mais atualmente no Brasil e no mundo, onde o vagabundo... Nós somos do tempo... Você entrou na Meganha em que ano? 87. Eu entrei em 79. Nós somos do tempo que a palavra do policial valia, viu, Schneider? Fé pública. Você pegou o vagabundo roubando assado, constava isso nos altos e o cara era condenado. Você pegava o cara com maconha. Naquela época, nem cocaína tinha muito, não é, Castro? Mais maconha do que cocaína. O maconha, bola. Hoje em dia, eu não sei se vocês viram uma ocorrência outro dia, que inclusive o The Hit até fez vídeo puto com isso. Quatro vagabundos roubaram casal de idosos, mantiveram os caras de refém. Aí a PMI foi prender dos vagabundos com o homem sacando o dinheiro, acabou prendendo os quatro vagabundos. Flagrante, levou no distrito, foram autuado em flagrante. Os O corrença linda. Linda. No outro dia, na audiência de custódia, a vagabunda chegou e falou que tinha apanhado de dos policiais.

00:20:08

O meu, o juiz não liberou os vagabundos, cara. Só que não foi liberado porque estava condenado. Os outros três foram colocados na rua, Castro. Os caras, sequestrador, armado, com casal de idosos. Então hoje, infelizmente, nós estamos numa situação difícil. E o pior, o nosso pessoal não acorda. O nosso pessoal fala mal do sargento, fala mal do soldado, fala mal do tenente, fala mal do secretário, fala mal de todo mundo. E depois não sabe porque ninguém valoriza a gente. A gente não se valoriza. Exatamente.

00:20:36

A valorização tinha que começar interna. Lógico. A gente aqui não deixar ninguém... Eu sempre disse que o coronel, eu sempre falei que a PM não tem o ouvidor. Aqui na PM tinha que ter o falador. Sabe como é que é o falador? É assim, falou mal da PM, nós vamos investigar. Se você tiver certo, a PM vai cumprir. Vai tomar as devidas. Só que se você tiver errado, a PM vai acima de você.

00:21:02

Exatamente. Fica que ser assim, chefe. Eu sempre falo para as pessoas que me procuram, não só policiais militares, guardas municipais, enfim, qualquer pessoa. Você está numa ocorrência, se eu fui acusado de alguma coisa, meu, mete uma bronca em cima do cara que te acusou. Entra com ação. Danos Morais, eu ganho uma grana até do da Tena, que esse negócio de danos Morais. Anos atrás...

00:21:23

Eita, opa!

00:21:24

Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa!

00:21:27

Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Opa! Eu tenho memória curta, eu não lembro de nada que você falou. L. P, editor, prepara aí. Como é que é? Que eu estava no raio com o Datena. O Felice veio aqui e falou que o Datena fudeu ele também.

00:21:39

Ganhei 65 pau do Datena. Isso há uns 10, 15 anos. Por quê? Você sabe que policial militar... Hoje, nós temos a Degen, a Delegada, hoje o policial não precisa nem fazer bico.

00:21:54

Vamos dizer assim, tem o bico autorizado.

00:21:57

E os caras reclamam, mas tudo bem. Mas nós somos do tempo, eu sou do tempo que...

00:22:01

Depois, ele vai falar disso daí, dos caras que reclamam de tudo.

00:22:03

Eu sou do tempo que o Polícia fazia Bico Fardado. Porra, era perigo da porra. Eu lembro dos caras puxando o bico, Schneider. Eu era tenente novinho. Meu pai era guarda civil da PEN. Meu pai era guarda, se não guarda civil, a tua guarda é civil antiga, que unificou com a força e criou a Polícia Militar. E ele fazia Bico Fardado no programa do Chacrinha. Porra, e o Polícia sempre ganhou mal, infelizmente. Ele fazia o Bico Fardado no programa do Chacrinha à noite para comprar frango para levar para casa. Então a vida do Polícia sempre foi difícil. E quando eu cheguei na rua recém saído do Barro Branco, ainda tinha monte de Polícia que fazia Bico em posto de gasolina. Você passava, estava o cara fardado lá, ele via a viatura, saia correndo achendo o cara a PDO. Não é PDO, não, sou eu, quando eu ficiava do batalhão: Oxa, tu achei que era a PDO, tal. E a gente até fazia a questão de passar... Eu sou o Tenente, que era Pedro 90, que tinha monte de filha da mãe, que queria ainda ferrar os Polícia. Então, a gente fazia a questão de passar no bico do Polícia para dar uma força para ele, que o cara estava sozinho, cara.

00:23:00

Quando o polícia não morreu, eu lembro de policial chamado, se eu não me engano, era Chávez. Chávez, não era Chávez. Era Chávez. Não era Chávez. Nossa, me fugiu o nome dele agora, caramba. Ele era da área do 18. Ele morreu no posto morreu lá no posto de gasolina na esquina da minha casa, fazendo bico, cabo, veloso, veloso na área do 18. Morreu lá no posto de gasolina. Olha que situação difícil, polícia, eu morrei numa situação- Vardada, não é? Mas enfim, e eu sempre fiz bico na Polícia Militar. Eu quando era tenente, eu decidi, eu passei eu estava numa situação muito difícil e eu decidi que eu queria sustentar minha família e dar uma vida adequada para minha família e desistir de ser coronel. Eu sabia que eu ia chegar na coronel, na PMI, por quê? Porque a gente tinha muita ocorrência de troca de tiro com vagabundo, porque eu sempre fui cara que tratei muito bem minha tropa, pode falar monte de besteira, monte de idiota falando merda de mim aí, mas quem trabalhou comigo, sabe como é o meu proceder.

00:23:52

Irmão, pode falar, eu como podcast já trouxe, mano, eu trouxe polícia aqui, mano, dei de soldado, dei de cabo, caralho, eu acho que até hoje, eu não peguei eu não peguei nos bastidores aqui que falou assim: Não, o telhado é cruzal. O telário é cruzal.

00:24:08

O meu irmão, os bastidores aqui, o cara até vai lá e fala: O meu cara desce a linha.

00:24:12

Você traz polícia, que você não traz os cu de burro. O cu de burro, que foi o nome.

00:24:16

Mas aí, nós não sabemos quem é que é.

00:24:18

Quem vem aqui é polícia.

00:24:19

O cara chega e fala: Mano, o telhado uma vez mais de dois.

00:24:24

O cara é da hora, cara. Você é louco, está quente, caralho, o telhado. Agora, você pega os caras falando de outros caras, entendeu? Que a gente não é difícil. Você fica falando, ele nunca vai falar aqui, bastidor, mas... Você pega os caras, nossa, os caras debulham, monte de gente.

00:24:37

Eu sempre fui malquisto na polícia, por quê? Porque, negócio de ocorrência de roubar vagabundo, tratar bem a tropa, O cara é pai de trope, é paisão de trope, você já ouvia isso, não é, cara? Fulano é paisão, é absurdo isso aí, a gente trata bem todo dia.

00:24:49

Um ou outro vai ter, não é, mano? Você tem problema, caralho.

00:24:53

Você como cabo, como sargento, tem problema com soldado, quem não tem? Isso faz parte, o tenente conselho, faz parte da vida nossa. Isso é normal no mundo, até na família você tem problema.

00:25:03

A vez mais que na Polícia.

00:25:05

Porra, bem mais. Outra coisa que eu tive, que eu tinha outro problema, era Bico. Eu resolvi cuidar da minha família. Eu sabia que só da Polícia eu ia conseguir sustentar minha família e fazer o que eu queria para a família. E eu fiz Bico, Snider, a vida toda. E nos anos 90, em 91 especificamente, 28 de agosto de 90, lembra a data? Como se fosse hoje, 29 de agosto. Quer café, irmão? Não, obrigada. Toma golinho, se der, irmão, só bico. Que é? Só Bico. Só Joga-se no telhado.

00:25:30

Boca de pito, só. Joga esse em telhado, lá.

00:25:32

Só golinho mesmo. Eu comecei a trabalhar com o Google Liberato. Eu fiz segurança do Google 15 anos. Porra, puta cara, bicho. O cara salvou a minha vida de mais uma porrada de polícia, porque eu levei monte de polícia. Tinha quase uma companhia trabalhando com ele. A gente fazia show, viajava o Brasil todo e graças a Deus, toda aquela rapaceada que trabalhava com a gente, compraram o carro, compraram casa, todo mundo, eu acho que não fica milionário, mas todo mundo tinha uma vida boa, estabilizada.

00:25:58

Não precisava mais fazer bico, fazer bico com ele.

00:26:00

A gente ficava com ele. E era Bico até bacana, porque você está no show bills, era legal para caramba. O Gugu infelizmente já faleceu, mas deixou muita gente, muitos amigos ele deixou, gostava muito do cara. E numa dessas aí, eu não sei se vocês lembram, eu vou até falar a data, faz tempo para caramba, foi em 2003, dia 7 de setembro de 2003. Nós estamos em 24, faz 21 anos já. Teve uma matéria que foi feita no programa do Gugu no domingo, que passou uns caras ameaçando o padre Marcelo Ross, você lembra disso aí? Os caras se dizendo do PCC, se a gente estrombar com o Marcelo Rossi da Atena, vai ter tiro, tal, conclusão, aqueles caras eram os cu de burro.

00:26:39

Eram os caras que estavam com uma tocadinha, não é?

00:26:41

Exatamente, eram os cu de burro que nem polícia, nem bandido era. Não era nada, era nos cu de burro que o pessoal pegou lá o idiota do editor do programa, pegou e levou para gravar. Eu vou citar o nome do cara porque ele é vivo ainda e, enfim, não conversem mais com ele porque é puta de idiota.

00:26:59

Ah, no office, você vai falar para a lua.

00:27:00

Depois eu vou falar. Tenho certeza que o Castro conhece.

00:27:04

Então nos bastidores a gente vai saber disso daí.

00:27:06

Mas conclusão- Muta os microfones. Muta aí rapidão, muta aí. A galera fica puta.

00:27:12

O que é que eu quero Que é a Rota, não vê que vocês papo furaram?

00:27:26

Eu não acredito que é esse cara, irmão.

00:27:28

Eu não acredito. Mas enfim, nesse dia, quando teve esses caras se dizendo do PCC, foi puta de uma bolha. Eu lembro que eu nunca esqueço, eu peguei o Gugu no palco, estava levando ele para o gabinete, e ele falou: Eita, leada, legal, porque tinha aquela guerra de audiência, a SBT e a Globo. Eu falei: Gugu, que porra é essa, mano? Que loucura é essa que você fez? Ou é porque eu falei: Meu, puta merda que você fez, você vai dar barulho desgraçado, vai te ferrar. Não, isso é para... No outro dia, lenha, pau, pau...

00:27:57

Porque os caras sabiam que não era lá não.

00:27:59

Não, os caras ficaram putos. Como é que o Gugu dá voz para os caras, teoricamente, do PCC? O Datena começou a arrebentar, aquele cara, Marcelo Resende. Não, o Marcelo Resende. O Conte deu uma vacilada, ele foi no programa e falou: Isso aí, isso não é bandido, porra nenhuma, isso é coisa de polícia, isso é coisa de polícia. Gugu, polícia, quem é o polícia?

00:28:21

Segurança.

00:28:21

Quem é o polícia que trabalha com Gugu? É o Major Telhada. Isso foi no domingo, na quarta-feira, o Marcelo Resende já vai na televisão: Aqui tem tal de Major que faz a segurança do Gugu, que é cheio de homicídio, já começou a meter além de mim, o Datena começou a meter além de mim, enfim, rapaz do céu, eu fiquei uma semana sendo citado na televisão como pertencente ao PCC, o cara tem 30 levantado, falando do TJ, ainda bem que só te acharam uma parte. O cara tem 36 homicídios, como é que o Gugu anda com bandido, como é que o Gugu anda com bandido E às vezes, a minha filha, o meu filho era pequeno, na escola, começaram a apontar- Sendo utilizado. Seu pai, seu pai do crime organizado, olha que merda, eu fiquei quieto, não falei nada, falei com o Google e falei: Não, meu, se fecha, a gente vem. Fui só coletando provas, enfim. Depois foi provado que não tinha nada a ver comigo, nem com o Gugu, os idiotas foram indiciados, foram condenados, os idiotas que fizeram isso. Eu peguei, juntei tudo que eu falo, é por isso que eu estou contando isso para vocês, que eu falo para a turma: Você está sendo criticado por uma ocorrência, o nego está arrebentando o pau em você, coleta a prova, coleta a prova e guarda.

00:29:31

Aí lá na frente, eu entrei com uma ação de danos morais contra o Datena e contra o Marcelo Rezende. Do Marcelo Rezende, eu ganhei 135 pilas em cima da rede TV, tanto que a rede TV até hoje não deixa eu participar de nada lá. O cara não grata. Não, os cara faz cagada e quer que você... E na época da Datena, ele foi obrigado a pagar R$ 65 mil para mim. Foi pouco, que eu tinha pedido milhão. Porque naquela época, tinha saído o negócio da cueca do cara da Globo, que tinha feito papel, o cara ganhou milhão por causa de uma cueca. Eu que tive minha honra ofendida, ganhei R$ 65. Quer dizer, a cueca vale mais do que a honra da gente.

00:30:05

Porra, vale mais.

00:30:05

Eu vou começar a processar os cara ficar falando o merda da minha gente aí.

00:30:08

Sim, mas tem que fazer. Conclusão. Depois disso, os cara pararam. Eu já dei ganho para vir falar merda de mim, vir meter o pau em mim. O cara, pensa bem, processei a Uol tempo atrás, ganhou uma grana em cima da Uol, entendeu meu? Por que? Opa. Opa, não.

00:30:23

O Uol desce além de nós falando monte de merda.

00:30:25

O cara acusou a gente, vai ter que provar. Não prova, vai se foder. Tem que Tem que pagar, tem que pagar. E eu falo isso para todo mundo, para todo mundo que nos acompanha. Vocês são policiais militares, são segurança particulares, são guardas metropolitanas, são policiais civis, são o P. F, seja o que vocês, P. I. F, seja o que vocês forem. O cara acusou vocês, não provou, porque normalmente eles não têm prova, falam só para fazer barulho, senta a linha no cara, vai para cima, danos morais, danos morais, pega o papel lá da sua mulher, teve que passar no psicólogo, seus filhos, e arrebenta os cara e pede danos morais, pede uma grande indenização, pode ter certeza que você vai ganhar.

00:31:03

Ganha mesmo, porque a justiça hoje entende que isso daí, principalmente a mídia, que a mídia acha que ela é dona da razão, ela pode falar o que ela quer do cara e depois ela se cala e ninguém corre atrás. Você não correr atrás, já era, fica quieto.

00:31:20

O cara pode falar: Eu não gosto do telhado. O telhado é esse. Tudo bem, ninguém é obrigado a gostar de mim, é direito do cara. Eu não posso reclamar também, porque você é cara público, você está... Então os caras estão gostando da gente, infelizmente, O cara é muito cusado, a gente faz parte. É chato para gente, é horrível quando o cara fala umas bestreias de você. Mas tem cara que vem te acusar de crime. O cara fez isso, o cara fez aquilo. Aí ele vai ter que provar. Aí ele vai ter que provar. Se não provar... Se não provar... Chicote estala. E lenha no bicho. Aí, porra... E vai O cara vai pagar, e vai pagar caro. Sinto muito por ele.

00:31:47

Mas você processou o Uol e ganhou quanto em cima da Uol? Só para eu ficar feliz.

00:31:52

A Uol, acho que foi 35 pílulas. Olha, Castrão. Cada uma linha que eles escreveram, eles me acusaram de Eu já era vereador, eu já era deputado estadual. Eles me acusaram no negócio e falei: Meu, isso é mentira, eu não fiz isso. Vai, senta o pau, vamos. Não vai dar nada. Senta o pau. 35 pílulas.

00:32:10

Para mim, se não der nada, vai dar uma dor de cabeça para os caras.

00:32:12

É, você está avisado. A partir de hoje, falou bosta, mandou nosso nome, tem que ter 100% de certeza. Se não tiver- Não vai se foder. Não vai acionar a Camila para dar trabalho.

00:32:23

Até o pessoal, eu ganho uma grana, eu me falo, eu processei o pessoal, eles alegaram que não tinha dinheiro. Olha só, É só ver o que o bolo está gastando na campanha. Exatamente. Aí eles me deram uma impressora. Aí eu tomei uma impressora do pessoal.

00:32:38

Receba. Aê.

00:32:40

Pelo menos- Sempre mentindo os malditos.

00:32:43

Porque, irmão, já falaram que você- Foi impressora, não é, Davi?

00:32:46

Foi. Olha lá, Davi, a voz do Alen está aí.

00:32:50

Quando você vê aqui nas antigas, logo nos primeiros lá, os caras começou a jogar na internet que você tinha me pago R$ 10 mil para vir aqui. Porra, bichinho.

00:32:59

Então vamos dividir essa grana aí. Os caras, o daô, ele ainda pagou 10 mil para ir lá na cidade.

00:33:05

Falei: Caralho, mano, 10 mil.

00:33:07

Eu comecei a cobrar dos caras, mano. Brincadeira, os caras viajam, não é, meu? O negócio é nada a ver, mano. Viaja. Graças a Deus, a gente não precisa disso, a gente tem amizade, tem amigo que preserva a nossa amizade.

00:33:19

Isso é importante, a amizade é que nem estava falando nos bastidores aqui, não tem dinheiro que paga a amizade da gente, a amizade que fica... Até eu falei, o Will, já O coronel já mostrei a foto aqui para o coronel, o coronel viu, do Vilela.

00:33:34

Vilela. O Vilela que trabalhou com os. O Vilela até mostrou a foto dele aqui, tem o telefone dele aqui. Tem o telefone, o coronel mostrou aqui a foto do Vilela. O Vilela foi meu motorista lá no CPAM 2.

00:33:42

E ele está lá em...

00:33:44

Pernambuco.

00:33:45

Pernambuco. Ele está assistindo a gente aí, pode mandar abraço para ele que ele está assistindo a gente.

00:33:49

Está assistindo a gente? Está assistindo a gente. O Vilela, irmão, grande abraço, coronel Telhada. Saúde dos nossos tempos de CPAM 2, a gente patroleando, porque quando eu fui para o CPAM 2, eu era major. E cara, eu não suporto, nunca gostei de ficar dentro de quartel para mim, e major é posto desgraçado, é o pior posto da Polícia Militar, é o posto de Major. Você não é comandante, você não é comandante de companhia, você é subcomandante de batalhinha, ou seja, você não faz nada, não pode nada, você trabalha com a área administrativa que é saco, mas a gente que é patrolero, você quer estar na rua, não é meu? E na época, quando eu estava no CPAM 2, eu consegui acertar com a comandante que era a Coronel Aldineia, e eu fiquei na parte só de rondas, eu fazia eu, todo dia ronda do CPA, fazia ronda operacional do CPA, eu entrava às 14h00 até 14h00 da manhã, 3h00 da manhã. Isso o senhor pediu, não é? É, graças a Deus. Olha o Vilela, que a gente falou dele, aqui. Olha o Vilela, boa, boa. E eu rondava muito, e de vez em quando eu dava umas voadas também, porque a polícia que não voa, não é polícia, não é?

00:34:48

Não é polícia. E eu lembro uma noite que a gente tinha do CPM2 na zona sul, ali em Congonhas, a gente estava em Perus, no Jaraguá, para você ver que está pertinho, porque é oficial de rota, rota é área livre, irmão.

00:35:00

É voadinha rápida.

00:35:01

Oficial de rota. E eu lembro que nós fomos abordar uns vagabundos que deram pinote, mas estava só eu e o Vilé, a gente estava com uma Blazer, aquelas Blazer seis cilindros, tal. E nessa no pinote, a gente ficou mais ou menos distante, o outro, porque não pode abandonar a viatura, tinha e tal, e nessa Vilela correu para trás de barracu, de repente eu vejo o Vilela voltando correndo. Falei: Meu, quando eu olhar atrás, ele tinha baita negócio preto. Fica até com medo, parecia uma assombração, meu irmão. Mas não era, era uma porra de cachorro, meu. O cachorro, e o Vilela é baixinho, o cachorro parecia lobo, ali. O cachorro, você sabe quando cachorro fica em pé nas patas traseiras e com as patas dianteiras querendo morder o Wilhé, o Wilhé segurou no pescoço do cachorro? Meu, porra, meu. O cachorro, quando ele pega no seu pescoço, ele te mata. Já era, já era, porra. Não teve outra situação, ele teve que sacar pistola e tal, tal, no cachorro, cachorro caiu e nós, saímos fora, porque viu, cachorro se pegasse no pescoço dele, tinha matado ele. Então a gente fala tanto de bandia, dessas coisas, polícia não enfrenta só bandia na rua.

00:35:59

Não enfrenta tudo, cara. Tem uma série de perigos, cara. Boa, mano. Cosa que você não cachou que ia enfrentar cachorro? Coitado cachou, ele estava fazendo o papel dele, mas nessa aí não precisa matar nós, uma pena.

00:36:09

O coronel, você me conta aqui que até uma vez, nós fomos... Já contei isso daí, nós fomos no Matagal lá, em e uma mulher procurando cara no meio do mato, ladrão no meio do mato. Tinha uma mulher, tinha police que trabalhava no segundo batalhão com a gente, chamava carneiro, o nome de guerra dele era carneiro. Aí a mulher lá de cima da janela falou assim: Cuidado com o carneiro, cuidado com o carneiro. Nós vamos para o caralho, o cara falou: Caralho, o mulher conhece o carneiro, é conhecido aqui, mano. Daqui a pouco, o Chefeu, veio carneiro, animal mesmo, no meio do mato, mas deu uma cabeçada no carneiro mesmo, que ele rodou no ar, assim, mano, ele caiu. E o carneiro, caído, e o outro carneiro, para cima dele na cabeçada, tivemos que matar o carneiro também. Meu, o carneiro é uma desgraça, mano. E ele na cabeçada, o policial tem que enfrentar.

00:36:54

Não, e matar animal é uma tristeza, porque você sabe que o animal é inocente, ele está se defendendo, o coitado, mas naquela hora é o território dele?

00:37:01

É o território dele.

00:37:02

Você invadiu.

00:37:03

Mas aí, ou você mata o carneiro animal, ou ele vai matar o carneiro polícia.

00:37:10

Entre o outro, vai o animal. Eu acho que eu nunca fiz essa pergunta para você. Você já pegou o ocorrência, todo mundo sabe que você é da congregação e tal, tem sua religião, mas você já pegou uma ocorrência onde foi... Você falou mano, está estranho isso daqui mano, uma parada sobrenatural.

00:37:26

Ah, muitas? É, você ficou com medo... Não, lá na rota...

00:37:31

Pelo amor de Deus, aí não está acontecendo, caralho.

00:37:33

Nós vimos muito caso de cara baleado, vagabundão baleado e o cara não morria, entendeu? Com três, quatro, cinco tiro, negócio de guia cruzada, é arrancar a guia, o cara morria na hora, eu cantei de ver isso aí, bicho. Eu, felizmente, eu vi isso aí. Eu não mexo com essas coisas porque a gente respeita tudo, mas tem polícia que é tudo...

00:37:49

Mas você lembra de alguma ocorrência que teve, para contar para a galera como é que foi?

00:37:52

Eu lembro de uma vez, não foi nem ocorrência de tiroteio, a gente faz muita... Mesmo na rota, no Tático Móvel, no Tático Móvel, na Força Tática, no BAEP, essas tropas mais especializadas, você muitas vezes, não faz só o policiamento, você faz ocorrência de assistência também. Eu lembro uma vez...

00:38:10

Que já aconteceu ocorrência.

00:38:11

Eu lembro uma vez que a gente estava patroliando, velho, e uma mulher pediu para parar a viatura que o filho dela estava tendo troço passando mal. Enfim, nós entramos descendo uma escada. Quando nós chegamos lá embaixo, era centro de umbanda, tal, e o moleque estava lá dentro. E é a gente que eu sou Eu já fui entrando, eu falei: Não, o chefe não pode entrar, tem que fazer lá uns negócios, pedir permissão. Eu falei: Meu, o moleque está... Eu já fui entrando, já peguei o moleque no colo. A hora que eu peguei o moleque, eu vi que o moleque estava tomado por espírito contrário mesmo, negócio horrível. O moleque com os olhos virado, uma força, o moleque veio para cima de mim, rapaz, para eu segurar o moleque... Sabe, coisa louca. Aí naquela hora eu falei: senhor, tem misericórdia, cobre com o teu sangue, me ajuda nesse momento. Você clama a Deus, meu sangue. Aí o moleque não parou, mas ele deu uma fraquejada. Ele só agarrou o moleque, o outro veio, agarrou as pernas dele, levamos para cima na viatura, algemamos o moleque na viatura, porque ele não parava, ele estava se machucando todo.

00:39:09

Colocamos o moleque dentro do guarda preso da viatura de rota, levamos para o pronto-socorro, chegou lá, tomou sossega, o bicho acalmou. Mas o negócio feio, viu? Deus me livre e guarda. Você é louco, imagina se o moleque virou o seu ouvido assim, falando: Eu sei onde você estava ontem. Eu ia falar: Fazendo o bico.

00:39:26

Trabalhando.

00:39:27

Fazendo o bico, meu chapa.

00:39:28

Ontem, se eu estou de serviço hoje, hoje eu estou tomando o bico, mano.

00:39:31

Pede like para a galera.

00:39:32

O Robinson. O Robinson é o... Não, deixa eu falar o superchat do Robinson aqui. O Robinson mandou superchat para o Pais de Deus, Coronel. Amém. Coronel Telhada. O dia que Deus preparar, quero realizar o sonho de te conhecer e te saudar pessoalmente.

00:39:44

O Você da onde?

00:39:45

O nome é de Sorocaba.

00:39:47

Sorocaba. Eu fui em Sorocaba- Ele deve ser da mesma congregação. Não, se ele está me saudando, com certeza é da congregação. A gente na congregação, é só saudação. Então, Robinson, eu congrego... Eu conheço o Rob de Sorocaba, não sei se é ele ou se é o mesmo o Rob.

00:39:59

Não, eu acho que não é, porque ele falou que ele tem sonho de conhecer o senhor.

00:40:01

Eu congrego de vez em quando em Sorocaba, mas precisa saber qual é a comum dele, a comum com a igreja que ele frequenta, a vila que ele frequenta, a igreja. E a gente marca uma hora para congrego.

00:40:11

E o Sorocaba, o senhor vai na Sorocaba? Vou.

00:40:12

O congrego é em São Paulo todo.

00:40:14

Aí, Robinson, já vê quando o coronel vai estar em Sorocaba e vai lá fazer uma visita para ele, já realiza seu sonho.

00:40:21

Isso é prazer.

00:40:23

O Leonardo Fagundes perguntou: O coronel Terreado, o senhor tem medo das ameaças do PCC nos dias de hoje? Pergunta para ele, Danilo.

00:40:30

Lógico que eu tenho. Eu sou ser humano. Nós somos bundão, cara. Você está tomando que nós somos valente, nós somos... Eu falo para todo mundo... Desculpa.

00:40:37

E da trairagem, nem Jesus Cristo se livrou.

00:40:42

Não, eu falo para todo mundo, muitas vezes: Nossa, você é valente. Você trocou tiro, matou o bandido, eu falo: Eu não sou valente, eu sou mais covarde. Se a gente fosse valente, a gente não trocava tiro, tomava tiro no peito e estava tudo certo. Mas a gente atira porque a gente tem medo também, a gente tem que se defender. Lógico, eu tenho filho, eu tenho neto. Então, lógico que eu tenho medo de de ameaças, é lógico a gente se precaver com as ameaças, é lógico, eu vou no armado até hoje, infelizmente, até na igreja eu vou armado. Isso não é motivo de alegria, é motivo de tristeza, porque você quer ficar tranquilo com a sua esposa, com meus netos. Não dá para relaxar. Eu estou tiozão já, 63 anos, eu não tenho mais espaço de saco para isso. E lógico, a gente tem medo, mas é o que a gente fala, se vier, vim com tudo, porque a gente está preparado também. E morrer, se eu puder arrastar uns três, quatro junto, eu vou arrastar. Não quero Você não, cara, eu vou chegar nos meus 80 anos, se Deus assim quiser. Mas que eu tenho medo?

00:41:34

Tenho. Tenho medo, sim. Mas... Anda preparado, não é, Chefe? Faz parte, estamos prontos para o combate.

00:41:38

Estamos prontos para o combate, é isso aí. Pessoal, dá like aí.

00:41:42

Like, mil pessoas já na live, vamos subir essa live para mil e quinhentos.

00:41:46

É, mil e quinhentos, vamos dar like aí, pô.

00:41:48

Irmão, deixa eu te falar.

00:41:48

15 anos com o Gugu.

00:41:51

Teve alguma intervenção de vocês ali, alguma vez?

00:41:55

Teve várias. É?

00:41:56

Olha- Conta para nós.

00:41:58

Não, a gente quando está fazendo serviço de Bico, a gente faz a segurança pessoal. No meu caso, eu aprendi a fazer segurança pessoal trabalhando com o Gugu, porque eu mesmo fui, eu li alguns livros. Na época, não existia a especialização que existe hoje. Na época, nós tínhamos os... Como era o nome daquele grupo, gente? Que Você já falou dos anos 80, Castro, que era fazer só segurança de artista, você lembra como é o nome deles? Fonseca. Fonseca, Fonseca. Fonseca As Gang. Você, com certeza, não tinha nascido ainda. Que ano? Isso foi em 85, 86.

00:42:29

Meu irmão, nasceu em 85, eu sou em 89.

00:42:32

Eu comecei a trabalhar com o Gugu em 91. Então, nos anos 80, tinha esse Fonseca As Gang, que era muito famoso, ele só fazia segurança do Roberto Carlos, vinha artista estrangeiro, eles faziam tal. E quando eu comecei a trabalhar com o Gugu, eu comecei a eu mesmo a inventar o que tinha que fazer de segurança, o que eu achava certo. Não, mas a gente tinha pouquinho de experiência, o que eu achava certo. E foi muito legal, cara. O negócio ficou assim de uma tal maneira que a gente desenvolveu uma relação de confiança com ele e com a família dele, que tanto que durou 15 anos, eu sou amigo da família até hoje. E houve casos, por exemplo, que na época a gente não divulgou, até pela imagem dele, a gente não divulgou para não ficar... É muito explorante. Por exemplo, tentativa de sequestro. Uma vez, cara que tinha trabalhado com ele, ficou desgostudo por algum motivo que eu não sei qual, entendeu? Porque os caras quando comecem a trabalhar com cara que tem dinheiro, eles acham que o cara é obrigado a sustentar o cara, acabou o serviço, acabou. O cara começou a ameaçar ele de sequestro, ameaçar a família dele, a mãe dele.

00:43:28

Um dia, nós fomos atrás do cara. E eu nunca esqueço que quando esse cara chegou, eu mandei o Budu e o Géraldão, os dois já morreram. O Budu morreu já e o Géraldão morreu também. Esse Budu trabalhou no segundo batalhão? Budu, o Hermes Vieira. Eu trabalhei com ele. Morreu, faz 2017, trabalhou comigo. Budu era, nossa, não valia nada. Fegurassa, fegurassa. Baita de irmão, viu? Sinto saudade demais do Budu. Budu aposentou como terceiro sargento. E aí nós levantamos o endereço do cara e chegamos na casa do cara, batemos, tudo bem, a esposa fulana está aí, eu nem lembro o nome do cara, fulana está aí, não, eu não está, está trabalhando. Poxa, a gente trabalha com ele, precisamos passar dinheiro para ele. Não, não, não, entra. A mulher na inocência aí, se fosse vagabundo, tudo. Entra, senta, você é amigo dele. E nós três ficamos sentados lá no sofá esperando o cara, mano. A hora que o cara entrar em casa dele de cara com nós três, nós levantamos: E aí, irmão, senta aí, que porra é esse? Você está ameaçando nós tudo armado, polícia, não, pelo amor de Deus, ele começa a chorar, a mulher voltou: O que foi?

00:44:27

Eu falei: Não, não, é que ele está emocionado, fazia tempo. Emocional, está emocional. Fazia O que é a época que a gente não se via, tal inocência da família. Por isso que a gente fala, não abre a porta para quem você não conhece. Para nós, foi bom porque era nosso dia, mas se fosse vagabundo, que ia acontecer aquela família. Enfim, aquele cara depois mijou que nem uma vaca, pediu pelo amor de Deus, nunca mais ligou, acabou. É uma coisa que se a gente não tivesse agido, poderia ter ocorrido. Numa outra feita, a gente vindo numa gravação no Sabadão, no sertanejo, na marginal, os caras perseguiram o carro do Gugu, só que a gente estava com o carro atrás de escolto e os caras não viram a gente, porque o carro do Gugu era uma Ibiza, lembra daquele carro Ibiza? Não é Ibiza. Ford, você não lembra, uma camionete, furgão que era todo de fibra, era carro moderno na época. E o carro e o Gugu andava com esse carro, então todo mundo sabia, uma Ibiza vinha. E os caras viram Ibiza, colaram na traseira, nós colamos atrás dos caras e ficamos olhando, dois caras, mas não deu outro, farolzão, e mete os canos para fora, encosta, encosta, encosta, pinote, pinote para a fórmula.

00:45:20

Pegamos o cara em frente, é o play center, lembra do play center? Você lembra, né? É... Pegamos o cara, prendemos o cara em frente, é o play center, os cara com o par dentro do carro, corda, capuço.

00:45:31

Caraca, mano, o cara ia sequestrar mesmo.

00:45:34

Canadura, distrito, os cara autuado em flagrante. Então, fora aquelas ocorrências que você ia fazer show e negovinha para cima, cara que ficava com filme da namorada, porque a namorada está dando bola Isso que dificilmente, segurança de artista, cara que cria negócio de grande, enfim, foram muitos fatores, muitas ocorrências, com a própria família do Gungu, sofrendo filho, sofrendo tentativa de ameaça, promessa de vingança, umas coisas idiota, louca, que a pessoa pública, às vezes, passa por isso. Então e nós agimos várias vezes e graças a Deus, todas as vezes, Deus teve connosco que nós tivemos sucesso nas missões. O caralho, top.

00:46:07

Vai também da experiência que tem da polícia também.

00:46:12

Você como policial, você se depara com situações que dificilmente, uma segurança de artista, uma segurança de autô, mesmo uma segurança de autoridade se depara, é mundo diferente, não é, cara? É mundo diferente. Você quando está fazendo a segurança de uma personalidade, seja artista, seja político, a sua visão é outra que a nossa policial fazemos. A nossa visão policial é diferente. Mas a nossa experiência policial nos dá cabedal, gostou da palavra? Nos dá cabedal que faz com que a gente haja tranquilamente numa situação dessa. Então a gente tem tirocínio, eu vou dizer assim, tirocínio. Muito bom. Outro eu estava no evento com o governador e com o Ricardo Nunes. Nós fomos no evento aqui na Casa Verde. E teve uma hora que, você não estava, Davi, com a gente ontem. Teve uma hora que eles foram dando entrevista e eu, meu filho, acabamos ficando atrás. A gente não tem aquela mania de segurança, negócio de... O seguro, eu estou livre. Tinha uns 10 segurances em volta. E o idiota, que negócio de... Não sei mais segurança, porra. Acabou esse negócio.

00:47:08

Mas numa dessas, se você estivesse lá no dia do Bolsonaro, o Lá, você poderia ter evitado a facada.

00:47:13

O Belgrado falou assim, o O Bebrado é dos nossos mediadores, o Coronel, ontem, em São José dos Campos, encontrou antigo corneteiro da Cavalaria do Mercado Municipal da cidade. É verdade? Tope demais. O Bebrado estava lá, pô.

00:47:24

O cara tocou até uns toques lá de sentido, tudo. Onde nós tivemos em São José dos Campos, nós fomos apoiar o segundo turno lá, nós estamos apoiando o Anderson, que é o que é o prefeito atual. Depois, nós estivemos em Taubaté. Taubaté, não é, Davi? Taubaté, que fomos lá abraçar o Sérgio Vítor, que é o nosso candidato. Enfim, e a noite fizemos evento com o Ricardo Nunes, a gente não para, é rodando direto.

00:47:51

Top. Vamos... O Bruno, assessor do conte.

00:47:56

O Brunão. Vou mandar abraço para você. Obrigado, Brunão. Obrigado. O grande abraço. O Brunão, o Bruninho, a gente conhece o Bruno há tanto tempo, nada a ver. Bruno é gente boa, guerreira.

00:48:04

Nascido aqui no bairro Pirituba, onde inclusive ele foi atacado por meliante ao sair de casa. Deus o protegiu. Grande abraço a todos vocês.

00:48:10

Acho que o Bruno teve até em casa no dia.

00:48:12

No dia do acontecimento, nunca vi tanta viatura de rota no bairro.

00:48:16

Esse daí foi atentado contra o senhor, não foi?

00:48:19

Osado, rapaz, como as pessoas são más, esse dia do atentado que eu não morri porque Deus não quis, eu fico tranquilamente, falo isso de boca cheia, ainda eu vi monte de merda, viu, Castro? Fui eu que montei negócio para me mostrar. Você acha que o Terreada vai se atacar? Isso é mentira dele. Ele que montou para se mostrar. Meu, cabecinha do pessoal é difícil, não é? É difícil. E eu falo, se eu tivesse morrido de Castro, ou morreu porque estava envolvido com crime, ou estava comendo alguém.

00:48:47

É sempre assim. Alguma coisa, esse cara está fazendo. É sempre assim.

00:48:49

Então naquele dia, na realidade- É que não é o cara que morre de AIDS.

00:48:52

Ele nunca morre porque está comendo ninguém, é porque deu o charme. É verdade.

00:48:56

O pior que é verdade. O pessoal já pensou: Aquele dia eu não morri, irmão. Aquele dia eu estava desarmado, cara. Porque eu estava manobrando o carro na porta de casa. Eu ia sair de moto. A minha mulher deixou o carro atravessado, eu estava manobrando. E quando eu entrei de ré, o cara veio, sentou o prerro em mim. O cara olhou para mim assim, cara, sabe quando você olha para o cara e vai fazer uma pergunta? Se o cara tivesse me chamado, eu tinha descido do carro e até ele. Ele ia me dar tiro no peito. Que graças a Deus, ladrão é bicho cusão, ladrão. Covarde. Covarde. Ele não teve coragem de me chamar. E eu fiquei olhando, de repente o cara colocou a pistola e começou a tirar, eu baixei dentro do carro, só que eu estava desarmado, eu tinha deixado a arma em cima do barzinho da sala. Eu só ia manobrar o carro, nunca ia pensar que eu ia ser atacado em sábado, 11h00 da manhã, na porta da minha casa. E quando eu abachei o carro, eu nunca esqueço, eu fiquei deitado esperando onde ia bater o primeiro tiro. Qual o primeiro tiro ia atravessar, onde ia doer primeiro, sabe?

00:49:48

Olha, meu, que sensação... Naquele momento, eu falei: senhor, tem misericórdia, entreguei minha vida na mão de Deus. A única coisa que eu estava a pé da vida é que eu ia morrer sem matar o cara. Eu falei: Vou morrer sem dar tiro nesse cara. Mas não tinha gente. E fiquei esperando o cara aparecer na janela. Falei: Ele vai descer. Só que ele não teve colhão de descer do carro e na janela me conferi. Porque a hora que eu abachei, o que ele falou? O cara está armado.

00:50:10

O cara é no melhor momento para...

00:50:12

Eu acho que até Até isso foi permissão de Deus para mostrar que a gente não é porcaria nenhuma. Que se eu troco o tiro, mato o cara, o telhado é fudidão, foi lá, matou o cara, olha... Não, cara, aquele dia eu estava...

00:50:26

Na moral, você não matou o cara porque o senhor não estava com a arma ali, porque senão...

00:50:29

Não, mas aquele dia não tinha nada.

00:50:32

Mas aí é aquele negócio, o senhor está armado e o senhor vai, o senhor também ia levantar a silueta e ia...

00:50:38

Não sabia o que aconteceu. É, é exatamente. Podia matar e poderia morrer. Mas naquele dia eu não morri porque Deus não quis, Deus não permitiu.

00:50:44

Acho que é O pior... Eu não sei o melhor, é que você estava desarmado. Porque se você estivesse armado, acho que poderia até... Não sei. Você tomar tiro.

00:50:49

Mas o pior não é isso, rapaz. Sabe que é pior? Você lembra do filme Ghost? Você era menino, mas você deve lembrar. Não, eu assisti. Que quando ele morre, ele volta, ele vê o corpo dele no chão, ele olha assim e fala: Cara, é essa sensação, cara. Quando eu desci do carro, eu corri até a porta, olha que o carro do bandido arrancou, eu fiquei olhando, aí eu voltei para mim e falei: Meu, será que eu não tomei nenhum tiro? Aí eu fiquei com medo de ir lá no carro, olhar dentro do carro, bicho. Aí eu fui chegando devagar, Você.

00:51:15

Você veio para ver se eu vou lá...

00:51:16

Está lá caindo, Léo. Está lá caindo. Olha lá, caralho.

00:51:20

Isso ainda é uma dura ainda.

00:51:22

Sou cusão do cara, porque eu sou arrasador, caralho. Vocês veio porque vocês não estavam lá, cara. Nossa, meu Deus, ele é louco. Cáscero, a hora que eu cheguei no carro e olhei assim, eu fiquei com medo de ver meu corpo lá dentro. Aí eu olhei de novo, eu voltei umas três vezes, toda hora que eu passava, eu olhava. Aí meu filho desceu correndo, ele estava dormindo, ele era segundo tenente, trabalhava na RO do quarto, no Força Comando Patrôlia, Força Comando, como que chama? Nem sei. Comando Força Patrôlia, CFP. Ele trabalhava no Comando Força à Noite, ele desceu correndo com a pistola, pai, pai, pai. Falei: Não, não, eu estou legal, estou legal. Ele achou que eu tinha tirado no ladrão. Depois que ele foi entender que eu não tinha dado tiro 21, mas você vê como que é, os tiros bateram tudo, o carro não era blindado, os carros bateram de frente no bloco do motor, ficou tudo ali, o carro deu perda total por causa do motor, frente, farol, pneu, foi tudo para o saco.

00:52:13

Mas no total, quantos tiros foi ali? Onze tiros. Onze tiros, caraca.

00:52:18

E o pior que eu soube depois, porque o serviço de informações levantou, eles estavam esperando os vagabundos levar os fuzis. Só que quando ele viu saindo manobrando o carro, ele falou: Não, vamos pegar o cara agora. Vai sair? Vai sair? E eles vieram só de pistola. Se tivessem fuzil, já era.

00:52:34

Que aconteceu com o prefeito lá, não é?

00:52:37

Que aconteceu com...

00:52:38

O prefeito tomou quantos tiros?

00:52:39

Com o Abrígio. Com o carro blindado. Fomos quatro, cinco tiros, e tiros, sentou aqui nele. Ficou o ombro dele. Não, tomou dois tiros. Mas a blindagem, ela não segura todo tipo de arma.

00:52:47

Mas tem blindagem que segura.

00:52:49

Mas tem que ser muito pesada aqui no Brasil, dificilmente.

00:52:51

Os caras falam que aqui no Brasil é proibido blindagem para o fuzil.

00:52:55

Não pode mais.

00:52:57

Como se o vagabundo não usasse fuzil. Eu O cara já pesquisa, fala: Irmão, vai lá, caralho blindado, pega o fuzil e vai. O Abrilhho foi deputado comigo, deputado estadual. Hoje eu vi vídeo dele, não sei se você viu, vídeo dele no hospital, ele até chorando, até tem motiva. Eu que ia falar para vocês, o pior dessa ocorrência, quem passa pelo que eu passei, pelo que o Abrilhho passou, não é ocorrência, isso é depois, cara. O stress, stress pós-traumático, ninguém sabe que eu vou isso até passar por isso. Cara, toda vez que eu chegava perto da minha, eu ia sair da minha casa, eu tinha que abrir o portão, começava a me dar da minha cara é foda. Dá cagaço, medo. Me dava medo. A gente é policial experiente, você imagina o cidadão comum que nunca passou por isso. Eu lembro que naqueles dias eu estava chegando aniversário de criança, olha só, foi por Deus, cara, eu estava chegando, eu parei, deixei minha mulher e as crianças. Aí eu desci do carro, estava com a pistola na cinta, fechei meu carro e fui andando. Quando eu fui andando pela calçada para entrar na festa, vinha carro para do meu lado com dois cara, meu irmão.

00:53:53

Na hora, eu já saquei a pistola e fiquei aqui só esperando o cara puxar dele. Eu fiquei, os caras nem me viram, não tinha nada a ver. Olha se eu atiro nos cara, mano. Nossa. Não, mas aí você fica traumado. Demorou quase dois, três meses para eu voltar à calma, cara. Então, meu, eu imagino que o aprígio está passando agora, ainda mais sendo civil, nunca passou por isso. A situação traumática que ele está fazendo, eu vou mandar aproveitar se tiver alguém de tabuão assistindo aí. Estamos orando pelo aprígio, se Deus quiser, logo ele vai estar bem.

00:54:26

É isso aí, mano.

00:54:27

O negócio, Adão, às vezes a gente não aqui, mas a gente vê uns podcasts, o cara fala: Ah, que eu troquei tiro, olhei no olho do lado. Não existe isso. Existe isso, Chefe.

00:54:38

Não existe. Eu tenho lustro. Você atira no cara para você se defender.

00:54:42

Eu nunca tirei em ninguém, mas Eu posso imaginar a adrenalina que é quando você dá tiro em alguém, mano.

00:54:50

Eu tenho o costume de não falar mal de ninguém, entendeu? Às vezes, sou até criticado por isso, mas não é do meu feitinho. Mas sem citar nome, às vezes eu vejo uns caras falando uns negócios aí que falam: Meu, não é possível, esse cara nunca matou ninguém, esse cara nunca teve no tiro até, porque matar cara não é legal. Mesmo que seja... Pode ser o pior na hora, você está eufórico, o cara atirou você, você atirou no cara ou numa vítima, então naquela hora, a adrenalina mil, dois mil por hora, tudo bem. Na hora, a gente fica dando risada, mas depois você para falar: Meu, matei cara, fora aqueles caras que vão na aviatora chorando: Não, minha família, foda-se, porque ele escolheu o caminho, mas depois você começa a lembrar do cara morrendo, pedindo pelo amor de Deus, chorando, que vai deixar a mulher, filho, é complicado. E a gente que é homem, que é pai de filho, que é avô, a gente fala: Meu, é difícil. Então tem cada: Olha, ele na cara, deu tiro na boca do cara e voou sangue longe. Para, para, para. Não, é pior que tem, mano. Não, para.

00:55:43

E a gente ficou olhando...

00:55:46

Cara, sem contar que os caras falaram: E aí, o que vocês se sentiram? É, eu vou tomar uma lá de boa para o caramba, você acabou de trocar tiro, você jogou pandeiro, você arrebenta no pandeiro, velho.

00:55:59

O O cara fica assim, cara. E o coraçãozão, velho. Que a gente na rota chamava de leão de pátio, aqueles caras que dê no pátio são os leãozão. Quando chega na viatura, na hora de arrebentar mesmo, o senhor olha do lado, não tem ninguém. Queima as costas. Eu tinha sargento assim. O escapamento da viatura. Eu tinha sargento que era bilão, corredor, atleta, fortão, barriguinha, sabe? Tanquinho. Tanquinho, tal. Aí no dia que nós cruzamos com o bicho, eu era segundo tenente ainda. E àquela época, a gente levava sargento na viatura, era a ordem do comando da PM. Meu, eu olhei para o lado, o Cabo Claudio do meu lado, o outro do bozão do outro lado, cadê o cara? Não achei, mano. Não achei. Não achei. A gente tem o porta-luvas. Não sei. Tem muito disso. O cara que depois vem contar: É que nós chegamos, me arrebentamos, tal. Aí você fica olhando assim e fala: Ah, tá.

00:56:44

Ah, tá. Está bom. Eu te conheço.

00:56:47

Conheço sua história, negão. Vem contar a História para o tio ou não. Por isso que eu vejo muitas vezes o cara falando... Até os cara que fala de mim, eu fico olhando uns bonecos falando besteira da gente, eu falo: Meu, quem se derruela na fila do pão, brother? O cara O cara não tem ladrão de frente, o cara nem cana, nem flagrante o cara deu, meu irmão. Os caras que foram não aguentado ser soldado na polícia, pediram baixa, não tiveram as manhas de ser polícia, vem querer falar de mim, de você, brother. Ou de outros colegas nossos, que é isso? E o pior, tem monte de cara que dá ouvido para esses idiotas. Dá ouvido para esses caras.

00:57:17

Mas sabe quem dá ouvido para esses caras? É os caras que não gostam da polícia. Eles quer o quê? Eles quer alguém que faale mal da polícia para estar junto. Porque eles sozinhos ali, os caras não conseguem nada. Eles pegam alguém que fala mal da polícia e vai lá. Fala vamos nesse cara aqui, mano, que ele está metendo o pau nos caras, vamos apoiar ele. O cara é bravo, o cara é macho.

00:57:37

Falou do coronel, falou do sargento.

00:57:40

Não, acha que isso daí- As comédias. Eu tenho por mim... Às vezes Tem cara que fala que eu sou puxar saco do oficial. Tem cara que fala: O cara, você é puxar saco do oficial. Mas é assim, eu sempre fui, sempre tive em mim, de manter bom relacionamento em qualquer lugar.

00:57:55

O Nantes veio aqui, não veio? Veio. O Nantes foi eleito com o mais de 100, quarto mais votado de São mais de 112 mil. Eu fiz a campanha do Nantes, eu sou o puxar saco do Nantes? Porra, nós somos amigos, a gente se respeita, caralho. Exatamente. Do soldado ao coronal, nós que somos patroleiro, nós que somos patroleiro, a gente se respeita, meu irmão. Principalmente quando o cara é guerreiro, a gente se respeita. Então não tem esse negócio de oficial em praça, essa putaria.

00:58:15

Tem tempo da mole em todo lugar, né, mano? Todo lugar, de coronel a soldado.

00:58:17

De coronel a soldado, no hospital, em qualquer lugar.

00:58:21

Ah, mas o coronel fudeu minha vida. Então é o cara, mano, o problema está no cara, caralho.

00:58:27

Eu não tinha tempo do cara me prejudicar, O cara me pegou e assumiu a minha viatura, ia para a rua trabalhar. Eu também não. E uma coisa você pode ter certeza, o cara que trabalha, eu não conheço cara que trabalha que é perseguido na PM.

00:58:39

Ou que fica perdendo tempo com besteira. Não fica perdendo. Ou o cara está na viatura ou está fazendo o bico.

00:58:43

Ou com a família. Então, para mim, esses caras que ficam só batendo, batendo, batendo, é cara frustrado.

00:58:47

Não, mas aí também é questão de sorte, mano. É que nem uma empresa. Você trabalha numa empresa, o gerente, o gerente, o dono da empresa é da hora. O cara te entende. Mas aí você mudou de plano, você foi para uma outra, você chega lá, você pegou a gerente para uma outra.

00:59:03

Você foi sargenta nativa? Nativa. Foi sargenta? Está bem. Você foi cabo, soldado, sargento. Quantos tenente babaca você pegou? Um monte. Sargento babaca, monte. Eu peguei como tenente monte de capitão que queria me enferrar. Puta babaca, o cara era reizinho, parecia no nobre e tal, nunca tinha sentado a bunda na viatura e ferrava a gente porque a gente era patrodeiro. Eu nunca esqueço quando eu cheguei no sétimo batalhão como capitão, como primeiro tenente, saindo da rota, não vou nem falar o nome do coronel porque ele é vivo ainda, ele me recebeu lá sentado assim parecia pachazão na cadeira. Autoridade. E o senhor conhecia o passar. Permissão, coronel, primeiro tenente- Faz o tambe, faz o tambe. Não, não. Cheguei lá para o cara, primeiro tenente telhada se apresentando, pronto para o serviço. Você é dos bandidos da Rota, né? Puta, puta, já sei quem é. Eu olhei na cara dele, puta, que par. Eu olhei na cara dele assim e falei: Coronel, o senhor serviu quando na Rota? Eu nunca servi na Rota. Falei: Quem é o senhor para falar da Rota? Quem é o senhor? Já me fudi a partir daí, já tomei no rabo, já me arrastou, já me pôs interno, já me fudeu, fiquei seis meses me fudendo, eu fui promovido a capitão no sétimo, graças a Deus, em dezembro de 84, eu consegui sair fora, porque meu, o que aquele cara me ferrou, toda sexta, sábado e domingo, eu estou de serviço no Vale do Êngabaú, capitão, primeiro tenente antigo, capitão, toda sexta, sábado e domingo, eu estava escalado no Êngabaú.

01:00:27

Tudo bem, eu compro escala, meu irmão, não tenho fujo para serviço. Para mim é festa, mas o cara pode me ferrar, ele ferrou. E o babaca tem em todo lugar.

01:00:34

E o senhor é oficial, e ele é oficial também.

01:00:36

Os caras não sabem que a gente é oficial, passa cara, acho que oficial passa, cara. Acho que oficial é só flores. Meus caras não sabem que nós passamos, cara. Não sabem que nós passamos. Quantos problemas eu tive com o superior iláctuo e subordinado também, que às vezes você ia ajudar o cara e o cara não merecia ser ajudado. O cara era traíra, puxava o tapete, fez o que ele jurava para você que não tinha feito, quando você ia levantar, o cara fez. O cara nem foi honesto para te falar a verdade, você ajuda o cara. Você cacifava o cara...

01:01:01

O cara vem falar: É, por que é coronel, caralho?

01:01:03

Aí você rodava junto. Eu fiquei preso por causa de subordinado, ia ajudar o subordinado. Porra. Mas era irmão, falei: Vou junto com você. Tinha nada a ver com a ocorrência, fiquei preso com o cara, tudo bem. Então eu era parceiro, esse valia a pena. Agora tinha cara que o cara falava que não tinha feito, tinha. E aí você fica aquela cara de mané.

01:01:20

Graças a Deus, eu nunca tive problema. Nunca tive problema, porque eu sempre trabalhei, não tive tempo de ficar negócio de fofoquinha, de ficar frustrado. Eu que eu tentei na PM para ser praça. O cara que quer ser oficial, vai para o estudo e vai para a academia.

01:01:36

Eu dei sorte de entrar na PM. Meu pai era soldado da Polícia. Quando eu vi, eu estava na academia. Eu seria soldado da PM igual ao meu pai, mas eu, graças a Deus, com 17 anos, eu passei no terceiro exame, prestei três vezes para entrar no Barro Branco. Aí fiz o meu melhor, mas nunca, nunca, isso foi o motivo de eu me sentir melhor, o pior que ninguém, por eu ser oficial, é meu pai praça. Eu lembro que na academia eu tinha 17 anos e tinha aqueles cabos de 48, 49 anos de idade, então mais velho que o meu pai. Meu pai na época tinha... Meu pai foi pai muito novo, ele tinha 44, 45 anos. E eu lembro, nunca esqueço uma vez que eu fui falar com o cabo, eu falei: O cabo, o senhor pode fazer tal coisa para mim? Passou aluno, voltou: Você chamou o Cabo do senhor, eu falei: Chamei. Absurdo, você é aluno oficial, ele é seu subordinado. Eu falei: Ele é meu subordinado, mas educação cabe em qualquer lugar, tem idade para ser meu pai? O cara queria me prender porque eu chamei o Cabo do senhor. Aí o cabo olhou para mim e fez assim: Sim, senhor, sim, senhor, seu aluno.

01:02:33

Aí ele foi embora e eu falei: O cabo, Flobrinho, seu aluno, fica tranquilo, não esquenta a cabeça. Continua assim que o senhor é gente boa. E minha vida é boa, a minha vida toda eu tratei todo mundo com educação. Educação cabe em qualquer lugar. Até com o bandido, viu, meu irmão? O que é cara que dá a capa na cara de bandido algemado, grita com o cara para o dedo do nariz, a hora que o cara está com o cano na mão, o cara não aparece. Pode ver. Polícia que é polícia que é polícia não maltrata o bandido, não fica zoando vagabundo quando ele está fudido.

01:02:58

Depois que estiver algemado, fica zoando o cara, aí não. Agora se o cara partir para cima...

01:03:03

O Davi mandou aqui: Danilo, pergunta para o coronel Terralha se ele está preparado se os malas vira atrás dele de fuzil.

01:03:12

Porra, Davy, a pergunta é uma porra, mano. Você quer me fudei, meu. O que eu me foder, me veja. O Davi aqui, não é?

01:03:18

O Davi ali...

01:03:19

Olha, meu irmão, eu vou te falar, eu ando com o Skol, estando armado. É uma situação difícil, que ninguém quer passar. Eu espero que nunca aconteça isso. Você está de boa, não é, caralho? Mas se dia do dia aconteceu... O dia do dia, cara, não precisa vir, não. Não, não, mas eu não sei se ainda sou o alvo impotente. Sempre serei o alvo, eu sei disso pela minha história. Mas acho que ninguém está preparado para isso. Acho que você vê mesmo soldado dentro de uma viatura armado com dois, três fuzis dentro da viatura, uma viatura de rota, uma viatura de força táctica, uma viatura de radio patrula que não, infelizmente, eles não têm todo esse armamento, mesmo numa situação dessa, eu acho que o cara não está preparado, é sempre choque. Então eu espero que nunca ocorra, mas se acontecer, eu peço a Deus que me proteja e proteja os que estiver ali comigo, porque não é só a nossa vida que tem risco, é dos outros policiais também. Exatamente. Mas é muito difícil, eu espero que nunca aconteça isso. E ora a Deus todo dia para que não aconteça isso.

01:04:08

O Eduardo Valverde, que é dos nossos... Não, foi o Eduardo Valverde... Não, foi o Belgrado mesmo. Ele perguntou nos surros atentados em 2006, onde o senhor estava trabalhando.

01:04:19

Eu estava na DP, eu estava proibido. Em 2006, eu era major. Eu estava, para variar, mais uma vez escondido. Porque até capitão, eu trabalhei muito na rua. Quando eu fui promovido a Major, os caras me arrebentaram, os caras me proibiram de trabalhar na rua. Eu fui o primeiro capitão a ir para o proar em 96. Eu tive tiroteio na doutor Arnaldo, morreram três bandidos e fugiu. E aí eu fui o primeiro capitão a ir para o proar. Dali para frente, os caras me arrebentaram. Na época, o comandante geral me odiava, ele não ia com a minha cara, entendeu? Eu exponi CJ, que é conselho de justificação, para ser expulso da Polícia como Major. O Rafael, o meu filho, o capitão Telhada, estava entrando no Barro Branco e eu respondendo processo para ser expulso da Polícia. Isso Ninguém sabe, ninguém quer saber. Sabe o motivo da minha expulsão? Porque eu fazia bico, porque eu fazia bico de domingo. Os caras queriam me expulsar. Enfim, foram dois anos terríveis na minha vida. Nesse meio tempo, quando eu estava proibido de trabalhar na rua, retiraram minha arma, eu não poderia ter contato com o público. Fui tratado como bandido mesmo dentro da Polícia.

01:05:18

Me mandaram para a DP, Diretoria de Pessoal, que é órgão interno, lá no Panelão, na Cruzeiro do Sul, aquele prédio azul, redondo, não sei se vocês já ouviram. O famoso Panelão. Ali é o centro administrativo. Eu fiquei três eu tenho três anos servindo ali. Em 2006, eu estava lá. Aquele dia dos atentados, aquela loucura toda que aconteceu, infelizmente, eu estava fora da rua. E infelizmente, perdi grande amigo, que era lá do quarto batalhão, que morreu ali perto do Peruço. Ele morreu ali no Mocô, ele estava de folga, chegando da faculdade, foi no posto policial conversar com os policiais, lá ele morreu. Então, foi uma loucura aquilo. Então, infelizmente, eu estava fora da rua, eu falo infelizmente por quê? Porque eu não tive como agir numa situação dessa, mas foi terrível. O Fabião morreu, morreu monte de amigos, foi uma coisa terrível.

01:06:10

O Vítor Manuel mandou uma boa aqui. Boa noite, Cássio Snyder. O que é o nome? O nome é o nome, coronel Telhada, patulheiro. Pergunte a ele sobre o coronel Diógenes, comentarista da Record, quando disse que na rota só tem bandido.

01:06:28

O Luca- Uma palestra o GSM de Guarulho, isso daí? O Vítor Emmanuel...

01:06:31

Não, não foi o Vítor, ele está a PV. Eu estava lá.

01:06:33

Não é o De Luca?

01:06:35

É ele mesmo. O De Luca. O Vítor Emmanuel foi sargento, trabalhou comigo.

01:06:40

Hoje é reformado, subtenente, é excelente sargento.

01:06:44

Ele que está fazendo a pergunta? Ele que está fazendo a pergunta. O Vítor, é o seguinte, meu irmão. O meu feitinho, eu nunca falo mal de ninguém, ainda mais quando é identificada a pessoa assim, eu jamais falaria mal de- Mas está na mídia, né, amor. Sim. O que acontece? O Luca é meu amigo, meu conhecido desde 80, desde 80, quando ele entrou, eu entrei em 79, ele entrou em 80. Então nós fomos contemporâneos da época de academia. Ele serviu na rota, foi o oficial do Gatti, como policial militar, ele foi ótimo policial militar. Mas depois que ele aposentou, ele foi para a mídia para ser comentarista de ocorrência.

01:07:14

Como comentarista, ele é uma excelente policial militar.

01:07:17

Não, mas não é isso. Ele como comentarista, ele pegou uma linha, infelizmente, isso eu falo na cara dele, não estou falando por trás, pelo amor de Deus, tanto que nós estamos falando publicamente, eu respeito muito o Luca, mas ele pegou uma linha muito ruim, ele pegou uma linha de criticar a corporação. Isso não é bom, você não pode guspir no prato que você comeu. Você pode até não concordar com algumas ações, como eu não concordo, você não concorda, mas a gente vai para a pessoa e fala para a pessoa. E nesse dia, eu tinha acabado de dar uma palestra para a Guarda Municipal de Itapevi sobre a rota. Fui lá, falei como funcionava, fiz a molecada vibrar, aquele estilo nosso de patrolero tal. Acabei, o Lucas chegou, cumprimentei ele aí, damos abraço, tal, boa palestra e fui embora. Aí naquele dia já surgiu a O vídeo dele, ele é arrebentando a rota, falando que a rota é monte de absurdo. O coronel telhada estava lá e não falou nada, é conivente. Eu já tinha saído do local, você vê como o pessoal é ruim de cabeça. Se eu soubesse, eu tinha ficado lá. Não, eu tinha ficado lá.

01:08:13

Talvez se eu se eu não me tivesse ficado, ele não teria falado. Exatamente. Ou se tivesse falado, eu ouvi, que eu não ia aceitar isso. Mas enfim, isso ficou muito ruim para ele, para a polícia. Mas não é só esse, vários comentários que ele faz na televisão, ele faz alguns comentários descabidos para policiais militares, para alguns policiais, algumas ações da PM. Isso é muito ruim, porque mostra que ele está pondo o valor do dinheiro em cima da profissão dele. E se ele está lá na televisão hoje, é porque ele é coronel da Polícia Militar e porque ele tem uma história na PM. Ele não está lá porque ele é o Luca, ele está lá porque ele é o Coronel Luca. Como eu estou aqui como deputado, porque eu sou o Coronel Telhada. Se não fosse a Polícia Militar, talvez eu fosse o Padeiro, motorista de ônibus, fosse trabalhar no trem, aliás eu adoro o trem, acho que é legal para caramba, mas em maconista... O Maconista... O Gari, eu não sei o que eu poderia ser, advogado, poderia ser qualquer coisa. Mas não, você é o sargento Castro. Eu sou o coronel Telhada, ele é o coronel Diógenes Luca.

01:09:14

Então, a gente tem que valorizar nossa corporação. Falar mal da nossa corporação é falar mal da gente. Quando eu critico policial militar- Eu não falo mal. Quando eu critico guarda civil, quando eu critico policial civil, eu estou criticando a mim, porque eu sou policial também. E independente se é policial militar, o policial civil, o guarda civil. Então, quem faz isso, gospe no prato que comeu a vida toda. Infelizmente, como é o nome do sargento mesmo? Emmanuel. Infelizmente, Emmanuel, é uma atitude muito equivocada e infeliz. Isso eu falo na cara dele porque eu tenho amizade com ele e nem o desrespeito por isso, mas ele deveria respeitar mais a Polícia Militar, a realidade é essa.

01:09:52

Uma vez eu fiquei chateado, ele como comentarista. Eu, aqui, ele é coronel, eu sou o subtenente, eu vou falar como comentarista. É que não, senhor, eu posso de repente fazer uma crítica o senhor como deputado. Agora, eu vou fazer uma crítica dele como comentarista. Eu fiquei muito ferrado com ele uma vez, que os caras pegaram, eu acho que não sei se foi em São depois em particular, mas falei das coisas boas da ocuência.

01:10:47

Já não tem na TV cara para falar bem na polícia. O nosso, quando é nosso ainda pesa mais ainda, Snail.

01:10:53

Não, e os policios foram dar entrevista e ele criticou que o policial estava com o deslitivo da Boa no meio da testa. Eu lembro disso. Você lembra O que nada a ver, a pessoa que está no carro sequestrada, ela está preocupada se o de gentil da- Mas porque era o Gotino, que se fosse o Bate...

01:11:06

O Bate é... E o Gotino já pegou essa visão já, sabia? Ele pegou, não sei se ele está vendo nós. Não é, não é. Porque nós O Gotinho me deu conselho para ele e falou: Gotinho, você é da hora, não entra nessa de criticar. E agora quando acontece uma parada com polícia, ele deixa o velho lá falar o... Como é que é o... Não, não é o Percival, é o outro.

01:11:27

O Percival acho que enterraram ele.

01:11:29

Não, do Gotinho é o outro.

01:11:30

É do Gotinho, caralho.

01:11:32

Eu estou ouvindo ele, não estou lembrando o nome.

01:11:33

Fala aí, fala aí no chat. Ele pega e fala assim: Qual a sua opinião? Lombarde, não é? Lombarde. Qual a sua opinião, Lombarde? Fala Lombarde. Não sei o quê, não sei o quê. O Gotinho faz assim: Então está bom. Essa é a opinião. E não dá a opinião dele, está ligado?

01:11:45

Ele sabe, mano. Sabe o que é? O policial, isso é uma coisa para todos que nos assistem, sabem disso.

01:11:49

Da viatura lá.

01:11:51

O policial, você é patrolero, você sabe isso. Você tem que decidir a questão de segundos uma ocorrência. Segundos, porra. E depois, as pessoas têm dias para ficar te criticando. Como é que homem da nossa corporação, homem, uma mulher da nossa corporação que foi patrolero, que sabe como é que funciona, como é uma pessoa dessa se dá o trabalho de criticar nosso serviço? É uma ignorância.

01:12:11

Às vezes, a gente comenta aqui alguma ocurrência, igual Eu falei daqueles policiais lá que trouxeram o cara desarmado, o cara entrou à luta corporal, pegou a arma do Polícia e baleou os dois. A gente comenta, mas a gente não está falando mal do Polícia. A gente comenta para que? Para aquele eu não volte a acontecer.

01:12:30

Você falou: Agora eu lembrei de uma ocorrência, o povo que está assistindo nem deve lembrar, porque eu era tenente novinho. Eu conheci até a filha desse menino que foi morto nessa coisa, desse PM. Dois PMs do 13º batalhão na época do Opala, 87, foi quando você entrou na Polícia. Por quê? Maldita maneira de algemar que na época você falava, mas tinha a cara que era teimoso, algemar o cara para frente.

01:12:44

Então quando eu... Rapapá.

01:12:45

Rapapá. O Opala novinho, no sétimo, ali na Praça da República, em plena 11h00, 11h00, meio-dia, o cara ali pegaram vagabundo. Agora, não é crítica, o que você falou, a gente fala isso, não é para criticar a ocorrência, a gente fala isso com os colegas: Eu tenho essa ocorrência guardada até hoje. Eu tenho uma ocorrência de jornal guardada, porque aquilo me marcou muito. Eram dois meninos, 18, 19 anos na época, 20 anos, teve dois meninos os dois policiais que morreram por causa de vacilo. Então a gente fala isso aqui, não é para criticar o policia, é para que outros colegas não comentam esse erro. Exatamente. Porque para morrer é questão de segundos na rua. Segundo.

01:13:43

E você, Deus me livre, você morrer trocando tiro numa situação que foi de polícia, a mesma é uma coisa. Agora, você morrer desse jeito aí, de repente, com vacilo... Já teve caso de eu trabalhando com polícia e ele abordar lá o e ele, no rádio lá pediu o DVC e eu estou vendo vagabundo só com a mão para trás, só ciscando, ciscando. Eu falei: Vá, você está ciscando por quê? Não, senhor, não é que eu estou com vontade de urinar, para. Aí eu falei assim: Não, vem aqui. Aí quando eu grudei na gola dele, que eu gostei caramba, que fui, ele estava com 38 dentro da cueca, entendeu? Um budoguinho, mas dentro da cueca. Aí eu já joguei no chão, o que é, a Polícia revistou e passou batido.

01:14:26

Passou batido.

01:14:28

Acontece, está errado.

01:14:29

Está O que é, mano? Fala aí. Dá para o senhor me tirar? Porque? Não, que está o negócio dentro da minha calça, que está me atrapalhando. Ficou em cima do pênis do cara. A arma estava machucando. Dá para tirar a arma que está me machucando. 38 na cinta, mano. Aí, nosso, todo mundo pegou, foi lá, olhou para a cara do police, ninguém falou nada. Todo mundo olhou para a cara do police, chegou no quartel- Derreteu. Banheira, zamp, não precisa nem falar o que aconteceu. É o mínimo, não é? Mas faz parte, errou, e erro desse pode ser fatal, como eu falei agora. Infelizmente, no nosso caso, não foi. Agora, a gente fala isso para criticar o cara, o rebeu, não. Não, pô. Na rua, infelizmente, comete erros, e o erro é fatal.

01:15:38

O erro da gente- Custa a vida nossa ou de outra pessoa.

01:15:40

Exatamente. Você quer ver uma coisa? Vacilo em ocorrência. Nunca esqueço uma vez. Isso que eu ia perguntar. Eu na Cerro Corá, uma barca de rota comando, estamos subindo a Cerro Corá, passa ônibus lá na frente, subindo a rampa assim, aí estamos passando perto do ônibus, o cara deu sinal, mãozinha, nada da mãozinha, não é? Mãozinha, mãozinha, mãozinha. Quando a mãozinha aparece, acende a lâmpada. O O cara está armado dentro do ônibus, está armado, está roubando... Aquela época tinha muito roubo de cobrador. Está roubando o cobrador. Nós aceleramos a viatura, paramos, totalmente paramos o ônibus, desceu, eu entrei pela porta de trás e o Ribeiro, o soldado, entrou pela porta da frente. Quando eu entrei, Castro, o vagabundo estava com a arma na mão, enquadrando o cobrador, cara. Aí eu entrei e falei: Larga a arma. Só que ele disse que larga a arma. Eu mirei o cara, o que eu vi? Eu vi o povo do ônibus, tudo levantou. Quando eu vi o armado e o vagabundo armado. E começaram a correr atrás do vagabundo querendo descer do ônibus. Aí na minha cabeça, em questão de segundos, passou assim: Se eu atirar e acertar o cara legal, se eu atirar e transfixar o cara, vai acertar alguém atrás.

01:16:43

Se eu atirar e errar, vai matar algum civil. E nessa eu não atirei, só: Larga, larga, larga. E o vagabundo ficou estático olhando para mim, bicho. Ele também não teve reação. Aí eu fui e tomei a arma da mão dele. Foi por Deus, não é, meu? Por Deus. Aí você vai falar: O telhada vacilou na ocorrência se eu tivesse morrido. O O cara vacilou, puta idiota. Mas não é naquela hora, não tinha que fazer, meu irmão. O cara poderia ter atirado em mim ou eu poderia atirar nele. Então, polícia é isso. Você pode ter mil procedimentos operacionais, você pode ter mil experiências numa ocorrência em questão de segundos. Se não for permissão de Deus, Deus guardar a gente, a gente vai para o saco. Essa foi exemplo que eu nunca esqueço. Eu lembro das pessoas correndo atrás do ladrão e eu olhando para o cara, não pôr ele atirar no cara. Se ele levantasse a arma, ele atirava em mim. Ainda bem que ele não teve coragem.

01:17:27

Eu sempre dou de exemplo aqui quando a gente fala algum vacilo assim, o senhor deve conhecer a história do sargento Espada. Espada. O sargento Espada, para quem não conhece a história, ele foi morto por uma mulher grávida que estava armada e efetuando espada contra ele. Entendeu? Por isso que eu falo sempre para o pessoal: Desconfie de tudo e de todo, sempre. A gente sempre fala uma ocorrência: Ah, mas é uma criança. Véio, uma criança de 12 anos pode matar uma pessoa.

01:17:54

Eu tive uma ocorrência que morreu moleque de 12 anos.

01:17:56

Aí, trocando tiro.

01:17:57

Fui para o tribunal de 14 horas de julgamento. Foi terror. Demorei 11 anos para ser julgado.

01:18:04

Contra ocorrência aí.

01:18:06

11 anos?

01:18:07

Estou com saudade, mano.

01:18:10

Aliás, interessante- Deu saudade de ouvir ocorrência.

01:18:12

Não, aliás, interessante. Eu encontrei o tenente dessa ocorrência, o tenente Loriano, encontrei com ele quarta-feira passada em Avaré, fazia 32 anos que nós não nos viamos. Caraca. Que ele saiu da rota, foi para o interior e a vida prosseguiu, encontrei ele quarta-feira passada, depois de 32 anos. Eu estava na vispertina, na rota, e já estava terminando o serviço, estava até tomando café numa padaria lá na nossa minha cabeça está ruim, estou esquecendo o nome do bairro, cara, lá em Pirituba, não lembro o nome do bairro agora, estou vendo o lugar e não lembro o nome. Mas enfim, estava tomando café quando chegou pelo rádio da viatura, a C7 que era o comando noturno, ainda estava perseguindo carro, olha o carrão, era o Escort, Escort amarelo, perseguindo Escort, era carrão na época. Na época... 20...

01:18:55

Xr3...

01:18:55

20 de novembro de 89, dia 20 de novembro de 89.

01:19:01

Oito meses. O coronel falou que a memória dele está ruim.

01:19:05

Caralho, 20 de novembro 89, 12 horas.

01:19:09

Não, era 21 horas. Não, de data eu sou bom, mas eu esqueci... Como é o nome do bairro, cara? Nossa, esqueci. Não, mas nem me siga falar do bairro. Mas enfim, aí o Coraza estava dirigindo para mim, estava eu, Coraza Oliveira, e tinha umas porras. Coraza.

01:19:22

Abraça aí, Coraza.

01:19:24

O velho Coraza, irmãozão. Coraza é foda. Grande cara, o Zé é grande amigo. E aí, tinha uma aspirante comigo, o Deste, que hoje é coronel aposentado também, o Deste era estagiário. E sentamos na barca e pau, pau. Saímos lá de Pirituba, fomos lá para a Elisa Maria, lá no alto da Brasilandia. Elisa Maria. E quando nós chegamos, eu já tinha tido aquela puta perseguição, vários quilômetros, e a gente, porra, que saudade, meu irmão. A gente no Pinote, o rádio, o cara cantando: Estamos seguindo o Rua tal, pegou para a direita, não sei o quê. E aquela gritaria na rede e a gente: Caralho, mas Zé, vai, Zé. O que a gente já é o corado Zé: Vai, Zé, pisa aí. Parecia louco, aquelas barcas verandeio antigas. Conclusão, Quando nós chegamos no local, era uma favelona, aquela baita favelona ali embaixo do Liza Maria, nem sei se hoje é tudo ovenaria, naquela época era madera. O caráter geral, que era o caráter geral, o car robado, que era o escort, estava já caído na ribanceira, as portas tudo abertas, ou seja, os caras tinham caído pinote, e pinotear, e o cara era para dentro da favela.

01:20:19

E nós descemos, vamos dar rolê na favela, vamos ver se a gente acha, vamos. E eu saí com a minha equipe, o Zé, o Coraza ficou na viatura, saiu e o Desce, o Oliveira, patro, andando a pé dentro da favela, de repente apareceu cara, grandão, assim, antigão, eu tinha 30 anos na época, mais ou menos, e chegou cara com papelzinho de cigarro, o cigarro, aquela época tinha plastiquinho em volta fora, acho que hoje não é assim, é o papel, é o papel de cigarro, é isso que ele tem. O papelzinho de cigarro, ele fez uma apinha atrás, era o dono de uma boteca, falou: Meu, a Polícia, o vagabundo está escondido nesse barraco. Aí eu peguei o mapinha, olhei e falei: Meu, vamos lá. Seguimos o mapinha tal, pum. Caímos na porta do barraco. E nisso que nós chegamos: Abre a rota, abre que nós O que é que você me meteu o pé, abre a porta, tal. Eu movi uma mulher: Já vou sair. Falei: Meu, mulher, pode ser já daquela freada. Nisso eu mandei o Seraphim... O Seraphim estava com a gente. O Seraphim correu e foi por trás. Ficou eu, o Oliveira, e o Desce na frente e o Seraphim correu por trás.

01:21:13

O Belgrado falou que não era mutinga, O que é, cachoeirinha?

01:21:15

É na Mutinga, mas não é Cachoeirinha. Eu não lembro o nome da vila, ali. Poxa vida, atrás do 33DP. É bairro até bom, velho, mas não lembro. Enfim, o... Como é o nome da vila? O O que é que eu falei agora? Descio. Não, Descio era o aspirante. Enfim, eu vou falar, eu vou lembrar o nome. Ficou três na frente e o outro polícia foi para trás, na saída do bala. Nunca abriu a porta. O O Snider não quer abrir a porta, mas apareceu uma mulher, a mulher tinha metro e meio, uma mulherzinha pequenininha, e a mulher já veio me peitando: Vocês não vão entrar, vocês não vão entrar, até tomei susto: Vocês não vão entrar, não tem ninguém, eu estou sozinha, eu estou sozinha. Aí o Seraphim. Aí nisso eu ouvi o Seraphim gritar pelo fundo: Para, pare, pau, pau, pau, tiram já. Aí nós corremos para o lado do barraco, tudo escuro, favelão. Eu só vi vulto correndo assim, e lá embaixo está, e o vulto correndo na minha direção, e eu só vi aquela cabeça assim, na escuridão, porque eu vi as luzes da favela, mas eu só vi o vulto, nós sentamos o pau também, pau, pau, pau.

01:22:16

Eu vi o cara capotar, acertamos, acertamos. No que eu fui, saí, eu caí dentro do barraco, tinha monte de madeira, me fudei, machuquei minha perna. Mas mesmo assim, nós fomos, lanterna tal, eu já vi as marcas de sangue. Aí veio o revólver, peguei o revólver, piso na cinta e corremos atrás. Conclusão: não achamos o cara, o cara sumiu. O cara sumiu. Passou uma, duas, três horas, nós virando a favela, ao contrário, começou a chover. O cara baleado. O cara baleado, aquela chuvona. Sabe aqueles filmes do Vétinã, aquela chuva caindo tal, e nós no meio da chuva, e entra no barraco, prende uma, entra em barraco, prende outra. E cadê o cara? Não tem. Está bom, não, não, não, não, vamos embora. Vila Mangote. Vila Mangalote. Mangalô. Mangalô. É, do lado Mangalô. Aí nós acabamos uma ocorrência, eu peguei, cheguei para o tenente, o Loriano, que era esse tenente que eu falei que não via há 32 anos, era viatura dele que tinha perseguido o carácter geral. Peguei a arma dele na mão do Lorena, falou: Lorena, o cara fugiu, era cara mais ou menos claro, a gente só viu vulto. E ele caiu essa arma, então ele ia apresentar o quê?

01:23:13

Ele ia apresentar o carácter geral no distrito e ia apresentar no 45DP, ia apresentar também a arma, porque não tem ninguém baleado, fugiu. E aí, nisso, eu saí de lá, passei no PS, porque eu estava tudo machucado, as calças tudo rasgadas, tal. Aí eu passei lá, eles fizeram uma medica, passou uma licôna nas minhas pernas, eu falei para a enfermeira: Olha, se aparecer alguém baleado, dá uma ligada para gente, o cartãozinho 3327, o telefone da rota, deu o telefone e falou: Eu estou lá na rota, a senhora me liga. Quando era umas cinco horas da manhã, a gente chegou no quartel, já tinha tomado banho, já estava apaisando, o telefone tocou do alojamento dos oficiais. Alô, o tenente de telhada, falei: O chefe, acaba de ligar lá do PS da freguesia do O, deu entrada no cara baleado lá. Falei: Ah, eu sabia que eu tinha acertado, porra. Aí eu chamei a equipe, vamos lá, nós vamos monter. Fomos com o nosso carro particular, porque já tinha encerrado o serviço, estava todo mundo paisando, a viatura já tinha encerrado, nem dava popou farde, eu não tinha mais farde da popou aquele dia. Aí nós chegamos, cara, quando nós chegamos no PS, adivinha qual é a primeira pessoa que eu vi me esperando?

01:24:09

A moiazinha de metro e meio. Aí monte de câmeras de televisão, tal, Globo, SBT. A hora que eu disse: Foi ele, foi ele que matou meu filho, esse assassino, eu olhei e falei: Vai tomar banho, não quero nem papo, não estou sabendo o que está acontecendo. Aí nós fomos lá, fomos no necrotério, rapaz. Puta que lá, merda. Quando eu entrei no necrotério, eu vi o moleque, acho que eu não cabia nessa mesa tão pequenininho que o moleque era. Eu falei: Meu, não é possível, não é possível, não é esse, o molequinho assim, pequenininho, tudo encolhidinho, branquinho, perdeu sangue para-Ele tomou tiro, a gente usava o Magnum na época, eu dei tiro de Magnum dele e acertou aqui, arrebentou o moleque. Eu falei: Meu, não é possível, não é esse moleque, não é possível, não é possível, mas não tinha outro, era o cara, puta, ele foi Zulu, não é, bicho? No outro dia- Quantos anos, 12? 12 anos. No outro dia, fantástico, naquela semana, a PM naquela semana matou cinco menores de idade, várias ocorrências. Aí o fantástico, arrebentou nós, chama nós de assassina. Conclusão, fiquei seis meses fora da rua, na rota, no P1, me retiraram do pelotão.

01:25:09

Só que o tempo passou, o ministério público pôs como é que chama Como é que chama mesmo? O cara do ministério, como é que ele chama? Promotor? Promotor para acompanhar dentro da rota o inquérito. Olha só, pôs promotor dentro da rota para acompanhar inquérito e foi indo tal, até que dia, chegou recado para a rota, cara queria depô, só que ele não poderia aparecer, que ele morava na favela. Aí o P2 marcou o QSO, foram lá, pusaram capuz no cara, o cara entrou na base encapuçado na viatura do P2, foi direto para o JD, chegou lá, eu estava lá no JD, o cara tirou o capuz, falou: Olha, eu sou morador na favela e eu não queria me envolver, mas eu estou sabendo que os polices estão se ferrando e eu vim aqui depois a favor de polícia. Aquele moleque era o maldito. Quando ele morreu, soltaram o fogo nas nossas favelas. Até estupro, o moleque tinha. Falou que o moleque era o cão, andava armado, era 12 anos. Aí eu falei: até eu fiquei assim. Aí eu levei para o coronel Gilson, o Major Gilson na época era nosso subcomandante, porque ele vivia me arrebentando falando com monte de merda em mim.

01:26:07

Aí eu levei ele, falei: Major, dá licença, falou: Essa testemunha quer falar com o senhor? Ele chegou, falou: Pois não. Aí ele contou para o Major, o Major para mim, a cara falou: Eita, ele Você é filha da puta, hein? Romou uma testemunha boa, não é? O paisão olhou para ele e falou: Polícia, porque ele não sabe que era major? Eu quero que o senhor e toda a polícia vai se foder. Eu não goda de polícia, eu não goda de polícia, não gosto tanto que eu não goda de mandido. Falou assim mesmo, na cara do Major. Só que não é justo esses caras que se fudeu por causa de ladeirão que era assassino, estuprador. Falou que o moleque era o cão lá. Conclusão aí... Baixou... Mas mesmo assim, eu demorei 11 anos para ser julgado e o julgamento foram 14 horas. E é difícil. Você saber que você arrebentou moleque de 12 anos, mesmo sendo o cão, é difícil. Aquela foi uma das melhores ocorreções que eu peguei.

01:26:52

É difícil porque a gente pensa nos filhos da gente...

01:26:55

Não, e você pensa, ninguém quer esse resultado. Ninguém quer, porra. A gente falou da Guaraguinha: Eu dei tiro na cara. Eu não, beijo. Eu senti muito e foram anos... Eu não tenho peso na consciência, deixa bem claro. Não me arrependo do que eu fiz. Eu estou aqui, ele não. Era vagabundo, bandido, apesar da pouca idade, era vagabundo. Só que a gente não deseja isso para ninguém. O pai dele tinha acabado de sair da cara. O pai dele está aqui com uma conclusão, só que eu esqueci de contar. Quem está dentro do carácter geral, o pai dele dirigindo o carácter geral, outro vagabundo do lado e ele sentado atrás, no carácter geral, dando rolé com o pai dele no carácter geral. O cara roubada. Infelizmente, não se perdeu grande coisa.

01:27:34

Pergunta se era o Vendramini o advogado do telhada? Não.

01:27:37

Vendramini foi Polícia de Rota, é dos melhores advogados, defensores de Polícia Militar.

01:27:42

Ele veio aqui, meu Deus.

01:27:44

Vendramini é o bicho no Jury, cara. O meu advogado no júri, ele já faleceu. Era o doutor Franz Rui, ele já faleceu. Meu cara foi leão também. Conheceu, conheceu. Franz Rui, conheceu? Gente boa. Era advogado da Caixa Beneficiente.

01:28:02

Caixa Beneficente, por isso que eu conheço.

01:28:03

Eu também, eu só tinha advogado da Caixa Beneficente. Isso é outra coisa que ninguém sabe hoje em dia. Mas o Vendramini é o bicho.

01:28:11

Eu achei que foi o Vendramini que daquele que eu contei para você, mas foi o doutor Franz Rui. Agora que o senhor falou, eu lembrei bem.

01:28:18

Ele era cara modesto. Você olhar para o cara assim, senão acreditava que o cara era o bichão, mas no júlio, o cara era o bichão.

01:28:23

Não, mas bichão era esse cara aqui. Você sabe que ele já foi coronel, não é?

01:28:28

Por que?

01:28:28

Já foi, já foi. Já foi, já foi major.

01:28:32

Parabéns pela promoção.

01:28:34

Como é que eles estão?

01:28:35

O seu parceiro, como é que foi? O subtenente Maciel, abraço aí Maciel. O senhor chegou a conhecer o Major Salgado? Hum. Um avô charutão, ele estava de subcomandante do segundo batalhão. E aí, chegou as motos novas, Rocam, e ele gostava de moto. Ele pegou uma moto, falou: Essa aqui é minha. Deixou lá, mandou colocar as estrelas, duas pretas e uma dourada. E deixou lá. De vez em quando, ele para patrolar com a gente. Hoje eu vou sair para patrolar com vocês. De boa. Quero ir no lugar que vocês vão. Porra, levava ele para o Tanal, patrolar, pegamos ocorrência com ele. Um dia, ele estava lá sentado no segundo batalhão.

01:29:12

Você é soldado.

01:29:13

Não, é cabo. Eu estou sentado no segundo batalhão, servi de dia, aí ele desceu. E aí, cabo. Por que você não está patulhando? Minha moto foi para revisão. Eu estou sem moto, sem viatura. Foi só minha para revisão. É minha. Vou, pode pegar minha lá. Foi do senhor, mas do senhor eu tenho a distância. Eu estou autorizando, eu estou autorizando, então beleza. Aí montei na moto, aí, zoei para caralho. Parava no batalho, os caras: presta continência para a moto lá. Você me foi zoeiro para caralho. Eu estou na minha São Miguel para entrar ali para o 24DP, no farol, que eu estava na terceira do segundo. Aí ia na terceda, estou parado no farol- Ali na Curva da Morte? Na Curva da Morte, porque antes da Curva da Morte, parou a viatura da PDO, da- Corregedoria. Corregedoria. Do seu lado. E ele parou do meu lado, meu. Eu vi no retrovisor que eu vi que era a viatura da corrigedoria, só que eu vou queimar o farol. Você estava chovendo. Eu estava chovendo e eu estava de capa de chuva. Eu estava indo... Porque a gente não patulha chovendo. Eu estou vendo, eu coloquei uma capa de chuva, eu estava recolhendo para a companhia.

01:30:18

Aí, ele parou do lado. Aí, eu olhei e vi que era oficial, segundo tenente. Ele olhou assim, parou do meu lado, ele olhou a moto aí. Pensou continência, meu. Você?

01:30:30

Pode ficar à vontade. Pode ir.

01:30:34

Aí eu peguei e abriu o varal para 27, eu entendi. Eu acho que ele ia na companhia para rondar, ele pegou e foi embora. Tipo assim, o major vai encostar lá, mano. Aí eu encostei O tenente gostou contigo, eu falei: O que é que eu vou fazer? O tenente gostou contigo. Eu falei: ele está em 5, era o Major. Aí rimou para caralho. Aí quando eu fui lá para o batele, eu contei para ele, eu falei: Você é o Guzulu, não é, mano? O major aconteceu isso, e eu falei: oh, mano, dava risada para cara: puta, que você vibrou, não é? Eu falei: Ah, foi obrigado, Major. Se o tenente da conegentaria estiver ouvindo isso daí, foi sem querer.

01:31:10

Pode ir lá, pode ir lá, valeu.

01:31:13

Vai lá, irmão. Bom serviço, garoto.

01:31:15

O que é bom serviço, vai com Deus, aí. Não vem aqui na companhia não, que aqui está tudo...

01:31:21

As histórias da PM da gente é demais. Vamos ler o que a galera está mandando aqui, o firma, 1.600 pessoas na like, deixa o like aí. Tem 700 likes só, deixa o like, vamos bater 2.000. Boa noite, Castro, boa noite, Danilo, boa noite, Coronel, especialmente para o Coronel Telhada. Gostaria de saber da opinião deles sobre o ingresso na PM com até 35 o ano.

01:31:45

Quem perguntou?

01:31:48

O que é o FIr? Fir é até esse final de ano.

01:31:51

É F-E-R-E-F-E-R. Fir.

01:31:54

Eu vou dar a minha opinião. Não quer dizer que é a opinião mais correta e quem não concordar, me perdoem, mas é minha opinião. Fir, não é? Fir, Fir. Eu não sei se você sabe, Fir, o ingresso para a Polícia com 30 anos foi uma emenda minha. Quando chegou a lei de ingresso na Assembleia Legislativa, eu era deputado estadual. E chegou com uma série de cenões, uma delas, ingresso na Polícia Militar até 26 anos. Altura mínima para homem era 1,65 mètres e para mulher, 1,60. Isso. E uma série de coisas. Eu olhei aquilo e falei: Meu, Não dá mais para ser assim. Aí eu fiz uma emenda. O que é emenda? Você manda algumas emendas para ser colocada e alterar aquela lei. Eu fiz seis emendas, uma delas alterando a idade para 30 anos. 30 anos, hoje é 30 anos. De ingresso. O Chacal, que é aquele curso que os policiais militares prestam, não tem idade para fazer o Chacal. Não tem idade. Tanto que os 30 anos não é só para soldado. Hoje, o civil pode entrar no Barro Branco até 30 anos. Quando eu entrei, eram 23 anos. O Civil pode entrar com 30 anos no Barro Branco.

01:33:04

Altura mínima de homem, passou para 1,60 mètres e mulher, 1,55. E teve...

01:33:11

Por isso que o convocante entrou, então.

01:33:14

E O que é o Cavao Cante?

01:33:16

O Cavao Cante, agradece. Quem é o Cavao Cante?

01:33:18

É motorista do santo Matei.

01:33:21

O Cavao Cante, você me deve essa, véio.

01:33:23

É pequeno grande homem.

01:33:24

Me deve essa, hein, Cavao Cante. Não, mas que é uma molecada boa, tudo bem. Não, mas ele é mozo.

01:33:28

Não, o moleque é O cara me deve, é bom.

01:33:31

E aí outra coisa que eu pus, mas que não aceitaram, foi as tatuagens. Eu pus a liberação de tatuagem. Nossa, é louco, absurdo. Um mês depois, ano depois, o Davi, o STF liberou as tatuagens.

01:33:44

Eu não entrei na polícia por causa da tatuagem, eu tinha uma- Enfim, conclusão.

01:33:47

E a idade para quem é soldado entrar no Barro Branco. É outra coisa, bem lembrado. O soldado tinha limite de idade também. O soldado, o cabo sargento, que quisesse emprestar no Barro Branco, era até 26 anos também. Acabou a idade, hoje pode ver que não tem mais idade limite. O cara pode entrar com 20, com 30, com 40, até 50 anos no Barro Branco.

01:34:06

Tudo isso- Eu desconhecia que isso daí foi uma emenda do senhor.

01:34:08

Foi emenda minha. E nós fizemos essa emenda... O que acontece? Eu estava muito bem relacionado na época com o presidente da Assembleia, na época era o Gerardo, o Géraldo Alckmin, o governador. Quando chegou essa lei lá aprovada pela Assembleia, com essas emendas que nós apresentamos aprovadas, o governador ia vetar, ele não ia autorizar, porque a PM não queria, Castro. A PM não queria. O presidente da Assembleia ligou para o governador: Essas emendas são do telhada, porra. Se o telhada está falando que é, ele conhece. Conclusão: das seis emendas que eu mandei foram aprovadas as quatro. Então, a idade, passou para 30 anos. Os praças liberados da Idade para Barro Branco, idade mínima para ingresso na PM, Chacal foi liberado, tudo em Mena nossa. Então, quando eu liberou isso aí, começou esse negócio dos 35 anos. Não, eu tenho que passar... Gente, policial militar, ele trabalha na rua, trabalha e contando crime. Um homem com 35 anos, ele está em sanho, condições, lógico que está. O homem, a mulher, lógico que tem. Hoje, cara com 35, 40 anos, ele tem uma plena condição física, o que não acontecia antigamente. Só que o cara é obrigado a puxar mais de 30 anos de serviço e cada vez aumenta mais, cada vez aumenta mais.

01:35:17

Então o que aconteceu? Nossa tropa, ela vai ficar com uma idade muito avançada. Nós já temos homens e mulheres hoje que não aguenta mais trabalhar na rua, com esse negócio dos dois anos a mais, três anos, o pedagem que tem que pagar, monte de cara já está saindo da rua e não está aumentando. Se nós passarmos para 35, nós teremos novamente esse problema. E outra, que eu sempre falo, o cara tem a vida toda para ingressar na Polícia Militar, que é entrar com 34, 35 anos. Então não é que eu sou contra ou a favor. Eu acho que é uma coisa para pensar com muita seriedade. Atualmente, até acho válido, porque está muito baixo o ingresso na Polícia Militar de voluntários. Eu acho que nesse momento nós temos que repensar esse negócio da idade, porque tem muito cara com 32, 33 que quer ingressar na Polícia e não podem mais na Polícia Militar. Pode entrar na Guarda Civil, na Polícia Civil, mas na PM não. Mas eu acho que na situação atual é até caso de se repensar isso, porque a procura para ingresso na Polícia Militar está muito pequena. Aliás, quem quiser ingressar na Polícia Militar, essa é uma época ótima, que não tem tantos voluntários assim.

01:36:17

Então eu acho que é caso de se repensar nesses 35 anos de idade limite. Então a minha vida toda, eu nem trabalhei por isso porque eu não concordava muito. Mas hoje eu digo, assim com tranquilidade, temos que repensar. Mas isso é caso que tem que ser trabalhado junto ao comando da corporação, junto ao secretário de segurança pública e junto ao governador.

01:36:36

A gente vai fazer uma pergunta, você é a favor das câmeras?

01:36:39

Eu sou a favor das câmeras para proteger o policial militar, não da maneira que ele é usada. Eu sou a favor das câmeras, o policial, se ele estiver aportando a câmera, ele liga quando estiver indo pouco antes e desliga, se achar necessário. Porque é o que acontece, da maneira que- É o mesmo entendimento que eu tenho. As câmeras, do jeito que elas são feitas hoje, elas servem de prova contra o cidadão. O que é a fiscalização? E a Constituição fala que ninguém pode formar provas contra si mesmo. Hoje o cara vai mijar, Castro, ele está com a câmera ligada. A menina vai se trocar no alojamento, está com a câmera ligada. Você está na viatura falando mal do comandante, a câmera está ligada. Não pode falar mais nada. Não pode falar mais. Mais nada, pô. E outra: vamos usar a câmera para PM, vamos usar para juiz, vamos usar para político, vamos usar para o governador, para o prefeito, vamos usar para o juiz, para o promotor, vamos usar para todo mundo, porque é só o policial militar. O bandido não pode mostrar a cara na televisão.

01:37:32

Para proteger.

01:37:34

Para proteger. Não pode mostrar a cara do bandido, os direitos do cidadão. O Polícia não só mostra a cara dele, como eles querem pôr o cara sobre 24 horas sobre vigilância? Nós não somos cidadão, cara. Então eu sou frontalmente contra da maneira que é feito, e principalmente usando na rota e na força táctica. Por quê? Porque são os que mais têm problema de forjar contra a própria, porque às vezes que você chega, troca a tiro, vai para cima, atropela o vagabundo, tem que ser isso aí. Olha, o policial militar empurrou o cidadão só porque ele estava armado, pronto. Aí o policial vai responder. Acabei de contar que a vagabunda falou que a apanhou do policial e foi liberado do... Por que não puxaram as imagens? Nessa hora, não puxa as imagens para mostrar se ela apanhou ou não. Então essas imagens só são usadas contra o serviço policial, a favor do bandido. Por isso eu sou, da maneira que está sendo usada, frontalmente contra.

01:38:24

Mas o Tarsísio, antes de ser leite, não falou que ele ia tirar as câmeras? Exato, não é? E o que acontece, o que O que é que pede? Porque eu tenho certeza que ele chegou lá e falou: Deve ter visto. E aí, rapaziado, vamos tirar essas câmeras? E alguém deve ter chegado e falou: Não dá para tirar, mano. O que aconteceu? O problema não foi esse. Qual que foi, irmão? Você que está lá, pode falar para a gente?

01:38:42

Político tem que tomar muito cuidado com o que fala, principalmente em campanha. Não, deixa eu matar você. Eu tenho o toque, eu tenho que matar você. Deixa eu outra no PRV já. O que acontece? O político tem que tomar cuidado com o que fala, principalmente em campanhas. É que eu falo, eu nas minhas campanhas Você nunca promete nada, que você promete, você mente. Porque você promete uma coisa, de repente, você não consegue fazer por causa da legislação, porque não deu certo, você não conseguiu fazer. Aí ele falou que ia fazer e não fez. O Dehit e o Tarcísio, realmente, têm a intenção de tirar as câmeras e trabalharam para isso. Só que a própria Justiça foi contra. Hoje, para você ter uma ideia, o STF determina que os estados usam câmera. É absurdo que se gasta com a câmera. É absurdo. Então, o que era uma situação para melhorar hoje é obrigatório. E o pior, o coronel que inventou essa merda aí na Polícia está na reserva adivinha trabalhando onde, entendeu? Nem precisa falar nada. O cara que inventou essa porcaria hoje está em berço esplêndido, e nós pagando esse pato aí. Então eu sou favorável, que nem no filme americano, o cara usa a câmera a favor do policial.

01:39:46

A câmera é uma ideia ótima.

01:39:47

A câmera é embarcada, entendeu? Tanto que a câmera já ajudou muitos policiais. Você lembra aquela coisa?

01:39:54

O Marcoso matei mesmo, o Soleto o matei, o cara sacou simulaco e atirou no cara.

01:39:59

Você não viu essa última coisa, que a polícia em cima do ladrão, no chão, o ladrão segurando: Larga, levanta, larga, levanta. O cara d ele dá tiro na cabeça do ladrão. Se não fosse a câmera, como ele aprova isso? E a válido fojou, botou a arma ali. Exatamente. Então o que acontece, realmente em determinados momentos é necessário a câmera Mas eu repito, que seja uma liberdade para o profissional usar ou não a câmera. Eu, por exemplo, de verdade, eu não teria problema em usar uma câmera. Eu não teria. Eu não faço cagado, eu não faço nada errado. Eu tenho certeza que a maioria usaria no momento da ocorrência, porque realmente vai ajudar o policial, mas não do jeito que está sendo feito, obrigando os caras a usar, obrigando o cara a querer. Infelizmente, você às vezes, você pode ter problema que não seja uma situação muito empurrão que você dá no ladrão, você pode acontecer isso, quantos lados...

01:40:45

Vixe, Maria, meu Deus do céu...

01:40:47

O que é que você empurrou mais...

01:40:48

Porra mano... Eu sempre disse, o coronal, eu sou exatamente assim. E outra, a câmera hoje é vista pelos vagabundos, pela família do vagabundo, como escudo. Exatamente. Ela fala assim: O policial: Olha, o policial está com o câmer, vamos partir para cima. Devia ser o contrário. O policial chegou no Zulu, fala: Pessoa, eu estou acionando minha câmera. A partir desse momento, se eu sofrer alguma ameaça aqui, eu vou revidar.

01:41:11

O Castro, quantas vezes você, no patrilhamento, conversou com ladrão, conversou com cidadão e te deu canal de uma boca de tráfico- Porra, várias vezes. Vagabundo falando de tal, está com uma arma dentro de casa. O senhor contou uma aqui, o cara do bar que deu croquipo, o senhor- Exatamente. Se você está com a câmera, você acha que o cara vai dar a informação? Não vai, não vai. Não vai dar. Não vai dar. Porque ele vai ficar identificado. Não vai dar. Então atrapalha todo o serviço policial. Então a Câmara, do jeito que ela está sendo feita, usada, é absurdo. É uma afronta aos direitos do policial militar, porque ele não está tendo seus direitos, não só de imagem, de resguardo preservado. Ele está totalmente exposto e eu vejo isso como uma condição sub-humana para o policial militar. Infelizmente, nós somos policiais militares. A Justiça trata a nós como sub-cidadãos. O ladrão não, o ladrão é inaltecido e nós somos- Mas você não acha que foi isso que fez cair as inscrições na prêmia?

01:42:06

Porque uma, eu só quisesse ser polícia, mas nunca que eu ia entrar numa empresa... Vamos falar de uma empresa. Você vai querer prestar concurso para entrar numa empresa onde você vai ser fiscalizado 24 horas por dia que você estiver ali naquela empresa?

01:42:18

Olha, eu acho que o que fez cair muito o número na polícia não é só isso. Nós temos o problema salarial, nós temos o problema hoje do descrédito.

01:42:25

O salário sempre foi baixo, teve bastante gente.

01:42:26

Sim, mas é desestímulo. Hoje, nós temos o problema, Schneider, do desprestígio que as forças de segurança vêm sofrendo. Você pega não só a Polícia Militar, Castro, as Forças Armadas, tal, caiu muito o ingresso. Por quê? Porque passou a se criticar tanto as forças de segurança que nós passamos a ser o problema da segurança pública no Brasil, não é o ladrão, é a Polícia. É só na cabecinha dos idiotas para achar assim, mas acham. O problema de segurança pública no Brasil não é culpa do crime, é culpa da Polícia.

01:42:57

Exatamente. Infelizmente, o povo- Joga essa culpa acima da gente.

01:43:00

E quantos policiais estão sendo presos hoje, de uma maneira injusta? Sempre ia acontecer isso, mas muitos colegas nossos foram presos, foram expulsos da polícia de uma maneira injusta. E hoje, mais do que no caso dessas malditas câmeras, por causa do celular, qualquer Zerruela hoje tem celular na mão. Então, ele filma... Você vê os caras afrontando a equipe, querendo tomar ladrão de equipe...

01:43:20

Eu estou filmando, eles falam: Eu estou filmando, eu estou filmando.

01:43:23

Atacando a equipe. Então, o cidadão fala: Meu, para que eu vou me sujeitar à isso? Eu não só poder morrer em uma ocuência, como pior, ir para a cadeia, trabalhando certo.

01:43:34

E eu vou além ainda falar para o senhor. A câmera, ela, ela benefició também o Polícia vagabundo. Vagabundo, que eu digo o cara que não quer trabalhar. Quer fazer nada. Quer fazer nada. Ele pode... O meu, você trabalhou 12 horas, não abordou ninguém a câmera, meu.

01:43:48

Estou com câmera agora, sabe como é que é? Aliás, você não vê mais ninguém abordando ninguém, já notou? Não vê. Não vê. Não vê. Não vê. Não vê. Não vê. Não vê. Não vê. Você vê Rocam abordando uma barca, outra, polícia de rádio patril.

01:43:57

Hoje eu fui levar meu filho na Cruz Azul e antes de chegar na Cruz Azul, vi uma equipe da Rocam bordando uma moto. Mas é difícil. É difícil. Meu filho falou: Opa, a Polícia está abordando... É difícil.

01:44:07

A gente sai no patroliamento, tinha a relação de carácter geral, relação de autos vistoriados. Se você vistoriasse menos de oito ou dez veículos, o negocio: Ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, ola, O Brasil é vagabundo, chamamos de vagabundo. Hoje, você não está trabalhando, rapaz. Vagabundo.

01:44:15

Chamamos de vagabundo.

01:44:16

Você não vê ninguém, é muito triste. O problema que eu falo aqui é o seguinte: o Brasil precisa rever o que ele quer. Se ele quer que a Polícia trabalhe forte e coloque vagabundo na rua, na cadeia, ou se deixar vagabundada na rua fazendo o que quer. O Brasil tem que decidir o que ele quer.

01:44:31

Outro escarno que eu acho é a audiência de custódia. Isso eu soube. Deveria ter a audiência de custódia para o vagabundo e para a vítima. Chamar a vítima e falar o que ele fez com você.

01:44:41

Mas a audiência de custódia hoje não é para saber seu flagrante. Não, não. É só Você não sabe se é o flagrante, é só para saber se o policia, o vagabundo, sofreu violência. Foi bem tratado. Então por que? Está tudo errado. Escarne, isso é escarno. O Brasil, infelizmente, está tudo errado. Se a gente não acordar... Nós já estamos no fundo do poço, vai mais para o fundo ainda.

01:44:57

Mas eles não conseguem fazer nada para tipo assim: Não, beleza, vamos deixar as câmeras, mas vamos botar agora sistema onde o policial aciona ela?

01:45:04

Eu acho que tem que ser assim.

01:45:06

Mas eles não conseguem fazer o Tarsis e The Hit junto, ninguém?

01:45:09

Eu acho que... Está sendo assim hoje, eu não sei, eu estou fora da Polícia faz 13 anos.

01:45:12

O Polícia ativa ela, O cara vai, tipo assim, ele ativa.

01:45:16

Ele ativa no início do serviço.

01:45:17

Mas se precisar, eles têm na nuvem o percurso todinho gravado na câmera, é isso?

01:45:24

É absurdo.

01:45:25

Absurdo, eu acho absurdo.

01:45:27

Aqui, da hora, o Gustavo Yag, falou: Pede para o telheada falar do dia que o repórter estava na viatura entrevistando ele e teve troca de tiro.

01:45:38

Isso aí foi em 1990, cara, eu era primeiro tenente.

01:45:44

Mas não era o...

01:45:46

Não. Na época era o seguinte, não tinha... Ele ia ajudar. Não, não, ele ia se ver bem depois. Na época não tinha câmera de filmar, na época era só o repórter, tinha o repórter fotográfico. Toda vez que uma para local, e o repórter que escreve a reportagem, o repórter fotográfico. Eu lembro quando eu cheguei na rota para trabalhar, a gente ia ter uma grande operação, as três companhias, Matutina, Vespertina, Noturno, iam sair juntas. E eu para variar, ia para onde? Zona Norte. Eu sempre gostei de trabalhar na Zona Norte. E aí nós chegamos, fizemos a revista da tropa, as três companhias, tal, nós estávamos toda a tropa, acho que tinha naquele dia umas 30 aviatores de rota, tudo veraneio, o índice foi em 80, foi em 90. A gente trabalhava com as veraneias antigas Eu devo ter até uma foto disso aqui. E você tem, Davi? Procura, vê se dá para... Não tem como pô a foto no ar, não. Tem o... Passa para ele ali. Porra, é isso aí mano, porra. É uma barbuleta. É uma inseto, hein? Está com medo? Está com medo, cara? Mata o bicho para quem, coitado? Deixa o bicho viver.

01:46:51

A gente pode matar ladrão, não. Não é barata, não, cara. É bichinho, coitado. Bichinho, deixa ele lá. Deixa ele lá. Ele está assistindo a entrevista. Meu cara está com medo do bicho, é isso?

01:47:00

Não, eu estou ocupado, que outro dia eu vim uma barata, mano. A menina estava ali uma barata, uma dona lá de fora, passou na cabeça dela e olhando, eu falei: Ai, meu Deus.

01:47:07

Minha mulher, se for uma barata, ela já sai acurrindo. Meu Deus do céu. Mas que eu estava falando para vocês, nesse dia nós fomos para viagem. Quando a gente estava, acabou a revista da tropa-Mana Você vai me contar para mim se você estiver aí, que eu passo aqui na telha. Quando acabou a revista da tropa, nós estamos equipando a viatura, quando o armamento não tinha fuzil nessa época, era uma calibre 12, a metralhadora Beretta e uma Puma 38, que a gente levava na comando de todas as viaturas. E aí, E aí quando eu estava equipando a viatura, chegou soldado para mim e falou: Chefe, o comandante está chamando o senhor lá em cima. Falei: Pois não, eu subi. Antes, voltando pouquinho, antes, nós já sabíamos que tinha uma reporta no quartel, que ela queria mostrar que o policial de rota era homem normal, era cara que tinha religião. Ela falou primeiro com os católicos, depois ela falou com os espíritas, depois ela falou com os evangélicos. Como eu sou evangélico, fui dos últimos a conversar com ela. E aí nós deram uma entrevista e voltamos para fazer... Estamos equipando a viatura, o soldado falou: Chefe, o coronel Tadash está chamando o senhor lá na sala dele.

01:48:04

Falei: O que eu fiz agora? Toda vez que o comandante chama, alguma merda aconteceu. Aí eu cheguei: Permissão, comandante? Calharada, sua filha da puta mesmo, que eu fiz o comandante dessa vez? O que você falou para a mulher? Falei: Que O que é o nome da mulher? A Marineis, a repórter, Marineis Campos. Falei: Não, eu dei entrevista. Eu queria que ela saísse na viatura com o mayor e ela falou que não, que ia sair com você porque você é crente. Falei: Puta, o senhor falou não. Eu vou falar não para a repórter, então pega a mulher, vai para a rua com ela. Falei: puta vida, rapaz. Conclusão, dali a pouco, chega a mulher e o repórter, o Sérgio Amara, o cara era maior que eu, grandão, estava com uma câmera na mão. Aí os caras passavam: E aí, chefe, a testimunha está na mão já, hein, chefe? A testemunha está na mão.

01:48:44

Já vai sair que a testemunha.

01:48:45

Já vai sair que a testemunha. Falei: Meu, que isso. E aguentando, todo mundo me enchendo o saco, me zoando, está bom. Aí sentou eu na frente, o motorista, os dois polistas, o terceiro e o quarto homem, e ela e o repórter fotográfico ficaram no meio do banco de trás. E saímos patulhando, conversando. E aí ela perguntou: Poxa, mas para o senhor que é crente, qual a pior situação? Essa é a feuille que eu fui baleada, inclusive. Olha aí. Olha esse tiro que eu tomei aqui.

01:49:08

Está vendo? É mesmo? Olha lá.

01:49:10

Aqui, poxa, o tiro sangre saindo. Meu, aqui é que eu estou O cara, você mata a cobra e mostra o pau.

01:49:16

Olha lá, em ação dos soldados de Cristo. No bom sentido.

01:49:18

Olha lá o tio, está vendo o cilho? Você parece o... Meu filho. O Fábio do Bob, cara, é o Terente Fábio?

01:49:25

O Fábio parece eu, ele queria ser, eu não conseguia. E aí, velho, E ela falou...

01:49:30

Eu vou te matar, o bicho voltou.

01:49:31

O bicho aqui, mano...

01:49:32

Deixaa ele aí, deixa o bicho aí... Não, não é o que ele fez, o Ronaldinho?

01:49:37

Ele botou o bicho... Ele quase posou na minha mão. Ele jogou, o bicho voltou. É bisurro, não é barata, não é? Bom, a conclusão, aí ela Você perguntou para mim qual a pior situação para você sendo crente?

01:49:49

Deixa aí, pô.

01:49:50

A participação especial do bisou é bisou. Deixa ele aí, pô. Volta a câmera. Conclusão. Ela falou qual a pior coisa para você que é crente numa ocorrência? Falei, pior coisa para a gente que é crente numa ocorrência é do outro lado, o vagabunda, a família ser crente, e pior da nossa igreja. É difícil, não é? Acabamos de falar, passou dois vagabundos andando na Brasil, eu falei, volta nos caras, voltamos, abordamos. Naquela época, a gente levava os caras para veriguação, por vadiagem. Vai de áge. Os dois sem documento, o moreno e branquinho, sarará, e aí, como é que está, vamos levar os dois, grampo nos caras, pusemos na viatura, descemos para o 45 DP. E aí, a gente qualificando os vagabundos, qual o seu nome é, fulano de tal, tal, tal. Aí o outro branquinho: Como é o seu nome? Nathanael... Nathanael é o nome da Bíblia, não é, brother? Eu falei: Esse nome é crente, não é? É bíblico. Aí eu olhei para ela e falei assim, aí eu olhei assim para o cara e falei: Você é crente, não é? Não, não, mas minha mãe é. Aí ela já abriu zoião, o repórter. Falei: De que igreja?

01:50:45

Da congregação que está no Brasil. Ela tomou susto. Eu já olhei para a galera e falei: Está vendo? Aí eu lembro que o Moreninho falava: Seu Gorda, eu não sou crente, mas se o senhor quiser eu vira também, viu? Assuma agora. O cara sentado no guardaprezo da barca, da rota já. Conclusão: fomos para o 45, apresentamos dois para averiguação. Enquanto o terceiro e quarto homem está apresentando ocorrência, eu estava na viatura fazendo o relatório com meu motorista e ela junto comigo. Meu irmão saiu de dentro do distrito uma mulher, uma negra, mais ou menos os dois média altura, a mulher tinha. Um e botou o cara baixinho, marido dela do lado, com duas crianças no colo. Pelo amor de Deus, vocês da rota têm que me ajudar, só vocês. O que foi, senhora? Os vagabundos entraram em barraco, deram e tocaram todo mundo para fora. Os vagabundos tiravam as pessoas do barraco e puniam a família deles dentro do barraco. Assumia, é? E deram tiro na cabeça do marido dela, só que erraram, o tiro bateu aqui na nuca e ficou aquela marca do tiro, aquele raspão do tiro. Aí eu olhei assim, falei: Meu puta Zulu, não é?

01:51:38

Telhada, vamos lá, nós precisamos milagro dessa família, tal. Falei: Está bom, vamos lá, deixa escurecer, nós vamos lá. Na calada da noite.

01:51:44

A A noite é quando a criança chora e a mãe não vem.

01:51:47

Conclusão, fomos, tomamos café, paramos no QSA 5, tomamos cafezinho e ela me perguntando, eu contando que para entrar na polícia eu fui buscar a palavra, aquelas coisas todas que todo mundo já sabe. Quando nós chegamos no local, rapaz, era lugar de alvenaria, era curtiço, devia ter uns sete, oito cômodos de alvenaria e ela falou: Os dois vagabundos, não chamava Davi, já pensei, nome de crente, e o outro chamava Xana, Alexandre, e o Davi tinha tatuado em verde o nome Davi aqui. Conclusão, nós entramos, primeiro o barracalhamos para dentro, já prendemos tal de Xana, vagabundão lá, sentado no meio das famílias, dando uma de coitado, já pô grampo, cadê o Davi? Não, não está aqui, não está aqui. Fomos passando nos outros barracos. No último barracu, nós olhamos assim a fresta de luz apagado, o barracu trancado pelo lado de Eu falei: Meu, não aqui não tem. Aí o polícia, o Jimendes falou: Chefe, isso é a HC, o cara está aí dentro. Eu falei: Está apagada. A hora que nós passamos, eu olhei na fresta, estava a luz lá dentro. Os caras trancavam pelo lado de fora, era negócio de cadeado falso, cara. Aí nós batemos: Abre a rota, nós vamos derrubar a porta.

01:52:47

Não, não, eu vou abrir, então. Abriu a porta, assim, tudo escuro, saíu duas criancinhas correndo. Eu falei: Meu, criancinha, porra. Família, já deu até medo de você entrar, porque você pode machucar alguém. E nisso eu entrei e fui colocando o braço para procurar O que eu estou procurando o interruptor? Quando eu acendi, o cara já estava em pé com o canto na mão, meu irmão. Já deu o primeiro. Eu já senti que eu tomei o primeiro. Atirei também, acho que eu acertei no peito, na barriga. O Jimendes acabou de arrebentar o filhada puta. Conclusão: na hora que nós estamos carregando o corpo do cara, Davi escrito no braço, é o próprio. Socorremos, tem até as fotos, essa foto que eu estou baleado, é justamente a hora que nós estamos trazendo o vagabundo baleado para o aviatrante. Ele foi socorrido, infelizmente, falleceu, foi tarde, maldito. Infelizmente, devoluiu o áudito. Eu fui Eu fui socorrer do ponto de socurro, vim medicado. Conclusão, final da ocorrência, estou sendo bem breve aqui. Quando chega no distrito, mesmo 45 DP, as mesmas vítimas, uma mulher grandômena, eu olha a família do vagabundo do outro lado, tudo com roupa de crente, cabelo comprido, sai.

01:53:45

Falei: puta, eu falei para a Marineza: Olha o que eu te falei vai acontecer. Falei: Vem comigo. Aí eu cheguei: Boa noite. O seu guarda, queria pedir perdão para o senhor. Falei: Mas quem é o senhor? Não, eu sou o pai do Davi. Eu falei: Vou pedir perdão porque? Porque ele atirou no senhor. Falei: Não, eu queria pedir perdão para o senhor porque eu matei seu filho, não queria fazer isso. Não, meu filho não tinha mais jeito. Meu filho já, desde pequeno, estava nesse caminho, a gente orientava, a palavra falou, ele não quis dar ouvido, eu falei: Não, mas fique em paz, olha, nós vamos morar pelo senhor, ficar pronto, restabelecendo. E a Marinei chorava, porque tudo que nós falamos aconteceu naquela ocorrência. Exatamente. Então você vê que triste, infelizmente o cara era de uma família boa, mas escolheu o pior caminho, foi trombar com a gente antes dele do que nós.

01:54:29

E aqui O cara, a segunda foto que o cara mandou de quando você foi baleado também.

01:54:33

O Gabriel vai jogar, o Gabriel vai...

01:54:36

O Gabriel, você que aprender, vai, aprende aí Gabriel, jogar no BS.

01:54:39

Essa aí eu era capitão, eu fui baleado.

01:54:42

Baixa a imagem e joga no BS.

01:54:43

Eu fui baleado no domingo, isso aí. Joga aí, quero ver. Eu comandava a segunda companhia do quarto e os vagabundos roubando tudo debaixo do viaduto Pompeia, nós cercamos os caras, caímos para dentro, era tudo escuro, a mesma coisa. A hora que nós caímos para dentro, vagabundo já veio, trombou comigo, nós saímos rolando no chão. Eu peguei o braço dele e ele caiu uma na mão. E ele segurou meu braço aqui, nós dois rolando no chão, os dois armados, só que não tinha como atirar. E os policis em volta não tinha como atirar, tudo escuro. E eu ouvindo, ele acionou no gatilho, ele deu sete tiros, não saiu nenhum. E eu tentando acertar, é que de repente, explodiu, porque eu segurei o cano aqui, explodiu. Quando explodiu, a gente não sabe se era a minha arma ou a dele que tinha explodido, mas eu já senti minha mão inchar na hora, foi a arma dele que disparou. Ele amoleceu, saí e dei uns três tiros dele também. Ele já saiu baleadão, foi socorrido, morreu. O outro, acharam depois, Laps também, morreram os dois. E eu fui socorrido por PS das clínicas. Eu fiquei quase três meses sem a movimento da mão porque o tiro me arrebentou, entendeu?

01:55:45

E aí, velho, é aquela situação, antes eles do que nós. Exatamente. Então eu fui baleado como primeiro tenente e como capitão.

01:55:50

Cara, cara. O Gabriel...

01:55:53

O Cabo Juéx... O Cabo Juéx está fazendo curso ali... O Cabo Juéx mandando uma parte do senhor, e falou que o senhor era inspiração pura.

01:55:58

O Juéx foi eleito. Juéx na nossa apoio, O Gacarii foi eleito... Juéx foi eleito, o vereador, lá, dos deputados, dos vereadores mais votados. Juéx, Deus abençoe. Parabéns pela eleição. Continue firme na missão. E a foto aí.

01:56:10

Está passando na live agora. Está passando na live. Gabriel aprendeu rápido. Olha a menina, a gente vai colocar a imagem na live.

01:56:15

Essa aviatura era golzinho. Essa aviatura era muito boa. Nós cuidamos tanto dessa aviatura. Foi eu sair do batalhão. Era o quê? 1.6? Era 1.6. Aí andava. Me deu uma semana, os caras destruíram a aviatura, rapaz. Diminuiu em pouca foto. Está passando na live.

01:56:29

Vamos aprender Você é ao vivo, vai Gabriel, vai, você vai aprender agora, você vai começar a jogar foto na live. É isso aí. Diminuiu o quadradinho da live.

01:56:35

É em combate que você aprende, velho.

01:56:37

No ao vivo mesmo, que aí agora você vai contar essa outra ocorrência.

01:56:41

Isso aí foi em Essa foi em '95, essa ocorrência.

01:56:47

Não, você consegue diminuir mais pouquinho ainda, porque aí aparece ele e a foto do lado, entendeu? Agora tem essa foto aqui também, que caralho... Aqui, essa daqui Eita, outro. Vai contando aí, família.

01:57:04

Isso aí foi o seguinte, eu estava já- Bota aí a foto do lado deles, esse daí. Essa aí eu já era deputado, estava aposentado, mas a gente perde o pelo, mas não perde a mania. Então, às vezes eu estou no meu carro, a gente está com a escolha, tal, e a gente cruza com o nego assaltando, a gente desembarca e prende o cara também. E esse vagabundo estava assaltando uma mulher na São João. Aí nós desembarcamos, pôs no mar, hein? Desembarca. O cara da foto. Está aí na foto já, Gabriel? É a outra. É o que tem cara deitado no chão.

01:57:32

Ele tenta de agarrar, relaxa.

01:57:33

É, é essa aí, põe aí, quando você pô eu falo da ocorrência. Essa aí, a gente estava na São João, estava indo para minha casa quando nós cruzamos com essa ocorrência e prendemos esse vagabundo aí. Infelizmente, ele não está baleado, não, ele foi só preso. E mostrar que quem é polícia, fardado, paisando, serviço, aposentado, a gente está pronto para a missão aí. Cruzou, vai ter resposta, não tem jeito. Quem está mandando essas pessoas, sabe?

01:58:00

O Luiz. E outra também, abraço, Luiz. Abraço, Luiz. Te mandei aí Gabriel, essa daqui também, essa daqui foi aonde? Você está de gravata.

01:58:09

Deixa eu ver. Essa aí eu estava indo para a Assembleia, rapaz. Essa é a entradinha, você vem pelo elevado Costa Silva? Você vem pelo elevado...

01:58:19

O cara bota mais rápido, Gabriel.

01:58:22

Você vem pelo elevado Coster Silva e entra na 23 de maio. Naquela entradinha, os caras arrebentam o vidro do carro para roubar celular. E o vagabundo idiota roubou o cara na minha frente. Aí eu não pensei, eu desembarquei, cana também, arrebentei, prendeu o cara. Também foi só preso, não foi morto, não. E para mostrar que mesmo deputado, aposentado, a gente está ativo aí.

01:58:43

E a paisana, irmão, paisana, já tentaram te assaltar?

01:58:46

Já, muitas vezes- Que é isso, Gabriel? Não só...

01:58:49

Não, não, não, não, não, Olha, para você ter uma ideia, uma vez eu estava chegando no meu mecânico, o Schneider, com o meu carro particular que eu ia levar para arrumar pelo menos motor, e quando eu estou chegando, eu vejo o filho do mecânico saindo com dois caras dentro do carro.

01:59:10

Eu ainda falei: Tudo bem, como é que está? O cara ficou me olhando assim... Aí, eu entrei na oficina, o cara falou: O irmão dele, acabaram de sequestrar o meu irmão. Falei: Você está brincando? Você não falou nada, porra? Aí eu peguei, subi na minha caminhonete, era uma Blazer na época, montei e fui atrás dos caras, trombei com os caras na Edgar Facó, prendi os dois vagabundos, os dois no chão. Paisano. Paisano. Os caras armados, prendi os dois. Nisso, pedi apoio pelo copom, as viaturas do 18 encostaram, autuaram os caras em flagrante, mas esse dia eu fiquei com medo, porque eu estava sozinho, os caras armados, o vidro tudo fumé, o vidro escuro do carro, eu não consegui nem ver quem está dentro do carro, é que Deus, ele tem piedade da gente, porque é umas loucuras. Eu ando com você, mano. É umas loucuras, a gente não perdoa, não.

01:59:54

Mandei uma caixinha de pergunta para... Gabriel?

01:59:59

Estou arrumando... Câmer.

02:00:01

Estou falando que ele tem que te dejar. Estou arrumando, tirando a foto que mandaram tirar aqui... É só desclicar, viado. A sorte que é meu amigo, mano, que se não fosse nossa... Não, não, é cachê. Aqui na citada está cheio. Aqui, nós se tratam assim, viu? Vai, filha da puta, fala essa porra, caralho. Eu mandei lá no Instagram, a caixinha de pergunta, para também mandar aí a pergunta que a galera está mandando no Instagram. Aqui, Marilene Galete mandou aqui uma pergunta para você. Pergunta se ele acha que a polícia está matando muito, como diz as reportagens.

02:00:38

Eu acho que a polícia está matando muito pouco. Muito pouco. Está morrendo muito polícia. Na nossa época, não morria a polícia como morre hoje, entendeu? O ideal seria que não morresse ninguém. Antes, que bom seria, seria utopia. Mas entre morrer alguém, que morra o bandido, velho. Nunca o policial, nunca o pai de família. Se tiver que chorar a mãe de alguém, que chore a mãe do bandido. Exatamente. Simples assim. E outra: vagabundo por O policial para o chornar para a Polícia, tem que tomar tiro, cara. O Polícia não sai de casa para morrer. Polícia está trabalhando, tem família, ele não pode morrer o Polícia. Toda vez que morre o Policial, além da perda da vida do cidadão, do pai de família, do filho, do irmão, o Estado perde, porque o Estado investiu naquele homem para ele produzir bom policiamento. Quando morre policial, olha o investimento do Estado que é perdido. Então, em todos os sentidos, nunca o Polícia pode morrer. Não é só no Estado Familiar, na situação, é no sentido sociedade. Quando o Polícia morre, quem é prejudicada? A sociedade. Então eu acho que a polícia tem matado muito pouco, porque o crime está violento.

02:01:33

Os caras estão dando de fuzil, de pistola, atirando em polícia, atacando o policial, principalmente de moto, estão atacando os policiais, tentando tomar presa de policial, tentando quando o policial vai prender a moto, tentando resgatar. Então a polícia tem... A polícia tem tido muita paciência, muita paciência. Não sei se é nosso tempo de loucura se a gente inventar isso ou não. Não, não tinha. Eu não sei como eu seria no policiamento hoje, porque hoje os policiais têm muita paciência, velho. Então eu acho que antes não morresse ninguém, mas se tiver que morrer alguém, que morra o bandido. Simples assim. E, aliás, a lei permite isso. A lei permite o policial se defender e defender a a terceiros, a outrem. Para isso ele anda armado, para se defender. Não para ficar tirando que está no foto armado. Então, atacou o policial, tem que ter a resposta à altura. Simples assim.

02:02:20

Puxa o nome de ser o gancho aí. Pode falar, Cacê.

02:02:22

Eu sempre digo aqui, está até aqui na minha camisa, resistiu é saco. Saco? Então, tem que acabar com esse negócio do cara aí, o policial está fardado, está armado, está de serviço, o cara vai caminhar para cima do policial. A partir do momento que caminhou para cima do policial, está sujeito a tomar tiro.

02:02:41

Está. É ou é? Seja com a arma, mesmo uma arma branca, veio com faca para cima de mim, vai tomar tiro.

02:02:47

Esse gento mostrou uma ocorrência, até pediu para comentar aqui, com martelo. Fou de saco. O cara veio para cima da polícia com martelo... Fiz muito bem.

02:02:53

Você tomou o dedo. Vai tomar uma martelada na cabeça, irmão. Não.

02:02:56

Vai tomar uma martelada na cabeça, o que vai acontecer? O Polícia vai morrer.

02:02:58

Se não morrer, fica retardado. O que tal? Fica doente? Tem que morrer, tem que meter.

02:03:02

Parabéns aos policiais aí que agiram corretamente.

02:03:04

Eu acho que esse policial até tem que ser condecorado. Eu também acho. Eu acho que tem que ser condecorado. Doa quem doer. O cara não quer morrer, ele que não enfrente a polícia. Não vá para cima do policia. A gente que é policial, quando é bordado, a gente mija. O irmão, nem fala que é policial. Deixa o cara da geral primeiro. Apesar que a gente é conhecido hoje. Mas eu já tomei esse carro de tático móvel, estava com três armas, o sargento deu a geral, pegou a primeira, pegou a segunda, eu falei: Tem mais uma na perna. O sargão: Meu, o que é que você é? Eu falei: Eu sou polícia. Por que você não falou? Você não falou, você não perguntou, porra? Está me enquadrando, eu vou ficar... Eu sou mijão, meu irmão, põe mano na parede. Sim, senhor, seu guarda. Chama até o cara de seu guarda. Não é só policial militar, que nada, meu. Não, não, não. Deixa o cara estar no serviço dele, deixa ele dar geral.

02:03:43

E o cara vem me abordar, eu estou andando muito de moto, o cara deu sinal, paro, levanta a mão, aí o cara encosta em mim, quando ele encosta em mim, o cara aí, o mundo já conhece, outro falou, mano, sou polícia, mas se ele quiser continuar revistando, ele pode ir embora.

02:03:57

Já faz alguns anos eu estava de moto, eu estava passando na área do quarto batalhão, ali na rua Clélia, bloqueio ali na Praça Cornélia, encosta, eu já vi dos cabos, o comandante era o cabo Paulinho, já até falleceu, Paulinho comandando, bloqueio o cabo, encosta, eu já encostei, o policial: Tira o capacete, o recruto, Olha o que eu vou dar uma geral, senhor. Tirei o capotinha, que eu tirei o Paulinho, eu só fiz assim. O documento, eu com a pistola na cinta, documento, posso pegar aqui? Olha lá na placa, tal. Falei: O senhor não vai me bolar. Já aconteceu o negócio, então, o outro dia, já faz alguns anos, eu estava de moto, aí eu O recluta, major telhada, porra. Acorda, cara. Quer dizer, você vê o cara quis dar uma geral, não tem nem para ver se está armado. A primeira coisa que vai na cinta, meu irmão, vai na cinta do motociclista, às vezes não tem nada. Eu não falo, quer dar geral a mim? Pode dar geral, desço, põ a mão na cabeça. Se a gente que é coronel, deputado, faz isso, que o cara que não é nada quer reclamar com a polícia, quer levantar a voz com polícia, quer enfrentar a polícia, quer tomar a arma do polícia.

02:04:55

Sabe o que eu fico- Quer dar uma martelada no polícia.

02:04:57

O cu vagabundo, o cara não enfrenta.

02:05:00

Não enfrenta.

02:05:01

O vagabundo mete o canhão na cara dele, leva o celular dele, ele fica lá pia-lhe.

02:05:04

Faça a mão na bunda dele, ele dá risada ainda. Exatamente. E o polícia quer encarar. Quer encarar.

02:05:09

Aí tem que tomar mesmo.

02:05:10

Puxando esse gancho, o que está saindo aí na mídia, você acha que pode acontecer outro ataque do PCC?

02:05:18

Todo dia pode acontecer.

02:05:19

São Paulo, mas...

02:05:19

Todo dia, toda hora.

02:05:20

Está acontecendo lá no Rio, o ônibus, está rodando boata aí do mais fora...

02:05:24

Não, sabe o que acontece? O Rio, infelizmente, é lugar que está meio sem lei. Lá, o país, começa do governador, do prefeito, envolvendo várias situações, muito complicada. A situação do Rio de Janeiro é uma situação complicadíssima. São Paulo, nós ainda temos a Polícia Militar, a Polícia Civil, as Guardas Civis, sem querer tirar o mérito de ninguém. Todos ainda trabalham muito forte no combate ao crime. Só que ataque do PCC é previsível a qualquer momento. Por isso que nós temos que estar sempre pronto. Aliás, o Polícia Militar, na viatura, principalmente, ele tem que estar 100% alerta. Eu não consigo ver polícia andando na viatura ou olhando o celular, cara. Olha muito. Eu acho... Mas na minha época de polícia, se polícia estivesse dentro da viatura distraído ou tomando conta da viatura na padaria até para tomar café, é arma na mão e atento. Você vê os caras no celular hoje, meu irmão. Monte. Aí depois reclamam que tomou tiro. O monte. O cara tem que estar atento.

02:06:16

Se o senhor parar e for falar com o policia, quem é o fila da puta? É o senhor. O cara não aceita.

02:06:21

Não aceita.

02:06:21

Não aceita que ele está lá distraído. O celular hoje em dia é a pior coisa que tem para o patroliamento.

02:06:28

Não, a gente às vezes, 3, 4 policias a gente está na roupa, a viatura passa e nem olha para a gente. Mas esse primeiro ataque do PCC, Schneider, é negócio que pode acontecer em qualquer momento.

02:06:38

Nós temos- Mas está rolando burburinho, alguma coisa, nesses tempos?

02:06:41

Não, oficialmente não, não tenho ouvido nada. Eu falei: Eu O que é o nome da Polícia Militar? O nome é o nome da Polícia Militar e eu sempre fui pronto pela prontidão total. Agora, se você me fala: Há informes de ataque? Não, não há. E se houver, a Polícia Militar está pronta. E não preciso falar quem vai levar o pior. Se vier, vão tomar tiro para cacete.

02:06:59

O O Derecho falou de São Paulo, que o diferencial de São Paulo é o- A postura.

02:07:05

O Tarcísio. Tarcísio, o Dehite. Tarcísio, o Dehite. O Governador e o Derritte como secretário de... E o Coronel Cássio como- Cássio é cara maravilhoso, com comandante da PM. Comandante excepcional, tem uma aceitação muito grande da tropa. O O De Ritz foi muito criticado no começo, porque muita gente, até pela juventude dele, não levou uma fé. E fala mal, todo mundo fala, tem sempre os idiotos que vão falar mal, mas o De Ritz tem feito trabalho maravilhoso, trabalho de presença, de valorização da Polícia, junto ao governador, junto ao comandante geral. Eu vou te falar, nós nunca tivemos grupo tão forte em apoio à Polícia Militar como nós estamos tendo. Então é momento precioso para a Polícia, tem que ser valorizado pela tropa e preservado pela tropa. Nós temos que estar juntos. Por isso que eu falei no começo, a gente ficava falando mal do outro, precisa acabar com isso. Nós já temos muito inimigo, nós não precisamos brigar entre nós mesmos. Então é momento de união, de preservação e de combate ao crime. Todo mundo tem que estar atento, homens e mulheres, independente do cara que trabalha na administração, se ele tem 30, 35 anos de serviço, se ele é recruta, entrou antes na PM, ele tem que estar atento 100% porque ele é alvo impotencial.

02:08:10

Exatamente. O Suba Emmanuel mandou falar para o senhor que os veteranos do 2º Batalhão de Polícia do Exército estão mandando abraço.

02:08:16

Obrigado. Eu tenho muito contato com o pessoal do 2º BPA. Rapaziada guerreira.

02:08:20

Ele também é veteran de lá também.

02:08:23

Isso é uma vez, PE, sempre PE. Lucas de Maria mandou aqui: Qual foi a decisão mais difícil que ele teve que tomar como coronel, aquilo que ele não queria fazer na sua carreira? Eu tive muitas decisões difíceis comandando a rota, como tenente coronel, eu fui comandante da rota e comandante do 7º Batalhão. O os batalhões operacionais. Fui subdiretor de pessoal, fui comandante, fui chefe do estado maior do CPAM 7 em Guarulhos, mas batalhão operacional, comandei o sétimo e comandei a rota. As decisões mais difíceis, principalmente na rota, é quando você tinha uma ocorrência de resistência, uma concorrência mais pesada e o comando determinava a sair, determinava a saída do oficial ou da praça da rua e pior, às vezes queria transferir o cara. Então briguem muitas vezes, briguem no bom sentido, porque tanto o coronel Camilo, que era o nosso comandante eu, como o coronel, o Antão, que era o subcomandante, eram meus amigos. Então, se eu falar que eu briguei com eles é mentira, mas eu brigaria com os amigos. Mas muitas vezes tivemos discussões homérias, lógico, respeitáveis, porque eles eram coronéis e eu tenente coronel, no sentido de resguardar alguns policiais. E eu tive, infelizmente, em alguns oficiais de praxis, eu não consegui segurar.

02:09:34

Então a decisão mais difícil é chamar o cara e falar: Meu irmão, olha, infelizmente, vou ter que te transferir, por causa disso, o cara: Meu, tentei tudo que eu pude, mas não deu para segurar. Então isso era muito difícil, porque você sabe que o cara ama o serviço, o cara é 100% dedicado, o cara é puta de uma polícia e está tomando pé na bunda, eu termo exato, tomando pé na bunda porque estava trabalhando. Mas até isso faz parte do ofício. O cara que eu passei por isso como tenente, tomei pé na bunda na rota, O meu filho tomou o pé na bunda na rota, faz parte até do nosso currículo. Mas quando você como comandante tem que fazer isso para polícia, pior ainda, pior coisa para comandante é entregar a bandeira para a Familiar de policial que morreu em serviço. Você entregar a bandeira, infelizmente...

02:10:16

Você já foi na casa do Polícia comunicar a família? Já, várias vezes. Qual foi a mais triste que você foi, mano?

02:10:22

Não tem menos triste.

02:10:24

Não, mas teve uma que você sentiu mais, mano.

02:10:27

Todas vezes, vai, mano. Chegar para a mulher do cara, falou: Vinha lá, olha, você já toma susto porque no viatura, não vai na casa do Polícia. Se a viatura vai, é porque aconteceu alguma coisa, ou o cara está machucado, ou está... E quando você: O que foi que aconteceu? A pessoa já se prepara. Eu vim falar aqui que teve uma coisa... Ele está bem? Infelizmente, ele falleceu. Meu Deus do céu, a família desmonta, se joga no chão, chora. Alguns querem agredir você, entendeu? Vocês são culpados disso. É difícil. Eu lembro aqueles caras que morreram no túnel, lá na Rota, nos anos 80. Teve uma ocorrência lá no túnel da Rota. Osh. Lá, nós fazíamos treinamento. Hoje, a maioria da população vai pesquisar na internet. O pessoal fazendo treinamento com bomba. O pessoal pôr os caras dentro do túnel, que naquela época, nos anos 80, nos anos 90. Anos 80, em 91 a rota...

02:11:15

E parou, não teve mais...

02:11:16

Em 91 a rota fez 100 anos. Então, chegaram mais de 100 homens para a rota naqueles anos, naqueles meses, porque chegou 100 viaturas para nós no centenário. E para você ter equipe. Então, nós começamos a trazer gente do Tático Móvel, de vários batalhones para a rota e tinha o treinamento lá, paulada, corrida, patulhamento. E o negócio é, você que é da tropa de choque, você tem que cheirar gás, meu irmão. Tem que cheirar gás e vai estar. Se você joga uma bomba de gás e sai correndo, o que adiantou? Você tem que aguentar. Então o que a turma faz? Nossa, tinha a casinha da fumaça, o cara te metendo numa casinha, bomba, bomba, bomba. E você tinha que ficar lá aguentando aquela puta fumaceira, chorando que nem cão, queimando a barba, queimando... Porque todo lugar que sua, queima, por causa do gás lacrimogêneo. E nós tínhamos a Minival na época, que eu não lembro exatamente qual é a composição química dela, mas a Minival, ela tinha problema, que até então ninguém sabia que ela entrava no pulmão e de repente, se a pessoa tivesse determinado tipo de bactéria no pulmão, ele destruiu o pulmão do cara.

02:12:16

Nossa. E naquele dia os caras confinaram os caras no túnel, o cara fechado, sem ar e bomba, bomba, bomba. Conclusão daqueles caras, três caras saíram o carregado. Um morreu na hora, o cabo morreu na hora, o outro... Não, dois O terceiro na hora e terceiro foi para o hospital. Eu fui visitar esse terceiro no hospital, nossa, o cara aparecia cadável, o cara acabou, o cabo secou assim. Ele queimava os pulmões. Queimava os pulmões, acabou. Não sei nem se ele é vivo hoje. Mas aqueles dois que morreram na hora, eu lembro que no dia seguinte o comandante me chamou, eu tinha entrado, não foi comigo esse ocorrência, foi com outro tenente amigo nosso, que aliás, ele sente muito até hoje, porque ninguém quer isso. E aí o comandante me chama e falou: Telhada, vai lá em Osasco no enterro do Polícia que falaceu. Falei: Eu o Porra, logo eu. É você, porra, por quê? Sim, senhor. Peguei a minha equipe, fui para o enterro, cheguei lá com o pelotão de rota, velho. A hora que nós chegamos no funeral do Polícia, nossa, não te preciso falar como os caras receberam nós. A tropa do 14 lá parecia que queria bater na gente.

02:13:16

Aí eu entrei assim, fui falar com a mulher do Polícia. Quando fui falar com ela, nem fala comigo. Vocês são culpados de litar nesse caixão. Vocês são assassinos. Eu nem estava na ocorrência. Eu achei a cabezinha, sim, senhora. E ela falou a gente fala monte, me xingou de filho da... Fala monte. A gente entende. A família está naquela situação terrível, está revoltado, o cara sai de casa para trabalhar na polícia e morre dentro do quartel. É terrível, não é? E essa foi uma das situações difíceis que eu tive, muito difícil.

02:13:45

Essa mesmo deve ter sido, eu acho que... Foi triste. Todas são difíce, mas essa daí deve ter sido...

02:13:50

Nossa, essa doeu, viu, bicho.

02:13:51

Quebrou, porque ali... E é mais triste, irmão.

02:13:53

Pois, é... Essa é mais triste, porque é mais triste que essa, caralho.

02:13:56

Porra, mano.

02:13:58

O Vamos dividir aí.

02:14:00

Vamos chegar... O cara falou que aquela congregação é na Ipanema Ville, em Sorocaba.

02:14:08

Sorocaba, Ipa, não conheço. Ele falou que ele vai na Vila... Vila é uma coisa...

02:14:17

O Robson, quando o coronel for aí, você já vê onde que é e vai lá- Passa direitinho para gente.

02:14:24

Eu tenho prazer de ir lá.

02:14:25

O Belgrado falou que o governador, que o senhor estava falando, era o Fleury Filho, O que foi o nome da doutrina, Leauri? Foi o governador naquela ocorrência que você tinha contado antes, lá no nome do governador, que o senhor foi lá, que tinha espirrado o senhor da rota, não é?

02:14:40

Qual delas? Foi tanto que eu nem lembro.

02:14:42

É, então. Teve uma aí que o senhor falou que quando espirrar, que o senhor falou que chegou lá para o governador. Não, mito, que o comandante, que o senhor falou que fez o negócio das emendas na época...

02:14:54

Ah, não, não. Já era o Gerardo, já. Já era o Gerardo, já. Eu era deputado estadual, então O que é o nome do Géraldo Alck, meu governador? O que era o governador. O Fleury, ele assumiu, se eu não me engano, de 90 a 94. Então, quando eu saí da rota, o governador era o Fleury, em 92. Tanto que em 94, quem assumiu foi o Covas, depois do Fleury. Mas quando eu saí da rota, foi ele. Foi difícil também, porque eu saí com o pé na bunda, sendo tratado...

02:15:23

Acordo, só entrou com a bunda... E eles com o pé.

02:15:26

Ainda bem que foi com o pé.

02:15:28

Aquele velho acordo, O simplesmente Gilson mandou aqui: Se ele fosse convidado para assumir a Secretaria de Segurança Pública, ele aceitaria?

02:15:40

Olha, eu creio que sim, eu acho que o De Ritz está fazendo excelente, muita gente falou: Não, o secretário tinha que ser... Eu acho que a escolha pelo então capitão Dehitz foi muito bem feito, ele está indo muito bem comandando, eu acho que até melhor do que eu, porque é jovem, é outra cabeça, a gente já está mais velho, às vezes até meio preso no passado, mas eu me sinto competente para assumir uma secretaria e trabalhar. Mas não é fácil, é uma situação que... Não, não é fácil, não. Por isso que eu falo, o Derritte tem ido muito bem, porque ele tem mostrado uma capacidade excepcional. Eu nem penso nessa situação, uma coisa que para mim não existe no meu dia a dia, eu desejo mais que ele fique mesmo e ajude mais a Polícia do jeito que ele está ajudando.

02:16:21

E ele foi assim, muita gente não apostaria que ele teria tanta capacidade igual ele está tendo. Não que ele não seja uma pessoa capaz, mas a gente achou que ele ia entrar lá e ia ser mais do mesmo.

02:16:34

Exatamente. Eu falo, o policial militar, do soldado ao coronel, todos são capazes. Falei isso para o Juex, que mandou recado agora. Eu falei com o Juex isso ontem, nós estivemos lá em Taubaté, em São José dos campos, o Juex esteve conosco. E eu vi que ele está pesaroso, preocupado, porque ele é cabo da PM, vai ser vereador agora. Como é que fica? Talvez ele seja secretário também na cidade lá de Jacair. Eu falei: Juex, fica em paz, irmão. Todos nós somos cabos. Todo policial militar é capaz de assumir uma função. No começo, é lógico, é difícil. Até você se adaptar, existe uma série, mas eu falo, qualquer policial militar é capaz de assumir uma função e desempenhar. Nós somos homens do infortúnio. Nós somos homens daqueles que só chegam para resolver problema difícil. Então, você assumir uma função administrativa, uma função burocrática, dá para você fazer. No começo, você sempre dá uma patinada normal, mas depois você pega o jeito e vai embora. Vai embora. Para meganha, não tem tempo ruim, não. Não tem tempo ruim.

02:17:28

A gente desenrola qualquer coisa. Isso aí. Eu falo para os caras, a gente é fojado nem no ar, a gente é Adamantio. É. Porque a gente passa por cada situação aí, eu falo sempre assim, o cara que tirou 30 anos na Polícia, ele, paisão Você tem que viver três vidas para ver o que nós vimos.

02:17:47

É verdade.

02:17:48

Três vidas, porque não é fácil.

02:17:49

A gente viu coisa para caramba. Eu falo, a gente é sobrevivente, Castro. Nós somos sobrevivente, não só pelos tiros, mas pela cabeça também. Graças a Deus, estamos aposentados, estamos bem. Estamos com as famílias...

02:18:00

É a profissão do Brasil que mais tem suicídio.

02:18:05

Pois é. Eu sou homem feliz, eu posso dizer para você, eu sou homem realizado, 33 anos de Polícia Militar, casado há 39 anos com a Ivânia, pai O Rafael da Juliana, avô de quatro netos, tem o Genro que é capitão da Polícia, o capitão Zentônia, a minha nora Débora também. Então, graças a Deus, a minha família eu tenho- Abençoada. Abençoada. Mas a gente sempre primou por isso também. A gente nunca foi de muita gandaia, a vida toda na igreja. Parece besteira. Falar isso para uma pessoa mais jovem, ele vai dar risada quando você fala isso. Mas do alto do meu 63 anos, eu posso falar tranquilamente para qualquer pessoa mais jovem que a religião é uma coisa muito importante, principalmente quando você tem filho pequeno. Você criar filho dentro da igreja, dentro dos parâmetros, porque aquilo vai influenciar na vida daquela criança também. Então, você andar dentro dos preceitos da igreja, da escola, da família, são coisas importantíssimas para no futuro você ter uma família alegre, uma família unida e uma família abençoada.

02:19:06

É isso aí, Xa. Antes da gente finalizar aqui, vamos falar do nosso patrocinador. Vamos. Que já vou perguntar para você da O futuro das eleições aí, a gente falou que a gente está perguntando aqui do Pablo Marçal, do Ricardo Nunes. Então a gente vai falar do nosso patrocinador, rapaziada, Growth. Você vai aproveitar no banheiro, vamos lá.

02:19:26

Não, eu estou legal.

02:19:27

Growth, mano, vai lá, esse mês aí, estouramos de venda, da hora. Clica lá, faz a sua compra, entra no site da Growth, você tem desconto com meu cupom, vai lá comprar camiseta, suplemento, creatina para o velho, você tem que ser de creatina, viu, velho? Compra creatina que você vai ver, você viu?

02:19:48

Estou precisando também. Tome creatina, viu?

02:19:51

Isso daí é conselho para você. Creatina é bom você tomar depois dos 25 anos, mas antes dos 25 não é bom, não.

02:19:59

O Schneider está fininho, Castro. Está emagrecendo... Fala onde que ele está emagrecendo. Está emagrecendo. Você não acha que não, sim? A última vez que eu vim, ele estava mais pesado. O que eu quero dizer é que ele conversa.

02:20:12

Ele vai na academia, ele pega os aparelhos que os caras estão fazendo, faz vídeo, aí, Castro, eu quero ver você treinando, você ficar tirando, fazendo vídeo lá do aparelho...

02:20:22

Ele está achando que eu vou no... O cara está treinando, ele está achendo que o cara sai, eu gravo vídeo mano para ele. É isso que você está fazendo? Eu vou gravar agora treinando e te mando. É, é isso aí, é isso. Eu estou treinando, família. Faça isso também. Academia é chato para caralho. Você não gode ir para academia. Sei que também não gostava. Mas bota uma meta na sua cabeça, mano. Eu botei o quê na minha mente? Eu falei: mano, eu não vou para academia para emagrecer. Eu vou para treinar à força. Cada dia que passar...

02:20:53

Na nossa idade, precisa, viu, Castro? Mano, tem... A gente perde muita massa magra.

02:20:57

Irmão, tem velho lá na academia, O velho, eu tiro chapéu- Que nem eu, que nem eu.

02:21:02

Não, não.

02:21:03

O velho, o velho, mais velho que você ainda. O mano, o velho, ele está assim, e cada dia é a mesma fita, força, força. Você acha que não, a pessoa com 55, 65, 75?

02:21:16

Não, eu preciso.

02:21:16

Irmão, que mais tem? Depois que comecei a acompanhar esse mundo, tem uma velha que tinha 82 anos. A velha chegou assim, aí tem vídeo dela, ela chegando na academia. Eu vi isso. O cara ajudando ela a levantar pesinha, levantar na cadeira.

02:21:30

É uma senhora evangélica, inclusive. É.

02:21:32

Levantar da cadeira, senta. Levantar da cadeira, senta. Dois anos depois, a velha está com 83. Mano, parece agora que ela está com 60. A velhinha está assim, cheipada. Então é uma parada que dá para você fazer. Por quê? Você perde massa magra, certo?

02:21:47

Seu muscle fica mole. Se é para ter vício, se é para ter vício, se é para ter vício, que seja o vício da saúde, não é? Sim, com certeza.

02:21:53

E esse é o conselho que eu dou para você. Vai na academia, começa o primeiro dia levantando peso. No segundo No terceiro dia, você tenta levantar mais peso. No terceiro dia, mais peso. No quarto dia, mais peso. No quinto dia, você vai falar assim: Caralho, olha, eu cheguei aqui levantando só a barra. E dali três meses tomando creatina, você vai ver o tanto de peso que você vai conseguir levar. Então eu estou fazendo isso. Cada dia, eu aumento mais o peso e aí vai natural, porque se você pega e fala: Não, eu vou fazer projeto de três meses, projeto acaba. É. Então...

02:22:28

Tem que ser para sempre. Para sempre.

02:22:29

Bota isso aí na sua vida, começa a fazer, que eu tenho certeza que você vai estourar na academia igual eu vou levar o velho para treinar comigo, não vai aguentar levantar uma barra.

02:22:37

Eu estou treinando agora naquela academia lá do mansão Maromba.

02:22:42

Eita, porra. Está lá na mansão Maromba.

02:22:46

Faz muito bem, parabéns.

02:22:47

Use o meu cupom e compra aí produtos da Growth, certo? Blazer, mano, 40 horas grátis com o nosso cadastro. Blazer regulamentada, funcionando bonitinho pelo governo federal, 80 casas de apostas só no Brasil, que estão regulamentadas pelo governo federal. Então tudo certinho, pode jogar. Se você ganhar, tem valor, você vai pagar imposto, tem certo valor, passou de 2 mil, você paga imposto. Então, vá lá. Entra aí, 40 dólares grátis com o meu link. Clique na descrição, faça o cadastro. Jogue com responsabilidade. Para uma hora de 18 anos. Se você for doido, viciado em tudo na sua vida, não é para você entrar, conselho de parceiro, esquece daí, esquece, vamos para o patrocinador.

02:23:36

Não é porque é nosso patrocinador que a gente vai ficar seuvando, só gastou de hora.

02:23:38

Se você tem cabeça e quer dar uma brincadinha, porque já já libera os bingo, já já vai liberar os O que é bom.

02:23:45

Bumper estendido, funis, gatilhos, uma infinidade de outras coisas e ainda fazem usinagem e customização que são impecáveis.

02:23:47

Legal. Pegar a pistola lá, deixar parecendo uma delícia, eu amava ir no bingo com a minha mãe, mano.

02:23:51

Isso é uma cartelinha lá. É uma polêmica, não sei se você vai falar mais de alguma coisa.

02:23:55

Não, da Blaze e a KPP. Kpp, cadê a sua, mano? O KPP Fala, G16. Falar em G16, amanhã- Mande aí o meu budoguinho.

02:24:35

Amanhã eu estou na G16 das 18h às 22h na Unidade Campo Limpo. Campo Limpo, vou estar lá amanhã.

02:24:42

E a doutora Camila, você tem algum problema aí? Quer entrar com advogado? Já vou sonar a Camila na Uol. Botou meu nome na Uol, vai ter a doutora Camila aí mandando... Pede o quê? Um milhão?

02:24:57

Pede milhão, se ganhar 35, está Vou pegar e vou começar, porque estão processando a gente também.

02:25:04

Estão processando o ministério lá do Público do Rio de Janeiro, falando que a gente... Como é que é? A gente incentiva violência. O policial vem aqui, fala que trocou tiro com o bandido- É que no Rio não tem violência para eles investigar. E a gente...

02:25:17

Não tem bandido para eles te preocuparem. Não tem, não tem.

02:25:18

Mas é isso. Graças a Deus, acho que não está dando nada, o juiz não foi para frente com isso daí, mas vamos que vamos. Instagram do doutora Camila, aqui embaixo na descrição. Vai lá, que ela já fez três revisões de aposentadoria na minha família e o baguio... Ali é monstre, escreve o que eu estou falando. Não vai em qualquer não, que ali é anos e anos de advocacia e já apareceu sete vezes na revista, Isto é como a melhor advogada de benefícios do INSS. Certo? Vamos lá, irmão. Eleições, para finalizar aqui. Pablo Marçal. O que você tem a dizer sobre o Pablo Marçal Bom, o Coronel Telhada?

02:26:02

Assunto muito polêmico, não é? Polêmico. Primeiro que eu não conheço o Pablo Marçal pessoalmente, então eu não posso tecer comentário nem favorável, nem negativo contra a pessoa dele por não conhecê-lo. Eu acho que ele apareceu na campanha e fez baita de barulho, foi muito bem, só que no último dia, na última sexta-feira, fez uma- Nos acrésivos. Me parece que ele fez até de propósito aquilo, apresentar atestado falso, que qualquer charope, era só olhar, ia dar para ver que era falso. Duvido que ele não tenha visto que era falso. A impressão que eu tenho, o Snider, é que ele não queria ganhar a campanha, porque ele tinha tudo para ir muito melhor na campanha. Eu achei isso aí também. E em contrapartida, eu notei isso agora. Eu sempre tive com o Ricardo Nunes, porque o meu partido está apoiando o Ricardo Nunes. Eu acho que ele foi ótimo prefeito. Tem problema? Lógico, tem monte de problemas na cidade. Em uma cidade que nem em São Paulo, milhares de problemas, é lógico que tem. Mas ele fez muita coisa também, que o Ricardo é ruim de divulgação. Ele não sabe divulgar o trabalho dele, então por isso que está apanhando muito também.

02:27:04

Boulos, nem pensar, nem pensar, eu não posso nem pensar numa situação dessa. Deus me livre, o Brasil já está complicado. Se o Boulos assume São Paulo, acaba com São Paulo. Então, é hoje que está esses dois indivíduos, com certeza, eu sou o Ricardo Nunes. E o Pablo Marçal, eu não sei, é uma incógnita para mim, eu não sei o que ele pretende futuramente. Eu, infelizmente, até ouvi tecendo alguns comentários a favor do Pablo Marçal, que me preocupou muito, Eu fiquei muito chateado com isso, não esperava essa atitude, mas eu espero ter me enganado, vamos ver, eu posso ter me enganado, não sou o dono da verdade. Mas essa história ainda vai ter muito desdobramento, vamos aguardar. O problema é que hoje em dia, na internet, Schneider e Castro, as pessoas ficam apaixonadas. E quando as pessoas estão apaixonados, elas ficam cegas. E tudo que você fala é de repente, se colocando uma outra posição, que você tem o direito de ter outra posição, você é arrebentado, é xingado, chamado de traidor, comunista, tal. Eu não sei até onde ele representa a direita também. Como o Ricardo Nunes também não representa direita, é de partido de centro-esquerda.

02:28:04

Mas eu prefiro do menos pior para mim, nunca o Boulos, nunca, jamais, jamais. Então nesse momento, para mim, nossa, nem pensar. E não é só o extremo esquerdo, o pessoal é partido que eu vi só defendendo o vagabundo, bicho.

02:28:17

Foi o mais eleito nos presídios.

02:28:19

Nos presídios, 48%. Tem até a marcação que tinha até mostrar para vocês, bem lembrado, isso aí.

02:28:25

Tem presídio que ele foi...

02:28:26

Todo mundo votou nele. 100%?

02:28:28

100%. Você vê, e lá em Brasília, todos os projetos que entram para dificultar a vida do ladrão, para endurecimento de pena, o PT e o pessoal são contra. Por quê? Porque defendem bandido. Então eu não quero isso para São Paulo, de jeito nenhum. Agora, eu achava que se o Marçal não tivesse feito aquele negócio do atestado, ele teria ido melhor, talvez estivesse no segundo turno.

02:28:52

Teria tirar desbancado o Boulos, não sei.

02:28:54

O Boulos, até aproveitando o senhor aqui, que tem uma experiência política, eu vi muita gente aí falando: Ah, eu votei no Marçal, mas agora eu vou votar nulo, vou votar branco.

02:29:03

Eu já falei, votar nulo e branco, você está ajudando o Boulos.

02:29:06

Mas já passou.

02:29:07

Não, não, não, mas você votar nulo e branco, eu quero deixar isso bem claro. Você votou nulo e branco, você está apoiando o Boulos.

02:29:14

É que a Vota no Nunes. Posso apresentar alguns dados aqui. Pode apresentar. Para vocês terem uma ideia, nesse primeiro turno, até anotei porque o meu caderninho aqui, a gente que é político, tem que andar com dados. Nesse primeiro turno, para vocês terem uma ideia, sabe qual foi o total de abstenção? Quantas pessoas em São Paulo, na cidade de São Paulo, não votaram?

02:29:34

Acho que foi uns 2 milhões.

02:29:35

Três milhões duzentos e treze mil pessoas. Abstenção, ou seja, não compareceram as urnas. 2 milhões 548. Brancos, 241 mil. Nulos, 422. Olha só, 3,2 milhões. Para vereadores, aumenta, vai para 3 milhões 525. O que significa isso? Tanto o Ricardo Nunes quanto os Boulos, eles foram eleitos com milhão e meio, milhão e seiscentos, eu não lembro exatamente o número. 3,2 milhões 200 mil pessoas não votaram, teria eleito qualquer prefeito. Então as pessoas: Eu vou votar em branco. Absurdo isso. Votar em branco é votar no adversário. Não pode reclamar também. A esquerda, eu vou dizer mais. A gente fala das urnas, confia nas urnas. Eu queria poder confiar, mas não dá. Eu só confiaria nas urnas se houvesse o voto impresso. A gente reclama nas urnas, mas na eleição de 22, no segundo turno, exatamente 37,9 37 mil pessoas não votaram. 37 milhões e 900 mil... Está aqui o número.

02:30:37

37 milhões...

02:30:39

37 milhões, 901 mil, 001 pessoas. Quase 38 milhões de pessoas não votaram. Pergunto: quantos são de esquerda? 100 mil? 200 mil? Um milhão? Duvido. A gente reclama da esquerda, pode falar o que é da esquerda, eles vão lá e votam, eles brigam, eles mantêm. Nós? Não, eu não vou perder o meu dia de sol, meu dia de praia, eu prefiro pagar três, quatro reais de multa e dane-se. E pode ficar a gente ficar reclamando da esquerda. Então o problema somos nós, nós temos que entender ou a gente dá as mãos como o fletar da polícia, se une e trabalha todo mundo a favor do mesmo ideal ou não adianta ficar reclamando. Ficar reclamando de STF, ficar reclamando disso, de Lula, de bolos, não adianta. O padro somos nós.

02:31:24

O pessoal que votou na Tabata, e uma boa parte que votou no da Atena, vai votar no bolos. Vai votar. Aí o pessoal que votou no Marçal, o Marçal, já está fora de cena. Então vamos pensar no futuro da capital. Vamos votar no Nunes.

02:31:40

Vamos votar no Nunes. Mas agora voltando a esse assunto, mano, é muito fácil. É que o Brasil tomou uma bosta, mano. Eu que não tenho estudo, não tenho porra nenhuma, mano. Quer fazer essa galera todinha votar? Sabe por que não vota? Porque não mexe no bolso, é R$ 3,00. Agora, pega e bota essa porra aí, porra, quem não votar, vai pagar R$ 200,00, R$ 200,00 de multa. Vai todo mundo votar. Vai todo mundo votar, mano. Isso é fácil, caralho, o que tem que fazer? É só mudar isso daqui, então muda aí. A partir do ano que vem, não voltou R$ 200,00.

02:32:14

Mas O que aconteceu? Acabou. Eu vou te explicar o que acontece. Como político, o pessoal não quer mudar isso. Não é conveniente. Como político, o pessoal não quer mudar isso, porque é conveniente para os caras. Mas tudo é conveniente para os caras. Aí você chega em Brasília...

02:32:25

Não ajuda a favela porque é conveniente. Exatamente. Não faz isso porque é conveniente.

02:32:30

Olha, eu vou contar uma coisa para você. Eu estou lá em Brasíliaia. Brasíliaia, são 513 deputados, total, federais. De direita, nós temos 140, vou chutar pouquinho mais, 150. De 513, 150 são de direito, você pode botar a fé. O resto, não dá para confiar. O pessoal de esquerda é de esquerda. Eles têm opinião deles, ok, eu não posso nem criticar. O centrão? O problema não é nem direita, nem esquerda, é o centro. São aqueles que vão para quem dá o melhor cargo, para quem pagar mais emendas. Esse pessoal do centrão, que é o problema, não é nem direita, nem esquerda, é o centro que não vai para quem pagar mais. Essa é a grande tristeza do Brasil, são os famosos Zé do Muro, são aquelas pessoas que não se definem e: Ah, mas eu vou votar.

02:33:15

Para onde está bom, vai puxar.

02:33:16

Para quem pagar mais, eu voto, entendeu? Isso tem muito. E que você que votou, vai ver onde está o seu vereador, o seu deputado estadual, o seu deputado federal, vai ver o que ele está fazendo. Pensa bem na próxima eleição.

02:33:28

Sim, os caras esquecem disso. Tem muito político que esquece, que vai tentar se reeleger, aí vota uma parada nada a ver.

02:33:35

Você lembra quanta gente foi eleito falando do Bolsonaro, o Bolsonaro foram eleitos, todos traíram o Bolsonaro. Todos. Todos. Alguns não foram reeleitos, mas alguns foram eleitos. O frota foi reeleito ainda, foi eleito no vereador em Cotia.

02:33:49

A Ráuça é uma coitada. Nem para a síndica. Coitada? Não, não. Coitada que eu digo assim, coitada da quantidade de voto que ela teve. Nem para a síndica, eu falei para ela que nem para a síndica. Eu vou nem para ela, que nem para porteira de puteira, ela ganha mais.

02:34:00

1500 votos?

02:34:01

Nem 1400 e pouco. Falou que desistiu, agora me aposentei... Graças a Deus. Porque olha, eu perdi muito da minha vida...

02:34:09

Para você...

02:34:10

E o Tiririca mano, está na Polina...

02:34:14

O Tiririca está lá. O terceiro mandato dele, esse tempo todo que eu tive em Brasi, esse ano, ano e meio que eu já estou em Brasi, eu vi o Tiririca umas duas, três vezes no café passando. Ele vai, assina o ponto e vai embora. É sério? O terceiro mandato dele, ele falou só uma vez em plenário. E ele foi em plenário para falar o quê? Que ele não ia ser mais candidato. E ainda mentiu.

02:34:35

A única vez que ele foi na mala, mentiu ainda.

02:34:37

O pessoal vota no cara.

02:34:39

E a galera não sabe disso, mano. Não sabe, que eles não sabem. Não, mas o povão, o povão não sabe, caralho.

02:34:44

Não sabe porque não presta atenção.

02:34:45

O povão não quer saber.

02:34:46

Está vendo? Você que votou no Tiririca.

02:34:49

Vou cagre nada. Nada contra o Tiririca, meu irmão.

02:34:51

Nada contra, mas o cara para ser político, tem que ser político, caralho.

02:34:55

Para começar, o político, ele tinha que fazer concurso para ser candidato. Tinha que ter... O cara não pode ser nada contra semi-analfabeto. Mas uma pessoa que não saiba fazer documento, como ele pode fazer projeto de lei? Como é que ele pode discutir projeto nas comissões? O cara tem que ter uma certa você vai ter conhecimento. Para você trabalhar em qualquer emprego de office boy, você vai ter que ter conhecimento. Para você ser motorista de aplicativo, você tem que ter habilitação. Como é que cara para ser deputado estadual, federal, senador, como é que ele pode E não saber nada? É só no Brasil, isso é absurdo. Você fala que eu sou radical, eu não sou radical. Não, mas está certo. O cara é o melhor para o Brasil. Está certo, você é louco.

02:35:39

E quem que é o pior parceiro seu lá, que você olha e fala: Não, esse cara aí é horrível, mano.

02:35:45

Não, para começar, não é parceiro meu. Se é pior, já está dispensado.

02:35:48

Não, mas o cara que está ali, em Brasil.

02:35:49

Lá tem dois cara que não vale nada para mim. O Dragável. São caras que não representam, e são da esquerda, mas acho que até esquerda não topa os caras. O Janones e o nome daquele cara?

02:36:05

Tão insignificante, você esqueceu o nome.

02:36:06

Glauberg. O Glauber, o Glauber, o Janones e o Glauber. O Janones é de Minas, o Glauber é do Rio de Janeiro. Meu, são duas pessoas perniciosas, aonde eles não arrumam a briga com todo mundo. O Glauberg agora foi na comissão de ética, estão pedindo a cassação dele, porque ele chutou a bunda de cara lá dentro do plenal, dentro da Câmara dos Deputados, o cara veio falar com ele, brigar com ele, discutir, ele agrediu o cara chutando, pôs o cara para fora a chutes do Congresso Nacional. No meu entendimento, é cassação. Como é que deputado pode chutar alguém dentro da Câmara dos Deputados? Para mim é crime. Mas vamos ver o que agora vai ter que... Eu já vi tanta coisa errada lá que você não acredita em mais nada. É cara que encocha a deputada, não acontece nada. É cara que bate em mulher, não acontece nada. É cara que chuta cidadão que foi discutir com ele, não acontece nada. É cara que faz rachadinha, não acontece nada. Hoje mesmo, acabei de ver uma matéria aqui de deputado sendo acusado de propina quando ele era prefeito numa cidade lá no Rio Grande do Sul, dificilmente vai acontecer nada.

02:37:07

É uma pouca vergonha. A Câmara dos Deputados, infelizmente, não é exemplo para ninguém.

02:37:12

E assim a gente finaliza esse podcast. Tófilo.

02:37:15

Com essa frase, com essa frase que o senhor falou aí, que a Câmara, realmente, ela não me representa ali. Pouquíssimas pessoas me representam ali, viu?

02:37:23

Pouquíssimas pessoas... Tem muita gente boa, viu, irmão? Tem, tem muita gente boa. A gente boa, qualificada, mas infelizmente, tem muita gente Muito ruim, muito ruim.

02:37:31

O que a gente não presta ali, mas é muito, muito, muito, muito, muito.

02:37:33

Muito ruim.

02:37:34

Bom, família, então é isso. Vamos liberar aí o Telhada. 2 horas e meio de podcast. Você é louco, mano. Eu amo fazer podcast assim, mano. O cara falou, o cara mandou direct hoje para eu falar: Mão, Telhada pode ir 15 vezes, mano, sempre vai ter assunto para vocês falar.

02:37:49

Não vão me aguentar mais, não, que isso.

02:37:50

Não, você vai lá no outro cenário. No outro cenário, vou montar uma malada da hora.

02:37:54

Já é o terceira vez que eu venho, o terceiro cenário.

02:37:56

Não, mas o quarto vai ser maiorzão, vai ser tipo programa de televisão, vai ser foda. Pode ter a hora do telhada, mano, aí, fez soja. O Telhada lá participando toda quarta-feira.

02:38:07

Telhada neles.

02:38:07

O Belgrado falou assim: Meu deputado feio da hora, hoje está no Snider Cast em uma entrevista mostra.

02:38:13

Obrigado, muito obrigado, Belgrado.

02:38:14

O Belgrado, olha o Belgrado. Irmão, obrigado mais uma vez.

02:38:17

Deus abençoe, dá abraço na Renata. O que você precisa da gente. Estamos juntos.

02:38:20

Já sabe, não é?

02:38:21

Obrigado, irmão. Só chamar. Gente, obrigado a todos, não sei qual que é o nome, ali. Obrigado a todos, Deus abençoe. Já passa o Instagram do senhor, aí já. A minha rede é fácil, @coronel telhada, @capitão telhada é meu filho, que eu falo, eu não sou dono da verdade, não tenho a pretensão de que... Entendeu? Mas eu procuro sempre fazer o melhor para as pessoas e procurar sempre ser assertivo, tenho certeza. Quando eu erro, eu erro batalhando Tudo bem, está bom? Deus abençoi a todos.

02:38:46

Quinta-feira, Cabo Martins. Cabo Martins, mano, já foi da... Baepe. Baepe. Rota. Rota. Tático. Tático. Bilão. Quinta-feira, ocorrência... Vamos falar ocorrência. Ocorrência, trabalhou com o Maciel. É que é isso que eu vou falar? Pista quente. Quinta feira, depois de amanhã, não peca, você que gosta de ocorrência, de polícia. Cola a quinta com nós, demorou?

02:39:14

E aí, pessoal, não É longe, é longe. É longe, cara. 65 km/h na minha casa. Faz aqui, caralho, do lado do aeroporto, porra. O que não faz do lado do aeroporto, mano? É que lá tem mais estrutura. O Pazine, estou lá na G16, das 18 às 22h00, beleza? Vai ter, vamos mostrar 38 TPC- Abraço no Fazine, lá.

02:39:21

Abraço no Fazine, porra.

02:39:23

A 38, o TPC, o pessoal vai demonstrar ela lá, vai ser show. Vai ser show. Vai ter.

02:39:26

Vai ter. Então, vou ir, Fazine. Vai ter. Mas onde que Opa, vamos abrir aqui na zona leste.

02:40:01

Lembra dos amigos? É.

02:40:03

Vamos, meia, meia, fifty, fifty.

02:40:05

Lembra dos amigos, Pazine? G16, zona leste, está tão a pé.

02:40:10

História, filho.

02:40:11

História, porque a G16 é foda. Vamos.

02:40:14

Não está cheirinho churrasco, não tem alguém assim?

02:40:16

Vamos ver que algum vizinho aí.

02:40:18

Caralho, terça-feira...

02:40:20

O cara está fazendo assistir no nós, mano.

02:40:22

Está que nem meu irmão falou assim. O vizinho dele todo dia vai chamar a polícia para investigar ele, cara.

02:40:28

Todo dia, o cara faz choas, é, o cara deve ser traficante, é bom, todo dia, mano.

02:40:35

É nós, família, estamos juntos, mano, eu estou esquecendo de alguma coisa, mano. É isso aí, estamos juntos, família.

02:40:41

O Pires mandou abraço aí para o senhor, o Cabo Pires.

02:40:44

Pires?

AI Transcription provided by HappyScribe
Episode description

Quer contribuir com o canal mande seu livepix aqui link : https://livepix.gg/snidercast Inscreva-se no Blaze com meu código snider ...