Transcript of EU QUASE M4TEI UM L4DRÃO NA PRAIA SEMANA PASSADA...
Danilo SniderPor cima, conta aí, que eu quero saber. Por cima? Detais. Eu estou tentando pegar a filmagem dessa porra, mano. Mas eu postei lá no Insta, e a galera já... Até o mano, que... Até o mano, depois, acho que eu postei a cara dele assim, e acho que alguém falou para ele: Fala, mano, esse mano é o Snard, cara. Ele te marcou lá, ele te postou lá no Insta, o mano me mandou mensagem, falou mano, brigadão, cara. Aí eu entrei no Instagram do moleque, ele tem uma parada de vender óculos. Como é que foi? Não, eu pensei que era aqui na sua casa, não foi? Não, não foi aqui na sua casa? Não, eu fui esse aqui, o cara estava morto. Não, então o que aconteceu? Fala aí, você não me contou não, cara. Estava lá na praia. Na praia? Fica nessa, viado. Estava na praia, olha quem estava no meu carro, mano. Eu... Alô, Júlio. Eu, Suelen, Mayara atrás, minha filha, puta, mano, de sete anos. Minha tia do banco de cá, Mayara no meio, e o meu primo, o filho da minha tia aqui também de 12 anos. Mano, saí do prédio, ali onde O cara fica ali, no Forte, na Paris.
Foi na Paris, foi na Paris isso daí. Estou virando a rua para imbicar assim, e pá. Aí, imbicando o carro assim, eu olho na esquina, mano, o maluco passou de bike e fez assim, e saiu assim, ah, ah, ah. No boné? Não, bateu na cabeça do mano assim. Aí eu falei: Cara, mano, segundo para assustinar. Falei: Mano, e eu com o carro imbicado assim, para guardar. Está ligado, mano? A compaz, mano, você está ligado? O bagulho tem delay. Precisa acelerar, precisa sair, se acelera, demora para ir, demora para ir para frente, para trás. Mano, eu olhei assim, eu falei: Mano, aí, moleque, pau na cabeça, e ó pau, passando por trás, O cara já engatou o cara, o cara já tinha dado o carro. Eu racinei na hora, eu falei: Mano, está roubando. O moleque foi, largou a mina dele e começou a correr, passou também por trás do meu carro. Só que quando ele passou, eu já engatei a ré para tentar acertar a bike dele. Engatando a ré, o cara já tinha passado, eu quase batei a vítima. Olha o seu pulo à vítima. Caralho, mas aí, contramão. Já engatei a ré, aí eu não vim mais nada.
Todo mundo gritando dentro do carro, não vim Suéli, não vim minha tia, não vim ninguém. Minha tia falava assim: Mata ele, a Suéli aqui do meu lado: mano, faz isso. O meu primo ali de fora, pega ladrão. Sua tia é das minhas, mano. E a Mayara sem enxergar. Sua tia é das minhas, mano. A Mayara tomando de trás, ela não via, não é, mano? E a Mayara assim, eu não sinto assim, só assim. Isso me falaram, porque eu não consegui ver. Viado, dei ré e o moleque correndo. E eu peguei, dei ré aqui na rua e comecei atrás dele, na contramão, mas não vinha carro. Ele virou para a direita na contramão para ir para a Avenida da Praia ali na oila ali. Viado, eu virei a direita na contramão, passei o moleque que tinha roubado a vítima, passei, aí pegou em bala, na rua, sem ninguém vindo, cusão. Eu ia assim, mano, falei: Vou matar. Aí eu ouvi alguém falar assim: Não faz isso, não faz isso. Eu falei: É e a minha filha me pegou para cima dele, mano. Freiei assim, porque eu ia bater nele, já ia dar porrão nele, a galera da praia já ia passar por cima e a galera já ia linchar.
Rapidinho. Eu dei o break, falei ai caralho mano, nessa que eu dei o break, o filho da puta atravessou mano, sem ver mano, a Avenida da Praia. Não atrapela, não atrapela. E lotado, três horas da tarde, atravessou e pegou a ciclovia, eu falei: Você não vai fugir com esse bagulho, cusão. Ele passou, o carro me travou, quase que eu bati no carro, desviei do carro, peguei a hora da praia cruzando, viado, aqui, ia para cá, ia com a outra mão, ia para cá, contra mão, e mano, no olho dele aqui, cruzou ele assim, e eu assim, eu falei: Vou te matar, filha da puta, vou te matar, roubado. Caralho. Perdua a Barsueli, pergunta- Puta. Devolve, eu vou te matar, roubado, e eu deviava assim, e a minha tia com o corpo para fora, ladrão, mata esse, filha da puta. Aí, caralho, porra. Eu vou te matar, eu olhava no olho dele assim. Sua tia das minhas, mano. O meu é uma velocidade da bike dele, assim, ele é milhão, eu: Eu vou te matar, eu vou te matar. Aí ele assim, ele veio para mim assim, pegou o bagunho e jogou mano. Aí ele jogou, o bagunho passou por segundo do meu carro, eu parei, aí mano, o maluco deu uma bica na roda de trás, não derrubou, viada.
Ele fez assim, e eu parei o carro, minha tia doida, assim, meu Deus, a Suéla assim... E a Mayara? Nem sabia o que estava acontecendo. A Mãe Yara virou para a Suéla e falou assim: Su, eu estava com vontade de falar uma palabrão. Eu falei: Mano, mano, viada, mano, não tinha matado mano, não tinha? Fora você, Cassandro, passava por cima? Passava, mas sem soma de dúvida, passava e dá 4 ré, e mais 5 uma marcha para frente, mas você não tenha nenhuma dúvida mano, eu pago o seguro do meu carro para isso. Mas ia estragar... A hora que eu cruzar com baguinho desse daí, eu arregaço o meu carro mano. O caralhozão. Parou a praia. Aí desci do carro, peguei o óculos do moleque, mano, a Juliet, viado, pesadona. Falei: É original, essa porra, mano. E os moleques sabem quando é original, mano.Moleque veio correndo...Cara, só de bater o olho, sabe, mano. Aí, cachou, toma aí, cara, ele mano, nossa, não acredito mano, meu deus mano, o irmão, obrigado mano, é nós cara, entrei no carro mano, a galera, tudo assim, caralho, que fita foi essa, que fita foi essa. A Susana Rainha falou, Isnalia é policial também?
Não, não é policial, não, não, não, não,lle: Para, menina. Mano, foi fora, mano. Se eu estou lá atrás, eu só ficava, é: E caralho, a.
Em cada episódio, mergulhamos em conversas profundas e autênticas, mas lembre-se: as opiniões expressas pelos nossos ...