
Transcript of (AO VIVO) CAPITÃO ALAN ANDRADE - SNIDERCAST #330
Danilo SniderEstamos ao vivo.
Aumentando o volume e só escutando a palminha. Sem volume. Salve família! Começando mais um dia de cast na sua residência número 330. Faz tempo que eu não falo o número. Vai mesmo, hein, caralho! 330 PdH Tá foda. Deixa o like e se inscreve no canal. Manda pra geral, manda pros amigos, manda no grupo da família, manda pro tio, pra mãe, para a vó, que todo mundo gosta de assistir essa resenha aqui. Nossa! Demorou aí, carai! Um abraço aí pros moderadores, pros inscritos no canal, pra todo mundo. Vamos que vamos dar. Boa noite.
Boa noite a todos. Bom dia, boa tarde, boa noite, boa noite a minha família, os aos meus seguidores, ao pessoal do whatsapp Aquele, aquele. Boa noite aos todos integrantes das forças de segurança do país, aos motoboy, motorista de aplicativo, médico, lixeiro, para todo mundo que acompanha a gente aí né? Bom.
Aí carai, queria agradecer aí os caras da The Dark. Como é que é, mano? Eu esqueci o nome, mano da pizza, Que pizza da hora! Namoral, mano.
Eu vou levar uma pizza dessa.
Dark Dark KitKat Itapura mano, A melhor pizza de rolo! Avemaria! Pessoal.
Experimentem. Vá lá. Dark Kitchen, Itapura. A pizza é sensacional.
Vamos fazer diferente. Vamos falar já do patrocinador no começo, pra não ter que falar no fim. Boa, boa, boa rapaziada. Clica aí na descrição, vai lá, tem o link aí. Certo, Agora, com as novas regulamentações, a gente tem que seguir o padrão de divulgação aí de casa de aposta, né? Porque a base legalizada aqui no Brasil. Então agora é só assim ó. Clica no link que está na descrição, Vá lá, jogue para se divertir.
Não, não tem.
Não pode falar. Acabou. Não tem mais nada grátis.
Tapa na cara, caralho!
Tô fazendo o bagulho aqui certinho, véio. Vem o link na descrição da.
Rodada grátis e no bingo lá perto de casa.
Lá clandestino agora tem regras, tem regras. E as casas de apostas que são legalizadas tem que seguir. Então vai lá. De acordo com o governo federal, entra aí no link, se cadastre e vá brincar lá. Certo Para maiores de 18 anos. Jogue com responsabilidade. Dra. Camila também está embaixo. Problema com advogado. Chama a Dra. Camila. Ela resolve tudo. Você não precisa pagar. Ela só paga se ganhar o processo. Se perder, não paga nada.
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Camila. Damien Damien Black Friday. A melhor poltrona que você vai ter na sua vida, meu irmão. Amanhã vou postar um show de bola, postar um link pra você comprar a sua poltrona. Mano, faz em dez vezes que eu tenho certeza que você vai pagar chorando todo mês de alegria essa poltrona, mano!
40 rodadas grátis.
40 horas grátis pra você entrar na daminha, certo? Cupom na Groff. Vai lá, mano! Você que tá na musculação igual pai aqui igual castram. Se cadastra na GRU, faz sua compra, usa o meu cupom Snyder que você vai ter desconto, certo? Uma pá de gente aí comprando da hora esse mês aí. Nós vendemos pra caralho. Eu falei tá, bexiga aí já vendeu muito mesmo. Vou abrir uma uma loja de suplemento para concorrer. Nem eu sabia que eu vendia isso. Então clica aí, vai lá e compra seus produtos na Grow, certo? E pra finalizar, quer limpar o nome Clear Clear?
Crédito da gráfica.
Mano. Um monte de gente me pedindo o link daquele crédito. Eu tô mandando, mas entra lá e corre que até sexta feira Black Friday vai ficar esse preço de 899 para você limpar teu nome. Depois acabou, hein? Não vai ser mais esse preço. Demorô! Então é isso. Vamos que vamos!
Vamos que vamos, rapaziada!
Apresenta aí, né? Você que conhece ele mais tempo aí.
Hoje aqui eu tenho o prazer de apresentar um cara que é meu amigo. Os cara fica fodido quando passa. Tem amigo oficial. Quero que se foda. O cara é o filho do capitão. Tá aqui. Eu quero que se dane, mas o cara é meu amigo, o cara é gente boa. Todo mundo que trabalhou com ele só só fala bem. É unanimidade que é o cara. Gente boa demais. Meu amigo Capitão Alan Andrade.
Um abraço, Danilo.
Aê.
Microfone. Dá boa noite pra geral que tá acompanhando nós lá.
Aí, galera! Capitão Alan, mais conhecido como Baiano Original oficial, né? O Tenente Bahia veio aqui, né? Aí é meu irmão também, né? Meu eterno aluno, que dei aula pra ele na academia, dei aula no curso dele que fez no GAT quando eu tava lá no Águia Bahia.
Só recruta.
É verdade a história dele, do Tierry, da Marília Mendonça? Porra nenhuma. Ele falou e eu não presenciei, né? Eu não acredito.
O Bahia é meu irmãozão, mas eu sou o único original aqui da polícia. Eu sou baiano de verdade. conhecido do soldado ao comandante geral da Bahia.
Veio da Bahia para cá num pau de arara, sentado num.
Caixa de tomate.
Família. Eu chamei ele aqui porque eu falei mano, ele precisa contar essa história, mano. O cara veio numa caixa de tomate da Bahia no pau de arara e hoje é capitão da PM, mano. Então, essa história de fazer a história.
Foi da hora.
Nós vamos ter que fazer um corte só disso, mano, né, para contar a história do cara. Vamos falar agora, vamos esperar.
Não vamos esperar chegar mais gente aí, né meu?
Vamos começar.
Então. E vamos começar contando a história.
Faz tempo, né, que a gente não puxa, né? Como é que foi seu começo? Porra, cara, nós tá virando um Zé fofoqueiro do caralho. Agora é só fofoca. Fofoca? Tá falando mal de quem? Cê que que cê acha de.
Bomba xingando.
Quem traiu? Quem é quem.
Traiu, mano? Leo Dias Mano, o cara mandou pra mim assim ontem. Falou mano. E fez. Não faz mais pergunta de ocorrência. Eu falei caralho, é mesmo, né?
Tá quase abrindo a sociedade.
Hoje teremos ocorrência, teremos o começo da carreira. Amanhã também teremos o sargento Andrei da Rota, para a rádio Bichão Doido. Ali tem ocorrência também. Andrey não tá mais na polícia e fala pra caralho, Pode.
Falar o Andrey. É o seguinte trabalhou com a.
Gente no 21, no 21.
Aí Andrey Velho, seguinte, o Andrey não tem papas na língua. Primeira coisa.
Que ele pode.
Falar eu tô ansioso pra ele falar é dos polícias que fez o racha lá. Tô ansioso.
Sim.
Ansioso pra ver quanto vai.
Ser a resposta.
Dele. Vamos pegar também uns polícia que dá, que é da banda da PM pra ele comentar.
Leãozinho do Proerd.
Bom, vamos lá irmão, vamos começar do começo, né? Óbvio né? Quantos anos de polícia? Caralho, faz tempo que não faço essa pergunta também.
Eu tenho 18 anos de polícia. 18 anos. Completei esse ano 18 anos de polícia. Entrei em 2006, na época dos atentados. Eu falei eu quero isso. Quero matar ladrão. Sempre odiei ladrão. Quantos anos eu entrei com 21 anos na Polícia Militar? 21 anos, né? Vou fazer 40 anos mês que vem. Entrei com 21 anos na Polícia Militar. Vim para São Paulo com 20 anos, né? Meti a mochila nas costas e vim para São Paulo.
Então vamos lá. 18 Ali, antes dos 20. Onde você morava? O que que você fazia?
Eu sou nascido em Salvador, Bahia, né? Capital soteropolitano. Sou de um bairro na periferia de Salvador chamado Mussum, mais conhecido. Mussum, mais conhecido como Mussum City, né? Famosa Mussum City. Perto do aeroporto ali de Salvador, né? É um bairro bem periférico mesmo, de Salvador. Então, um abraço. O pessoal de Mossoró deve estar assistindo aí, meus conterrâneos.
Se eu fosse vocês, não quer jogar o boné pra trás não? Que tá escondendo sua cara. Tá escuro, mano. Levanta o porco! Olha lá, ó. Bota a câmera nele. Ô, se liga! Tá escondendo tudo aí nos cortes? Sei lá.
Aí agora.
Já era.
Agora já era. Capitão muleque. 40 anos com cara de 25, Mano 40 anos, mano a mano.
Baiano. O carinho daquele capoeirista é comer acarajé com água de coco. Tem remédio pra picada de cobra? Não.
Tô doido pra saber, mano, ele sair de Salvador? Eita bagulho louco! Eu vou pra São Paulo, mas eu sou minha mãe.
Minha mãe sempre trabalhou na parte de alimentação, né? Cozinheira e tal. Então fui criado por ela. Meu pai separou muito cedo, então fui criado por ela. Eu tinha mais um irmão do meio, irmão mais novo. Então praticamente eu criei meus irmãos, veio comigo porque minha mãe tinha que trabalhar o dia todo, saia cedo ou tarde. E devido ser de uma família bem humilde também comecei a trabalhar muito cedo, aos 13 anos já. Já comecei a trabalhar numa loja de veterinário, ganhava meus 10 R$ por dia lá para ir trabalhar, para ter meu dinheirinho, porque jovem adolescente.
Né, chefe, teu dinheiro e mesmo.
Assim nunca faltou nada em casa. Se eu falar assim, passei fome, eu vou estar mentindo. Nunca passei fome, graças a Deus, né? Minha mãe sempre trabalhou demais para dar o sustento para minha casa e só que teve um dia que eu cheguei para ela falou assim Mãe, esses 10 R$ vai ter um show hoje, vai meus amigos, as menininhas época de jovem né? Quer namorar ela? Não tenho. Falei Pô, mas 10 R$? Ela falou não tenho. Eu falei não, mas 10 R$ que não é possível que a senhora não tenha 10 R$. Eu não tenho. Mas se você quiser, você trabalha. E aquilo me serviu como um incentivo. Não, não, não. Fiquei triste, chateado com ela hora nenhuma. Eu falei então é mesmo, Vou arranjar um emprego para trabalhar Aí Trabalhava final de semana, sábado e domingo. Estudava de manhã, à tarde ia lá trabalhar também e ganhava 10 R$ por dia, às vezes cinco. E aí fui juntando uma grana. A partir daí também comprava minhas roupas, Eu podia ir para festa, trabalhar.
Só que agradecer a minha mãe também, que ela sempre me exigiu muito os estudos, né? Então, ela não tinha os estudos adequados, nunca fez faculdade. Mas ela me cobrava demais. Ela falou Alan, nós somos pobres e você só vai conseguir mudar de vida. Só vai ser alguém na vida, né? Eu ouvia muito Você vai ser alguém na vida se você estudar. Só através dos estudos você vai ser alguém na vida. Então ela exigia muito de mim. Assim ela exigia Você tem que estudar, você não faz mais nada. Você estudar, vai estudar. Nota. Se eu tirasse menos que nove, ela me deixava de castigo. Era desse jeito. Nas minhas férias ela já pegava os livros do próximo ano. A exemplo, era quinta série e para sexta era pegar os livros da sexta série e falava assim ó, já lê, aí, já vai estudar, já vai adiantada. Então eu chegava na escola, já safo, já sabia tudo que o professor e aplicar, né? Isso me ajudava porque naquela época não existia isso, né?
Mas sofri tdh hiperatividade, eu tinha muita dificuldade, eu não consigo. Até hoje eu não consigo ler algo mais do que 30 minutos, só que não consigo.
Ler uma página.
Então, muitos livros eu lia, estava na décima página, eu não sabia o que eu tinha lido tudo anterior porque eu começava a ler e pensar em outra coisa e minha mente voava. Então eu tive que aprender isso aí, aprender a conviver com isso, aprender como estudar. Eu tinha. Então eu estudava 15 minutos, dez minutos, fazia outra coisa, 15 minutos, dez minutos. Então eu tinha que trabalhar a isso aí e a pressão dela em cima de mim. Tem que estudar, tem que estudar. Me fez. Aprender como estudar, como como.
Antecipar e tratar.
Esse meu déficit, né? Então ela fala assim você tem que fazer faculdade. Eu não tenho dinheiro para pagar uma faculdade pública particular para você. Você tem que fazer uma faculdade pública. Então, fui criado. E eu tô falando isso desde os seis anos de idade. Eu fui criado a estudar demais para fazer uma faculdade pública. Então, essa é a herança que eu trago dela, né?
Ainda bem que isso não entrou na faculdade pública, né? Porque senão não entrei.
Eu entrei e ainda entrei. Eu dei esse orgulho. Eu entrei na Federal, fiz engenharia na Federal da Bahia, né? E só que lá federal é greve, droga, droga, greve.
E.
Tudo.
E todos.
Na época não tinha. Ainda não tinha. Eu já sou a porra. A 23 anos atrás não existia isso, né?
Mas a droga já corria solta, né?
Só que devido às greves, aí quando nas férias, todo mundo nas férias, eu estava estudando, quando não estava estudando, estava de greve lá. E sem e sem renda. Foi porque eu vim para São Paulo. Não tinha renda. Eu sempre trabalhei, mas na faculdade impediu que eu trabalhasse. Mesmo assim, lá em Salvador ainda trabalhei em loja de sapato, vendendo sapato. Trabalhei em loja dessas lojas de surf, tipo hoverboard de de lá vendendo. Já trabalhei como office boy de um escritório de contabilidade. Eu sempre me virei. Então, sempre fui levar currículo. Saía de um e entregava outro currículo. Eu sempre tinha que ter minha renda. Aos 17 anos, para 18, eu saí de casa e fui morar sozinho, né? Tive uma desavença dentro de casa com meu padrasto. Por falta de. Ele é de uma época, mas eu era mais de comunicação mesmo, né? Então, só que ele é sempre foi. Ele é um excelente marido para minha minha mãe, um excelente pai para o meu irmão mais novo, né?
Um homem trabalhador, honesto. Só que entre eu e ele não tinha.
Santo não bateu, né?
Então minha mãe até cogitou em separar. Eu falei não. Mas pô.
É comigo, né, meu?
E é assim, eu já trabalho, eu me viro, vou morar sozinho. Dividi um quarto com um amigo meu. A gente foi. Eu fui morar sozinho. Muito novo, né? Então eu sempre fui muito precoce. Sempre me virei sempre desde novo. E aí entrei na faculdade, consegui ter esse privilégio, né? Diversas faculdades, né? Eu, na verdade, devido a essa herança que minha mãe me deu, eu tenho um privilégio. Eu passei já em sete faculdades públicas, né? Desde o USP, Unicamp, Unesp, UFBA, que é a Faculdade da Bahia UNEB, a Faculdade Estadual, a UFES, que é de Feira de Santana, então faculdades públicas passei em sete Concurso público seis, né? Então, sempre fui esforçado para esse lado do estudo mesmo.
E a academia também sempre foi muito difícil.
Quando eu prestei à academia, foi o ano mais concorrido. Eu fiz ponto para passar em medicina, né? Fiz pontuação para passar em medicina. Só que o sonho.
Era ser polícia.
E polícia, né? Eu era praça, né? Fui soldado também. E aí que eu.
Descobri que em São Paulo.
Em São Paulo.
A gente ia.
Chegar lá e.
Sofrer TDH. O problema é sofrer TDH.
Que a gente vai e volta.
Rocha. Falou Castro. Esse é o baiano Tupperware. Não é não. O baiano do tupperware é o e o Sargento.
Tupperware é o.
Power do tupperware é o. Porra, deu um branco agora nele.
Aqui Tá, vai, Eu vou lembrar. Continue.
Ramos Certo. Ramos.
Então aí tá uma faculdade. Entrei de férias da faculdade, né? Fazer engenharia lá. E fui para o interior com meu pai. Moro no interior da Bahia, numa cidade chamada Itabuna.
Itabuna.
Itabuna. Fui. Fiquei lá.
Itabuna já é mais conhecida, né?
Já é uma cidade grande na Bahia. Se eu não me engano, é a quarta maior cidade da Bahia. Quinta tá nessa, nesse top cinco, né? E fui para lá. Só que a faculdade em novembro de 2004, vim aqui em São Paulo e conhecer São Paulo seria um convite, né? Uma prima minha pagou a passagem para mim, que eu era durango Tango, né? Mais duro que coco seco. Ai vim conhecer. Me conhecer. São Paulo. Cheguei aqui. Eu fiquei vislumbrado, velho. Eu falei Eu sou sangue nos olhos. Comigo não tem. Você trabalha comigo, aí eu sou para. Eu faço mesmo para acontecer. E eu vi que aqui era a terra das oportunidades. Eu falei Porra, velho, eu não tenho preguiça. Velho, eu vou São Paulo, Acho que.
Vou me dar bem mesmo.
Eu vou. Não é possível. Eu consigo um emprego lá. Consigo me virar, né? Eu já fiquei com isso na cabeça, né? Foi meu terminar a faculdade. Eu vim pra cá tentar. Eu faço outra faculdade. Eu vejo aqui, porque em São Paulo até que dá para me virar. Dá para ganhar esse dinheiro? Quero comprar uma casa. Porque eu estava num momento que eu olhava para o futuro assim eu não me via nem. Será que um dia eu vou ter um carro? Será que um dia eu vou ter uma casa? Será que um dia eu constituir uma família? Eu tinha muito essa preocupação, né? De tão duro que eu era. Eu falei Não, eu não tenho nada.
Eu não vou virar um mendigo. Essas coisas.
Eu falei Não, não é possível.
A Lucimara da Cruz Cyrino. Melhor comandante.
Obrigado, Lu. Um abraço. Então eu cheguei e falei. Aí eu vim com a coisa na cabeça. Voltei para lá, né? Férias da faculdade. Fui para casa do meu pai. Aí, quando eu voltei para Salvador, a faculdade federal entrou em greve.
Para variar, né?
Para variar. Para variar. Lá um curso de quatro ou cinco anos se faz em sete ou oito. Não é porque você é repetente. É por causa das greves. Aí entrou em greve. Greve dos professores. Aí você me falou assim Meu! Tá fazendo nada. Vem pra cá. Eu falei meu, eu saio, eu vou para lá, trabalho um mês, eu ganho uma grana que eu tava duro, tava sem emprego. Levanta uma graninha, volta para lá, pelo -1 graninha para para me virar. Eu estava no terceiro ano da faculdade, né? Só faltava mais dois, só para eu me virar. Esses dois anos aí para. Eu morava em alojamento nessa época, né? Comunitário lá dá que a faculdade cedia para a gente, então não gastava com moradia. Mas pô, jovem, eu precisava de 1 R$ para tomar um sorvetinho com a nega velha, para ir num barzinho confraternizar com os amigos, né?
Duro. Duro.
Duro mesmo. Era duro. Duro. Tão duro. Vocês não tem noção. Era duro.
Duro. Duro.
A minha sorte Eu sempre falo. Eu sempre tive muitos anjos na minha vida, muitos anjos muito usados. Então assim, por esse meu jeito, eu sempre tive muitos amigos. Como era o mais linda, sempre estava ali me ajudando, fortalecendo. Vamos lá, pode deixar que eu pago aí os caras não pode deixar que eu pago. Então sempre era eu era na veia dos caras.
Já sabia que tinha dinheiro, sabia?
Mas não veio. Não exigia nada. Tava lá. O cara tava toma uma cerveja aqui. Pode ser. Eu tomo veneno. Tô aqui É de graça, pelo preço, né?
Foi pouco pra não matar.
Gastou tudo aí. Aí vim para cá, vim para cá, aportei aqui dia 28 de abril de 2005. São Paulo. Me lembro até que eu tive um choque cultural, né? Quando chegar só contando um pouco porque eu cheguei, cheguei no aeroporto de Guarulhos e lá no Porto de Guarulhos tem um ônibus.
Veio de avião, eu vim.
De avião, veio avião. Tá essa resenha. Não. Pau de arara é resenha. Calma, calma, vai chegar aí. O pau de arara é resenha, mas realmente eu vim. Eu vim, Eu vim com a mochila nas costas. Eu vim com seis muda de roupa né? Tipo três camisas, uma calça, dois shorts e 1 R$. Tinha 50 R$ na carteira, 50 R$ na carteira, 50 R$. Mas não tinha dinheiro nem pra voltar, porque o pau de arara é mais caro que 50 R$. Só voltar eu não tinha. Eu não tinha. Nem eu tinha 50 R$. Aí aportei em Guarulhos, peguei um ônibus até o metrô Tatuapé, né? E era uma segunda feira em segunda feira. Sabe qual é o movimento? Tatuapé?
Tatuapé.
Mas sabe qual é o público da segunda feira, né?
Não. Segunda feira é o encontro de Homossexual e GLBT.
Quem é mais? Aí eu cheguei no shopping. Aí eu falei Pô, vou comer alguma coisa, né?
Principalmente na praça de alimentação.
Aí eu falei vou comer alguma coisa. Aí passei andando no shopping. Um casal aqui, um casal ali. Eu falei cara, essa cidade só tem isso, né? E é um choque cultural que meu lá. Hoje em dia tá mais, né? Mas naquela época era mais retrógrado também, né? E eu vim e Ler mais.
Ainda mais que o senhor morava tipo.
Não era mais afastado.
Da capital, né?
Aí ficava. Aí tive esse choque cultural. Falei mas.
Essa.
Cidade, essa cidade, só tem isso, né? Até pensei e falei Não sei se eu consigo me acostumar aqui não, né?
Alguma data errada, né?
Será que eu vim errado? Depois eu.
Soube que aquele dia, o dia do.
Encontro, é o dia do encontro.
E eu caí. Aí saí de lá. Só que eu vim para cá também, sem um local para ficar, um lugar para ficar.
Oxe, mano. Caralho! 50.
50 Eu tinha. Eu tinha.
Eu tinha primos aqui, né? Que morava aqui, tinha parentes conhecidos. Aí eu conheci Castro. E aí, Castro Tudo bem, Eu cheguei aqui, eu vou na sua casa. E eu ia lá. Aí o Castro não me esperava de visita. Eu era cara de pau, mas foi tipo assim Ah não! Como é? Que tal? Ele aí. E aí, vai ficar onde? Eu falei Então se não importar, eu tenho como só dormir essa noite aqui na sua casa, aqui. Aí o cara pô. Não tem o sofazinho. Aí eu era meio cara de pau, mas a necessidade, né?
A necessidade obriga, né?
E aí? Aí um deixava dormir uma noite lá. Aí eu ia no computador. Aí no outro dia de manhã já fui num lan house, lan house. Fiz um currículo para mim, fiz um currículo, imprimi dez cópias. Aí fui lá para Barão de Itapetininga, no Centro. Currículo no centro. Currículo.
Currículo. Ali.
Currículo. Currículo. Currículo. Lá é meu. Tem emprego aí? Tem emprego aí. E nada. Nada. Aí tinha que ver um lugar para dormir outra noite.
Sem conseguir dormir todos os dias na casa de alguém.
Eu já dormi na rua, já dormi na Rua Marquês Já. Já domina a rua? e a dormir na rua.
E aí então já começa ou já começa a partir de agora? Então, pra fazer esse corte aí, grandão, já dormi na rua e hoje é capitão da PM. Continua aí. E aí, Júlio, se liguem aí.
Só que eu falei como você falei sempre tive muitos anjos na minha vida, né? E tinha um grupo de amigos, primos meus aqui que calma aí.
Quero saber como é que foi dormir na rua, irmão, como é que é o sentimento? Você chegar lá e falar Mano, o que aconteceu? Você falou não tem pra quem eu falar. Vou ter que dormir aqui.
Eu encostava lá. O medo é que eu tava numa cidade diferente, né? Eu tava numa cidade diferente. É medo de roubo, né? Assalto a mochila ali, né? Frio que lá na Bahia a gente não tem blusa de frio? Ah, esse aqui.
Aqui 20 graus é frio.
No segundo dia que eu tava aqui, já consegui uma blusa de frio para mim, que essa blusa foi guerrilheira comigo ficou. Ficou um ano comigo da farda. Se tirasse ela ia andando sozinha pro trabalho. Virou me atrás de mim. Essa blusa de frio foi, me salvou. Eu cheguei aqui, batia oito graus, nove graus. Era um frio infernal. Você se lembra em 2005? Em época de abril de. De maio Era muito frio essa época. Junho, meu Deus do céu, Muito frio. Então eu ficava no comércio lá, esperava tipo assim, uma lanchonete para quem tava na lanchonete, ficava lá na lanchonete, no centrão, lá na região, lá, Rio Branco e tal. Aí o cara ia fechar meia noite, 01h00 tal, sabe? Disfarçava, saía. Depois voltava para marquise. Lá é sentadinho, né, velho? Só cochilava. No outro dia de manhã ia bater currículo de novo e bater caneca.
É foda, né?
A sensação é horrível. É assim. Eu falava com minha mãe quase todo dia, né velho? Ligava de orelhão. Na época, tinha orelhão ainda. Ligava de orelhão para ela e minha mãe. Aí tá tua mãe e tal, já não tá. Tá excelente aqui, velho? Tá não, Já tô trabalhando, já tô ganhando.
Dinheiro embaixo do viaduto. Não.
Tá bom, pô. Ela não vai preocupar não.
Eu falava não, tá top. Todo dia chorava que nem uma criança. Chorava que nem um bebê velho todos os dias, assim, de noite. Mas eu falei Porra, velho, já que eu abandonei tudo, velho, vim pra cá porque quando eu vim pra cá, eu larguei. Abandonei namorada lá. Larguei faculdade. Na época eu pensava que ia voltar para terminar o curso, né? Mas larguei faculdade, família, amigos. Vim para cá, velho na cara e coragem. Aí eu falei não. Só vou voltar quando eu vencer, velho. Não tem essa não. Mas de noite, quando você tá, você é.
Você.
Mesmo. Você é você. A marquise dura, a blusinha de guerra, a mochilinha que.
Eu tinha uma.
Mochila cheia de.
Dinheiro. Eu tinha acabado os 50.
Não tava economizando, eu gastava o menos possível.
Chegou a pedir?
Não. Não. Não assim. Muitos anjos. Anjos que via. Falava assim Meu Deus, toma 5 R$ aqui. Mas nunca cheguei. Nunca cheguei lá. Tem 5 R$ aí para me dar. Nunca, nunca fiz isso. O que eu fazia? Porque era uma cultura minha lá na Bahia, que eu via lá. Tinha uma academia chamada Academia Oficina. Foi até que, onde eu iniciei minha minha vida nas artes marciais. Eu sou instrutor de defesa pessoal. Nessa academia oficina eu conheci o dono lá, o Renato. Não era Renato Gibi. A sociedade. E ele lá falou Pô, irmão, você não quer não, que eu limpo aqui o chão, aqui eu limpo o banheiro, limpo isso aqui. Você me dá um dinheiro, uma grana. E ele Pô, não tem uma mina que limpa aí e tal. Eu falei eu ajudo aí qualquer coisa aí na academia.
Pra dar uma força.
Aí dá força. Ele falou ontem e eu fui pegando amizade com ele. Inclusive, ele foi o primeiro mentor que falou assim Porque você não presta? A Polícia Militar pede concurso da Polícia Militar, Soldado, se você quiser ter um amigo que é capitão. Ele até lembra da fala dele. Tem um amigo que é capitão. Ele te dá uma força, te ensina, peça concurso, um salário bacana, tal. Você vai ter seu salariozinho lá, garantido, garantido. Isso ficou na minha cabeça, né? Na época eu não assimilei isso. O policial Nunca pensei em ser policial, né? Será que combina ser policial? Nunca pensei nisso, né? E ele me deu uma oportunidade também de emprego. Sempre que eu falo isso.
Fala aí.
Aí chegou o Alan Baiano, né? Eu falei sou. Sou. Sou baiano.
Tô pensando no axé aqui.
Ele chegou e falou Pô, meu pai tem um professor de. Era na época, swing baiano. Tem professor de swing baiano aqui que se afastou. Não vai vir. Você não quer vir dar aula, não. Aí olhei pra cara dele, eu falei e falei Eu pago 30 R$ o dia.
Falei porra! Fechou. Eu falei Eu falei o quê? Pra quando? Você quer.
30 R$? Eu falei.
Pra quando?
Dentro, Tô.
Dentro, Tô dentro. Já fui na banca de revista.
Tem que levantar. Como é que era? Vai um passado obscuro que eu esqueci.
Agora não. Mas o sargento Nery também foi. Foi instrutor? Foi também.
Polícia. Mike é Mike, né mano?
Tem que se virar, Tem que se virar. Aí eu já fui na banca de revista, peguei um DVD de axé, YouTube para aprender as coreografias, para chegar lá. Não, eu só tinha o sangue.
Baiano, nem o.
Molejo, Molejo, só o Molejo. Só, né, velho? Aí fui me virar e fui dar umas aulas lá, né? Aí fui conhecendo gente. Aí ele, ele. Aí comecei a treinar lá com. Com gibi, muay thai. Comecei a treinar. Gostei muito. Já treinava na Bahia, capoeira, boxe e me apaixonei pela arte, pelo muay thai. Virei atleta. Tudo, né? E o Renato falou Alan, você tem que conseguir um emprego, Você está treinando aqui. Você precisa de um plano de saúde. Velho, você pode se machucar. Você não tem nada. E eu comecei a entregar currículos até conseguir um emprego de operador de telemarketing, né?
Na República. Na luz. Na Luz. Na luz.
Na luz que.
Pariu.
E na época? Na época eu fui. Eu conversei com uns primos, um amigo meu. Eles moravam numa em uma kitnet ali na Bela Vista Avanhandava, com a 9 de julho, ali. E morava em cerca de mais de dez pessoas nessa kitnet. Porque aí todo mundo dividia os gastos, né? E eu comecei a ganhar 424 R$ nessa Nessa operadora. 424 R$ e até um salário. Mas viver em São Paulo, Isso aí não é nada, nada, nada.
Mas naquela época, pra quem não tinha nada, né não?
E com certeza tudo ajudou. E qual a maior ajuda? Tinha plano de saúde, plano odontológico? Esse respaldo, né?
Vale alimentação também vale alimentação.
Comer eles davam. Vale transporte em dinheiro. Eu me lembro até hoje. Era 4 R$ por dia e eu tava morando na Bela Vista. E era lá na na Florêncio de Abreu. Ali na Luz, você ia a pé. Ia a pé porque já era 4 R$ a mais, quatro, quatro vezes 20, que era quatro semanas, 80 R$ a mais, já que o meu salário passava para 500 R$ e aumentava 20% do meu salário só por ter ido a pé. Eu falei andava. Eu andava cerca de quase dez quilômetros todo dia, né?
Mas e o vale alimentação? Era quanto por dia?
Ah, não me recordo não, mas também ajudava, mas ajudava.
Sem comer nada.
Ajudar pode.
Ajudar. Vou ajudar.
Fazia um marmita em casa. Levava para economizar também. Vai nessa pegada, né?
E aí ficou lá.
Aí trabalhei lá, trabalhei por um ano, né? Só que quando tinha completei sete meses. Eu vi também que eu tinha que evoluir aqui na cidade. Eu nunca fui acomodado, né? Tinha esse salário, né? Foi nesse emprego, conheci minha esposa, né? A gente está 19 anos juntos, né? Então conheci minha esposa lá. Então, um beijão aí para minha esposa aí, que deve estar me vendo no Rio de Janeiro, né? Tô com meus filhos aqui.
As meninas já dormiu? Um Já.
E. Eu Tá. Eu falei eu tenho que fazer faculdade. Aí eu falei tem que fazer faculdade, porque aqui os melhores empregos exige pelo menos estar cursando a faculdade, né? Eu meti no meu currículo estar cursando o que realmente eu estava cursando, que minha faculdade estava trancada lá na Bahia, então não tinha jubilado ainda. Então eu comecei a cursar Ciência da Computação na Unesp, fiz o vestibular, passei. Aí comecei a cursar e contar. Contava sete meses nessa empresa de telemarketing, uma empresa que prestava serviço para o banco Bradesco. Meu sonho de infância era ser bancário, que eu falo para os bancários tem dinheiro, Olha, ele tem um carro. Hoje em dia, graças a Deus, graças a Deus. Cara, no social, em casa eu vislumbrava essa vida, né? Hoje eu sei como eu vivi um bancário. Pelo amor de Deus, não tem.
Mais porque mandá lo embora.
Sobrou só uma meia dúzia.
Isso aí eu tinha esse sonho. Então eu fui trabalhar no Banco Bradesco, né? Trabalhava numa financeira chamada Funasa e abri um processo seletivo para supervisor lá dessa empresa. E o salário?
2.200 R$ Quarta. Que pariu quatro.
Vezes mais do que eu ganhava. Eu olhei e falei Isso vai mudar minha vida.
Vai mudar.
Minha vida.
Minha casa agora vai.
Mudar minha vida. Aí eu falei vou precisar de processo seletivo. A exigência está cursando o ensino superior. Acabei de entrar na faculdade e tem no mínimo seis meses de empresa. Estava sete meses na empresa e desde que eu entrei nessa empresa de telemarketing eu recebi prêmio como melhor funcionário da empresa. Tinha mais de 200 funcionários. Melhor funcionário Eu recebia prêmios todos os meses como melhor funcionário da empresa lá. Aí eu falei eu tenho que prestar esse processo seletivo. Era duas vagas. Falei uma vaga é minha porque eu fui na durinhos, durinhos, durinhos. É o que dá para nós. Gastei. Gastei o dinheiro que eu não tinha. Me endividei. Entrei. Meti no cartão. Lá meteu.
Um terno.
Duas camisas social. Tem uma calça social que eu não tinha, duas gravatinhas para uma entrevista e duas gravatinhas. Me endividei até a alma e olha que é barato. É bem barato ir lá, É bem barato.
Bem popular, bem barato.
Me endividei até a alma.
Me endividei até a alma. Mas fui. Processo seletivo. Várias etapas, diversas etapas, entrevistas. Você fez duas provas e eu me dediquei. Estudava, me dediquei ao máximo. Fui. Gabaritei todas as provas. Entrevista individual. Uma entrevista em grupo, né? Psicólogo Várias etapas. Sendo nossa Polícia.
Militar. Igualzinho o concurso pra Polícia Militar.
É isso. Como fui muito bem e todo mundo que prestou assistiu, acho que prestaram uns 30 pessoas para o Baiano, uma vaga e sua outra. A gente tá disputando, véi, porque não tem como competir com você. E eu ia social, né? Cabelinho lambido. Na época ainda tinha cabelo, né? Cabelinho lambido e todo banhava. Banhava. Estudava postura. Passava a noite estudando como é que me portar na entrevista. Eu me dediquei ao máximo. Só que aí ficou demorando. Deve ser resultado de processo seletivo. Ficou demorando, demorando e eu já fiquei aquela aflição, né? O cara.
Já tinha.
Gastado, eu falei tô.
Precisando desses 2.200 R$.
Urgente pra pagar minha.
Dívida. Tô precisando urgente. Aí até que o diretor do Bradesco, gerente, me chamou na sala dele, Alan, a galera que tava trabalhando comigo me aplaudiu. Aí meu supervisor até brincou comigo, né? Minha esposa na época falou Parabéns, amor. Aí eu fui lá pra sala deles, tranquei, sentei na frente dos dois aqui assim. Aí eu sentei e falei pois não, tal. Aí ele Alan, vim aqui para te dar o parabéns. Você foi sensacional na sua entrevista você dedicou melhores notas. E ele belê. Aí aquilo já foi dando desconfiança e me elogiando, né? Me Elogiando. Aí ele falou mais. Aí esse mais ele falou então ela tem. Tem funcionários que trabalham aqui há quatro ou cinco anos na empresa. E se eu não promover eles, eles vão ficar desmotivado. Então, você só tem sete meses de empresa, tá fazendo oito meses de empresa. Aquilo, meu. Meu olho encheu de lágrima na hora. Um balde de água fria. Eu parei. Respirei, né?
A vontade de.
Falar Você vai se lascar. Por que que você mandou essa bosta desse.
Não eu comprar um terno, caralho!
Eu respirei fundo. Eu cheguei. Eu olhei para o diretor e falei Você sabe por que eu entrei nessa empresa? Aí ele não entendeu. Eu falei Ó, eu não entrei nessa empresa para ser operador de telemarketing. Eu entrei para sentar nessa sua cadeira que está sentada aí. Eu entrei aqui para ser diretor dessa empresa. Aí ele não esperou. O gerente ficou olhando para o outro. Eu falei Você não queria uma pessoa que está aqui há quatro, cinco anos, que não fez nada por merecer para ser promovido. Desmotivado. Você tem uma pessoa que está há sete meses que entrou aqui, que se dedica, que recebeu o prêmio de funcionário melhor funcionário do mês todos os meses desde que entrou aqui. Desmotivado, eu não visto mais a camisa da empresa. Vocês podem me demitir que eu não sirvo mais para a empresa? Calma. Você está muito nervoso. Calma. Eu falei Não. Eu estou sendo sincero com você. Eu sou uma pessoa sincera. Eu sou sincero. Eu não visto mais a camisa da empresa.
Podem me demitir. Aí não vou te dar uma promoção de backoffice aqui. BackOffice. É tipo quando você liga no telemarketing, aí o cara não consegue resolver. Fala que eu vou mandar pro especialista aqui.
Eu trouxe.
Aqui. As buchas, as buchas.
O salário 50 R$ não.
Aumentou, acho que 150, 200 R$ no.
Salário.
200 R$ aqui aumentou meu salário e me botou de backoffice lá, né? Mas aí. Aí eu falei não me motivou. Pra ter noção. Aí eu saí, saí transtornado. Nem lá a gente fala de desligar a PA, né? Desliguei lá. Aí falei Não vou sossegar a cabeça. Desci no prédio. Aí tinha uma banca de revista próximo. Eu fui na banca de revista e comprei aquele jornal amarelinho, vocês se lembram? Amarelinho, amarelinho, 1 R$ amarelinho, amarelinho que tinha vários.
Anúncios.
Anúncios e anúncios, vagas de emprego, curso porque eu tinha visto que tinha aberto concurso do Banco do Brasil. Aí eu falei meu, vou prestar o concurso do Banco do Brasil. Aí fui e comprei para ver como é que eu faço para fazer a inscrição. Tinha encerrado? Não tava. Não tinha encerrado o concurso do Banco do Brasil. Aí eu vi lá, tava aberto o concurso para soldado da Polícia Militar e para agente do metrô. Aí eu falei meu, vou prestar esses dois concursos. Aí me inscrevi nesses dois concursos aí na empresa. Na empresa, comecei a ir na empresa. Eu ia um dia, 14 dias de atestado, um dia 14 dias de atestado. Aí os cara. Só que os cara, não vou te mandar de justa causa porque é médico e é com plano de saúde que vocês pagam os planos de saúde de vocês. Aí o médico me dá o atestado 14 dias. Naquela época não tinha mais, não tinha. Tipo assim se passasse de 15 dias, entrava na caixa, né?
Hoje em dia é cumulativo, você fica sete, depois oito. Aí você entra na caixa. Naquele dia você só entrava. Se fosse 15 dias ou mais, eu ia ficar. Pegava sete dias, depois ia mais sete. Aí o décimo.
O décimo eu vou trabalhar.
Vou trabalhar. Agora eu trabalho de terno.
Não.
Não. Aí larga. Eu não larguei mão, não vai.
De chinelo.
Aí eu fui irmão, meu irmão, Fui trabalhar uma vez pra ser mandado embora. Ele chegou no escritório de bermuda, chinelo, regata.
Já era. Pô, isso aí é normal. Baiano se veste normal.
Tá no padrão. É verdade, mano, Ele chegou lá assim. A mulher falou Mano, pode ir embora, ir embora.
Então. Então eu fui. Eles me escalaram no carnaval de propósito no carnaval. Me lembro até hoje no carnaval. E eu já tinha e eu tinha feito a prova da Polícia Militar. Eu me inscrevi nos dois concursos. Prestei os dois concursos, né? A prova. Só que as etapas teste físico, psicológico. É bom que o terno social eu usei, onde nas entrevistas o psicológico.
Já vai dar aquele impacto.
Aí eu falei foi para mim uma entrevista de emprego e de social para.
Uma entrevista de emprego da.
Polícia.
Os caras olhavam pra mim, olha que bacana.
Mas.
Só eu de social lá na entrevista. Isso aqui é a entrevista de emprego. Psicológico Veio a entrevista. Emprego na polícia. E fui. E passei nos dois concursos. Aí eu falei meu e agora? E na época o agente do metrô pagava mais do que hoje.
Paga mais.
Ou só não me recordo? Meu salário na Polícia Militar inicial soldado era 1.700 R$ e agente do metrô pagava dois e 600, eu acho. Só que eu vim de uma terra salvador, onde a polícia lá é respeitada. A polícia lá trabalha bem.
Quando eu vejo aquele carnaval da polícia no carnaval, no carnaval.
É uma delícia.
É uma.
Delícia. Eu trabalharia de graça lá na Graça. Eu também trabalho de graça lá.
Graça Eu perderia o carnaval, meu capacete e o cassetete. E aquele cassetete de metro e meio gigante. Só não precisa pagar. E lá os cara da Bahia parece que tá abrindo o mar. O mar. Moisés Nossa, é lindo demais aquilo ali, mano! Puta que pariu, mano!
Então, aí. Aí eu falei Meu, ele tava na época dos atentados, ainda não tinha. Tava começando. Eu falei eu quero ser polícia, eu quero matar ladrão, vei, matar eu quero ir pra cima, ladrão. Eu sempre odiei, sempre fui certinho, nunca usei drogas. Nunca nada. Nunca fiz nada de errado, né velho? Fui criado bem, né? Com minha mãe era regrado. Então falei Eu quero ser policial, vou ganhar menos, mas eu quero ser polícia. Aí decidi ser policial. Entrei no concurso para soldado, né? Tinha uns cara que era mais assediado lá. Tinha uns cara que já tinha dois anos de temporário, quatro anos de temporário. O cara tinha era mais, mais que muitos.
Né?
E um é um amigo meu, né? Hoje em dia trabalha comigo aqui no oitavo ele acaba aqui no oitavo, né? O Aranha. Um abraço aí Aranha. E falou assim para mim Baiano, você não presta concurso para oficial. Falei meu, que é oficial, o que é? Ele falou Não, O praça é dividido assim para o militarismo. É dividido entre praça e oficial, para ser soldado, cabos, terceiro sargento. Ele me explicou Oficiais, você vai para academia, vira aluno oficial, depois sai aspirante. Aí depois segundo tenente, primeiro tenente, capitão, major, tenente, coronel e coronel. Falei. E como é que faz? Aí eu falei Não é um concurso, e é pela Fuvest. É o vestibular da USP. Você se presta a prova lá? Aí é difícil. Ele falou Pô, é difícil, é concorrido. Eu falei pô, beleza, acho que vou estudar. Aí entrei pra escola de soldado, foi pra Pirituba. Foi o curso mais longo da história da Polícia Militar.
Fiquei lá 13 meses. Caraca, 13 meses. É mesmo uma das maiores turmas que que formaram de uma vez só. Foram 2000 soldados. Minha turma tem 2000 soldados. Minha turma vai de 125 a 127 milhão. Caraca, mano, é gente, gente pra caramba, né? E ele aí me incentivou ainda em Pirituba. Eu falei meu, vou estudar. Tô muito tempo sem estudar o ensino médio, né? Ensino médio, vou estudar. Aí fui fazer. Eu falei com o cursinho, aqui tem o cursinho objetivo, tem um ângulo, tem uma etapa. Aí eu descobri que se prestando uma prova do etapa do cursinho, você ganhava a bolsa. Aí eu cheguei para minha esposa e falei assim Mel, ela também tá querendo fazer faculdade, né? Tinha terminado ensino médio. Eu falei vamos fazer um cursinho. Aí você faz a faculdade, entra na USP, eu faço academia. Ela Vamos. Aí eu pensei essa prova do cursinho Etapa ganhei 90% de desconto. Caraca! Aí eu pagava 100 R$.
Cento e pouquinho reais o curso. Aí eu fazia. Acordava 04h00, né? Porque eu morava ali na Bela Vista e ia para Pirituba. Chegava lá umas seis trens. Não, né? Trens, metrô. Ia de metrô até a Vila. Clarice, Luizão, Vila, Clarice. Descia. Chegava lá 06h00, passava minha farda para sair. Aí saía de lá às 05h30 e ia correndo para o cursinho. O cursinho iniciava às sete da noite, lá no São Joaquim, Metrô. Isso é um cursinho mais perto do metrô. Não tinha carro, não tinha nada. Então, pegava trens de volta, metrô até São Joaquim ia lá. Saía do cursinho 23h00. Chegava em casa e almoçar e jantar, tomar banho. 04h00. Eu fiquei nessa rotina. Um ano, um ano, essa rotina. Aí começou a preguiça.
E aí, já desistiu? Já, Já desistiu.
E às vezes e às vezes fala que foi sorte, né? Eu tive sorte.
Foi sorte.
Aí o baiano sorte.
Passou.
Marcou X no lugar certo e passou no concurso da academia.
Bom, falar isso. Daí o pessoal vê o pessoal de casa, vê a luta que é você ser você, chegar uma, no caso, um é um lugar que você almeja chegar, né? A luta que tem que ter, mano.
Então eu Eu fui, né? Eu prestei o concurso, me formei em Pirituba e vim aqui pro oitavo me trabalhar no oitavo como soldado. Na época eu fui para a terceira sexta cia do oitavo, na Penha, ali na região da Penha. Veio em dez, dez soldados para cá, né?
Que oitavo eu tava aqui.
Aqui é carrão, né? Carrão, né não?
É o oitavo irmão lá.
Braga, Braga, Braga, Braga.
Eu sei. Você me falou aquele dia. O Braga é meu irmãozão. Braga é gente boa. Gente boa pra caralho. Braga Eu trabalhei com o Braga. Lá no 21. Não foi aqui. Foi aqui. No oitavo. Oitavo. Ele não foi. Foi no oitavo. Foi aqui. Do oitavo mesmo. Então é Pirituba. Vim pro oitavo. A gente foi para a Operação Verão. Aí foi quando tava passando os concursos para a academia. Tava estudando. Prestou concurso, né? Prova primeiro, primeira etapa da prova na USP, né? Da Fuvest. A segunda etapa eu passei aí exame médico, exame físico, psicológico. E em fevereiro de 2008 entra na academia.
Aqui, ó. O Eric. Chris. Eric Péricles Andrade. Quando ele passou na polícia, o primeiro plantão foi na Praça da Sé. Nós, primos, nos reunimos para ir na praça vê lo fardado. Nós, cheio de orgulho. Hoje damos várias risadas daí.
Lá no Vale do Anhangabaú, ainda Um abraço. Aí ele então e foi para academia, né? Hoje em dia eu faço. Tenho orgulho também minha turma de. De academia, né? Pô, é conhecido como gato preto, né? Os Black Cat que tudo que aconteceu no brinquedo só quebrava a nossa mão. Um abraço pros Black Cat.
Aí, tudo de ruim, né? Tudo de ruim.
Só acontece na minha turma. Velho, mas é. Mas isso também fez nossa turma ficar coesa. Nossa turma de oficiais, essa turma. Graças a Deus tem os cara. Embassado nas áreas que atuam em todas as unidades da polícia. Aí os caras são top, só os capitães top. Aí então tenho orgulho para permanecer.
Hoje a turma do show já todo mundo já é capitão, já.
Todo mundo no capitão. Tá, capitão? Já, Já uns dois anos? Já, né?
Ah, legal, pô.
Então você vê.
A luta que é, né, cara? Aí tem gente que fala que nem o senhor falou. Tem que falar Ah, não foi sorte, né? Por sorte o cacete.
Aí a gente fala mano, às vezes o cara é soldado, caralho! Cabo E às vezes tem treta, né? Vai pra internet falar mal de oficial, mano. Tá aberto pra todo mundo, irmão. Sempre tá isso. Você não tá feliz porque tem um cara que te dá ordem, o caralho, Vai lá, vai estudar. Faz o barro branco, vira capitão, vira tenente.
Irmão, assim eu não entendo essa consciência. Já conversava bastante isso, né? Trabalhou junto assim. Existem maus profissionais em todas as áreas, né? Existe egos em todas as áreas. Mas assim, o Cássio trabalhou comigo um bom tempo, aí me conhece. A gente tem amizade há um bom tempo, aí anos. Aí eu respeito o irmão, o ser humano aqui, o homem Danilo aqui é o Nilson aqui. Eu respeito farda e aqui no militarismo eu tenho esse pensamento. Não sei se é certo ou errado, mas eu tenho esse pensamento. Eu exerço uma função aqui, né? Eu estou capitão, exerce uma função aqui. Não que seja melhor que um sargento, não. Não que eu seja melhor que um tenente. Não que eu seja inferior. Um major, um coronel. Não que seja melhor que um soldado. Mas eu respeito o homem. O cara. Eu sou leal aos meus subordinados. A mesma coisa que eu. Sou leal aos meus comandantes. Então eu sou leal aqui.
Eu sou sincero. Eu sou de olhar no olho. Fala assim ó, é isso, isso, isso, vou fazer isso, isso, isso. Não dá para fazer isso, isso, isso, né? Eu não sou falso. Então eu sempre tratei todo mundo com honestidade, com lealdade, né? E com carinho também que eu sou o cara que eu faço amizade, sai junto da folga, a gente vai tomar uma cerveja juntos, vai conversar, dar risada. Então eu. Eu tenho um carinho para as pessoas que gostam. Eu tenho. Não vou fazer amizade porque o Sargento Castro aqui eu tô porque o Castro aqui, meu amigo Castro, o ser humano Castro, o homem Castro, o pai de família Castro, Conheço os filhos, a esposa. Então eu vejo o ser humano. Assim como também não posso gostar. Não posso gostar de um soldado e não posso nem bater.
Acusam.
E eu sempre digo que isso daí é do ser humano e a pessoa não é o cargo, é a pessoa. Você vê, você vê a humildade que é. Não é porque eu tô aqui na frente dele, não, Mas eu falo pra todo mundo. Eu tava preso lá no 39 lá, puxando cadeia lá e ele pegou a viatura aqui da subárea aqui, que é a viatura do comandante da companhia e foi lá me visitar. Cara, chegou lá, entrou pro Castro. Se eu soubesse que você ia puxar cana aqui, eu tinha falado com o Coronel pra puxar você pra uma companhia. Você tirava lá. Quer dizer, porra, mané. Aí fica um monte de de, de de queijo, de apertar linguiça. Aí falando a divisão de praças, acho que praça não pode ter amigo oficial. Oh mano, isto é uma idiotice, é uma idiotice. E lógico que tem o Capitão Andrade que eu tenho amizade com ele e tem outros que eu não tenho aquela amizade, mas também é aquele negócio, né?
Tudo bem, chefe, presta continência, Já era. Entendeu? Meus respeitos e vida que segue. Agora o capitão aqui ó. Pô, o major Rodrigo Betti sabe.
Irmãozão Betinho da moda Betinho.
Da Mooca.
É o cara, né? Porra, é.
Um ser humano sensacional.
É um cara, um cara que a gente trabalha e fica a amizade, mano. Eu Aí o pessoal fica. Você é puxa saco de oficial. Como é que eu vou tratar mal um cara que me trata bem?
Cara, a gente, a gente aqui hoje a gente faz podcast, irmão. A gente tem que tratar bem todo mundo do Rio, até o Coronel, Caralho. Não tem tratamento.
É assim, eu acho. Para uma sociedade fluir, tem que ter regras, leis e tal. É assim. Quando eu entrei no militarismo, aprendi a ser militar. Não era. Meu pai até era militar, mas sempre odiou isso aí. Meu pai é cabo da Aeronáutica. Mas assim é. Um abraço. Meu pai também é a regra do jogo. Aprendeu na escola de formação a regra do jogo. Militarismo é dessa forma. Então aprendi o exemplo Continência. Eu presto continência para o subordinado, para o superior, porque para mim isso aqui é o cumprimento militar. Tudo bem. Bom dia! Como minha mãe me ensinou a educação a dar bom dia, pedir licença, entrar nos locais, né? Pedir obrigado. Quando feito um favor, com licença, é a mesma coisa que um cumprimento aqui, ó. E não é demérito. Às vezes parece que vai cair o braço. Prestar continência não é a regra do jogo. Assim como é a regra do jogo que vai ter. Um capitão tem a sua função.
Um tenente tem a sua função, o sargento tem sua função, o cabo tem sua função e o soldado. Apesar que muitos de nós não quer exercer a função que é do seu posto, né?
Hoje é assim, o pessoal fala ah, já te cobraram? Nunca me cobraram continência porque eu sempre prestei a continência. Quando eu via o superior, prestava. Já era, né? Não tem aquele negócio de eu sei a obrigação, eu sei o meu lugar. Eu entrei na PM para ser praça e eu tenho orgulho de ser praça. Como o senhor tem o maior orgulho de se dizer oficial? Então o pessoal tem que entender isso. Não é porque o cara é praça e ele ele é. Ele é inferior a um oficial. Não é isso. É que nem o senhor falou. É o homem. É a pessoa. Então, cada um no seu quadrado e vida que segue.
Vamos. Vamos. Vamos. O cara falou que não tá entendendo nada.
É, dois caras com TDH na mesa.
Vamos, vamos, Vamos puxar podcast raiz aqui agora, mano. Vamos falar de ocorrência, mano. Ocorrência. Você ficou quanto tempo com um soldado? Um ano?
Não fiquei.
Seis meses. Quatro meses. Quatro meses. Quatro meses. Você pegou alguma ocorrência com soldado?
Ah, peguei, né? Não tem como.
Primeiro a primeira. Como é que foi que você falou? Eita polícia, mano! Qualquer coisa, qualquer coisa. Mano, com droga não.
Tráfico a gente pega. Eu trabalho na região da Penha, né? Eu peguei. Acho que minha primeira ocorrência foi um roubo ali na Penha de França. Vem de França, então da Penha. Ali eu peguei um roubo corriqueiro. Recruta é o quê? Nosso recruta é pop ali, né? Corre demais e leve, pesando uns 60 kg, Molhado, 60 quilos.
Moleque magrelo.
Corri, peguei uns caras roubando lá. Eu tava roubando no comércio, o cara no sapo, né? Eu corri, peguei o ladrão. Meu, o primeiro flagrante. Não sei se você lembra o seu.
É bom demais.
Assim, a sensação que você tem é tipo assim eu nasci para isso, veio essa sensação assim eu falei que orgulho que eu tenho um ladrão velho. E essa sede só aumenta, né velho? Só aumenta, só aumenta.
É um vício.
É um vício, é um vício velho, é um vício, é uma droga. Então, ali a gente pegava muito furto, furto e roubo. Pegava muito. Eu era recruta. A gente ficava no pop, né? Então ficava eu e mais um recruta e a gente perna, andava uns 20 km por dia.
Quem não sabe o que é pop? Pop é o policiamento a pé, a pé.
E então a gente andava a pé o tempo todo, não tinha viatura para todo mundo e só sobrava o recruta. E só.
Pezão A Pezão.
Ia para a base ali só para dar.
Uma descansadinha que.
Descansava só para comer. O cabo veio lá e achou a Rua.
Várzea.
Do Cabo. O seu cabo, esse é assim.
Se foi. Se foi. Se foi soldado, né? Geralmente tem. Acho que nem deu tempo disso acontecer com você. Mas teve. Teve aquela que os caras quando vem aqui, comenta, né? Fala mano, Teve um mano que me tirou e quando eu voltei.
Tem demais. Teve.
Teve cara que falou recruta aí, arrombado, Não sei o que. Vai lá, vai lá. Aí depois você volta como aspirante. Não sei falar de nome. Tem vários casos.
Mas eu falo que hoje em dia, meu amigo, eu não Eu não gosto de falar.
Isso, fala e hoje é meu amigo.
Eu já sou isso por natureza. Não guardo mágoa porque isso só faz mal pra gente mesmo. Eu gosto de evoluir as coisas, mas quem é? Quem fez escola Pirituba? Aí vai conhecer, porque ele é famosíssimo em Pirituba. Chama Sargento Florêncio, conhecido como Didi, né? Florêncio hoje em dia é tenente aposentado, né? É um camarada amigão. Lá a gente saiu aposentado no interior do interior e eu na minha companhia. Eu fiz a primeira companhia lá de Pirituba. Eram 400 soldados por companhia e eu não sei qual o santo dele não bateu com o meu. Não sei se achava folgado. Só que era tranquilo, era ligeiro. Ele me dava diversas anotações. Só que era perseguição, porque eu quebrava todos e me dava por fora. Eu chegava cedo, não porque eu, como eu dormia 04h00 por dia. Final de semana eu queria estar em casa.
Só a galera tá. O Gabriel falou pra vocês dar like na live. 900 pessoas na live e 300 likes estão de zueira né mano?
Eu vou derrubar a live, Dá like aí.
Pessoal, Dá like.
Aí, pô! Dá like aí, pelo.
Amor de Deus! Bora.
Ajuda a gente aí, pô, 900 pessoas na Live aí, cara.
Então é ele. Ele me anotava e o tênis quebrava, mas minha fala tá passada pro bota, minha bota tá engraxada. Então sempre quebrava. Então ele começou a me perseguir. Uma vez ele botou em frente a companhia. Aí ele descobriu que eu era.
Sargento e.
Sargento. Na época era segundo sargento. Ele ficou, ele descobriu. O tenente começou a me liberar da revista de de término para eu sair correndo para ir fazer o cursinho. Aí ele ficou puto, não sei porque. E ele Ele descobriu que eu ia prestar concurso da academia. Então ele me botou na frente da companhia, falou assim O eu é meu. Meu nome era Cardoso, né, Cardoso? Você não sai para ser soldado. Se acha que vai ser oficial, você é um lixo. Eu vou te mandar embora dessa Polícia Militar.
Eita, porra!
Desse jeito vem todo mundo assim até. Até os pelotões ficaram sem entender. Ele Não vou te mandar embora aqui. Eu vou te deixar preso. Vou te mandar embora da polícia. Você não serve para nada. Para ser soldado. Você acha que você vai ser oficial? Nunca. Você vai ser oficial. E eu passei no concurso, né? Eu passei em concurso, entrei em fevereiro, em março. Teve uma discussão dos alunos da academia, que era ex-aluno de Pirituba, para ir para a solenidade de Pirituba, aniversário de Pirituba, da Escola de Formação de Soldado. E eu fui. Quando eu desço do ônibus e a gente foi com a roupa de gala de aluno oficial, né? Quando eu desço, a primeira pessoa que eu vejo é ele. E eu me tornei superior a ele. Aluno oficial superior, Sargento, né? Ele me viu. Ele tentou se esconder. Ou eu, Florêncio.
Entrei na.
Sala. Aí ele veio. Só que ele era aquele militar, aquele milico. Ele ficou em sentido. Com licença, comandante. Segundo Sargento Florêncio. Eu falei Não pára com isso, Vem me dar um abraço aqui. Falei Eu vim aqui te agradecer. Que graça! Eu sei que tudo que você fez foi para minha formação. E se você fez isso, foi para o meu bem. Graças a você me deu força para estudar, mesmo cansado para passar na academia. Então eu só vim te agradecer, Beleza? É o zero Ressentimento. É ele aí. Ele. Ele é você. Ele ficou sem graça.
Tal.
Mas depois a gente se encontrou diversas outras vezes. Eu comecei a dar aula em Pirituba depois de oficial como tenente, né? Ele, ele, depois eu fui para a diretoria de Tecnologia. Chama de TIC aqui, né? E ele pediu o emprego para o filho dele. O filho dele se tornou soldado, falou. Ele gosta de tecnologia. Tem como conseguir um emprego para o meu filho lá? E eu intermediar isso? Então se vê, né? Quando eu era soldado, também estava prestando concurso. Na Operação Verão que eu desci lá para Ilha Comprida. Tinha um cabo lá. Um cabo. Sete ou 8 milhão? Será que é antigo?
Porra, 78.000. Eu trabalhei com vários antigas.
Bigodudo, gordão. Marcos Cabo. O Marcos era tipo o xerife da cidade. Ele mandava era o prefeito. E ele.
Mandava no capitão.
Que não tinha companhia e não tinha o Cabo. Era a autoridade máxima. A máxima lá era era Cade. Quando você ligava um nove zero, não ia para o Copom e ia direto.
Para.
Casa dele.
E ele também. Eu tava apostando no processo seletivo, né, da academia. E eu fiz um documento informando as minhas datas, Informei para o tenente da Operação Verão, para o capitão da companhia. As datas que eu estava fazendo e eu tava fazendo processo seletivo e ele ficou uma semana sem me ver lá. Cadê o baiano? Eu nunca mais vi o baiano. Ele, por ser baiano. Eu não sei se eu me destaco nisso aí. E cadê o baiano aí? Beleza, Aí sumiu. Eu sumi, mas eu tava fazendo as etapas do concurso e caía no meu dia de serviço. No meu dia de folga, eu ficava folgando no serviço, fazendo as etapas. Eu fiquei uns dez dias sem aparecer lá. Aí, quando eu cheguei para me apresentar para o serviço, que era lá no no GT, no GP. Lá, né? No grupo policial, no grupamento policial, ele desarma ele. Aí, ó. Aí eu.
Oxe.
E aquele revólver ainda? Ele tinha acabado de receber aqueles sete tiros no tiro.
Bonitão.
Né? Aquele ali a gente sacava os ladrão.
Tremia.
Era bom, hein?
Aí chegou. Desarma ele aí agora. Aí o desarma, falou Você tá preso. Deserção. Eu falei Não tô entendendo não. O algema. Ele quer me algemar. Eu falei Não, cara, não tô entendendo o que você está falando, né? Não é deserção. Está nove dias sem aparecer aqui. Você tá preso. Vou te escoltar para o Por João Gomes.
Eita, porra!
O cabo é o cabo.
Eu falei cabo. O sargento tá ciente disso? O tenente está ciente. O capitão então, no processo seletivo para academia. E aí a academia? Falei E aí? Aí ele não é mentira. Aí tem que chamar. Ele queria me algemar de qualquer jeito. Aí tem que chamar o tenente sargento lá.
Cabo ficou louco, caraio!
O soldado tava. O recruta Tava pensando no processo seletivo lá do concurso da academia. Aí ele. Só que aí, como ele passou essa vergonha, começou a me perseguir, né? Aí eu passei no concurso, tava lá meio esse cabo sumiu, pediu o L.P. Vazou. Quer me ver lá?
Queria ver o diabo ver o senhor.
Mas zero ressentimento.
Não é a melhor coisa que tem a gente não ter, não guardar mágoa de porra nenhuma. Eu também sou assim. Eu, o cara, às vezes o cara.
Depende, né? Às vezes o cara se fode muito, né mano? Te prejudica que você fala. Aí a prova é que nem a própria vida. O outro giro, O outro mano. O cara apanhou cara, os polícia foi lá.
E.
Viu o cara entregador lá e os polícia foi. Deu um giro também.
Ajudou bastante, porque ele trabalha na região do ABC ali, né? Ele deu um estande lá, assalto e o assalto. E eu fazia os especialista em drone, né? Dava os cursos de drone na Polícia Militar e a gente fazia a última. O último etapa era um simulado com drone, ocorrências tipo invasão presídio e ele cedia lá o espaço pra gente fazer um abraço. Aí girou e girou.
E girou a Jaque. São, são pessoas sensacionais. Um abraço aí, Girotto. Um abraço. Pra já tá.
O abraço aqui.
Quero ficar à vontade.
Quero mandar um abraço aqui pro grupo da Paz, né? São tipo Varley aí dono da da Bahia Store, que está abrindo uma loja lá na Bahia, né? E de roupa tão moda aí. Um abraço e sucesso na Bahia Store. Aí que tá com e-commerce! E um abraço também para o Washington. Aí, meu cara, que me ajuda bastante aqui, o cara parceiro da polícia. Aí né, da proprietário aí da Honda Incorporadora aí também é uma empresa que constrói imóveis aqui na NA, na região da Zona Leste. Aí tá. Um abraço. Washington. Aí dá onda, né? Assim como o abraço aí para o Varley aí da Bahia Store.
A Selma Ferreira Dias, Sargento Florêncio e Sargento Helenice são inesquecíveis. E o pessoal fica, fica ali, eh guardado na memória da gente, né? Não tem jeito.
Falando nisso, lembrei. Eu tava conversando ontem, né? E ele viu que eu ia vir aqui no podcast e tem um capitão da minha turma. A gente falou de turma, o Capitão Sabino, Ele é do Detran, ele falou que ele é seu maior fã. Véi, estão sabendo? Juro por Deus.
O Capitão Sabino e o senhor Pedrão no.
Primeiro Detran. Mas ele falou Porra, dou risada demais com o caso. É divertido demais. Sério mesmo. Capitão Sabino, Sabino.
Nilson Sabino.
Nilson Sabino.
E Nilson.
Nilson, Nilson, Ceará, Ceará.
Ô meu xará! Capitão, Um abraço pro senhor. Aí.
Pede o preto chamado Bálsamo. O pai dele é bombeiro aposentado. Família gente boa demais. Bom demais. Eu penso num moleque humilde. O cara é.
Bom pra caralho. Bom, a história do capitão aí que você falou da caixa de tomate. Você não tá entendendo, né? Pô, cara, veja a caixa de tomate. Ele veio de avião. Quando ele chegou aqui no 21, ele foi trabalhar com a gente lá, né, meu? Trabalhar na quinta. Aí eu tava na Quinta do 21, ele foi fazer uma preleção. Quem dirigia para mim era o Murilo Murilo e ele é paraibano, mas a gente chama de baiano, né meu? Ele até fala que ele passou ali do Espírito Santo. Baiano é tudo baiano. Aí ele chegou lá para dar a preleção. E aí o pelotão lá. Todo mundo sentado, em pé. Aí aquela, né? Atenção a sala. Ele entrou. Apresentei o pelotão para ele. Ele começou a falar o pessoal para vim da Bahia para cá. Quando começou a contar a história dele, né, meu? E o Murilo? Ele é extremamente engraçado. Aí ele levou. Levantou a mão e falou Pode falar.
Aí falou assim Tenente, eu fiquei extremamente feliz. Ele falou bem arrastado. Extremamente feliz em ver um nordestino. Vim aqui para São Paulo e brilhar igual ao senhor. O senhor que veio da Bahia para cá em pau de arara, sentado numa casca de tomate. Ate aí é nois ofereceu sem entender nada.
Lenilson dava risada.
Só da.
Risada.
Não conhecia a gente não sabia se ria. E eu tentando ler meu ali por trás.
De tomate eu.
Fico extremamente feliz. Só que veio lá no pau de arara pra cá sentado numa caixa de tomate. E hoje o senhor é aqui um oficial da PM. E ele é nordestino, daqueles cara nordestino, meu, assim. Raiz. Raiz mesmo. Aí eu fico extremamente feliz. Aí depois eu falei para o chefe Senhor, desculpa lá. Eu não fui lá. Aí depois nós passamos a conhecer o. Na época. Tenente, né, meu? Pô. Aí começamos a pegar uma amizade. Aí viu que que era, que era?
Da onde ele tirou.
Esse ensejo aqui que me ligou De uma história? Esses caras me fizeram um trote. Na verdade, o trote, toda a companhia. Olha, olha o trote, Danilo. Olha Trote. Os caras chegaram. Mega-Sena da virada, Mega-Sena da virada pagando milhões a gente. Vamos fazer um bolão. A companhia ainda vamos fazer um bolão. Vamos te fez. Juntou o dinheiro de todo mundo. 50 R$ de cada um. Bolão, Mega-Sena de virada, vários jogos. E aí ficou um bolinho de jogos assim, né? Aí saiu o resultado. Vamos conferir? Aí tinha uma equipe lá, o Lídio e o Claudinei Claudinei, que era da moto. Os caras foram correndo num lotérica e fizeram o jogo que ganhava a Mega Sena da virada.
Resultado o.
Resultado. Só que fez um jogo após a pós após.
Sair.
E tinha.
O próximo concurso.
Eu tinha tido dois dois ganhadores dessa.
Uma era de São.
Paulo e um era de São Paulo. Ele veio e a gente deixou lá o bolinho. Acho que ele tava com a Kátia, né?
A Kátia.
Aí ele botou no meio do joguinho.
Botou no.
Meio. Aí juntou a Kátia. Aí juntou a companhia toda lá pra conferir. Todo mundo que jogou o bolão, umas 20.
Pessoas lá. Ô, Júlio, se orienta, Júlio.
Aí foi conferir. Conferindo, conferindo. Aí você tem três, três números aqui, dois lá. E a gente nem nem aí. Tinha acabado de tomar café, né? Foi logo de manhã cedo, Tinha que tomar café e tava esperando a mesinha, conferindo. Daqui a pouco a Kátia. Ganhamos, não ganhamos. Aí levantou. Ganhamos a gente, não é? Eu acho que o filho dela tinha acabado de ter um neto. Ela tinha.
Neto e.
O filho. Não sei se foi o filho ou a filha.
Ela era avó, vó, vó, recente avó. Aí não ganhamos. A gente para com isso. KÁTIA Não. Aqui, ó, os números Ganhamos, Ganhamos. Meu foi gente o Murilo, esse Murilo que ligou para o pai dele. Pai, pode comprar os telhados. Pode comprar que eu pago. Eu pago o telhado. A reforma da sua casa eu pago.
Ligou.
Ligou pro filho. Pode fazer enxoval, baby. Tudo. Compra tudo.
Tudo. Aí o.
Claudinei começou a ver isso, Aí começou.
A escalar.
Ai eu já tava ligando pra.
Minha mãe, já tô.
Emocionado.
O pessoal chorando.
Gente, já tem.
Gente aparecendo, já preenchendo.
Já quase isso. Os caras querendo.
Pedir baixa já.
Aí o.
Luiz não. O Claudinei ficou.
Com.
Medo ou não é brincadeira isso aí de brincadeira com os números e não brincadeira.
Olha o concurso.
Olha a data que fez o jogo, era a data que.
Eu falei o um mês.
Vocês vão pagando o café pra gente, Um mês, esse cara, um mês pagando o café.
Um mês.
Olha o trote.
E tanto fez chorando. Gente chorando.
Foi emoção.
Chorando vei! Viu os caras? Eu pedi baixa. Tudo. Homem de baixa. Tô milionário.
Já. Não vou pedir baixa. Falei. Não, meu. Calma, não vou pedir baixa. Tô milionário, mano. Aí, meus caras. E nós, Todo mundo acreditando. Aí os cara ficou preocupado, né meu, porque o Murilo ligou lá pra Paraíba, lá pra Princesa, para tocar o telhado lá, a Kátia mandando fazer tudo. Aí não é mentira, porra, mano, Acabou com a gente, mano.
Época boa do 21, uma coisa assim. Eu agradeço a Deus também ter sorte de ter trabalho com profissionais tops, né? Me ensinaram. Eu cheguei com a humildade de aprender também. Cara recruta, véi. Eu falei eu quero aprender. Eu sei minha função de comandante, mas eu tenho que aprender também aqui, que é o dia a dia, né, velho? Mas também sempre tive excelentes motoristas que me ajudaram bastante. Né, O perna. Perna de dog. Perna de Sargento Vecchio, né? E é calabrês que dirigiu para mim Fábio Cavalo Cruz, o Fabinho, porra! Pô, somos dois. Hoje em dia também tenho excelentes. Eu tenho um. Tem uma referência, né? O cabelo de rota Pires, né, que é da Rota, tem dois excelentes filhos, né? Que eu falei com ele esses dias, Falei Meu, eu quero dar o parabéns aqui. Você foi um exemplo pra polícia, né? O cara, meu trabalhador, o cara que gostava das ocorrências, diversas ocorrências de resistência aí.
E tem dois filhos maravilhosos, né? O Vitor Pires e o Cabo Pires está na Casa Militar, que trabalhou comigo, que a gente tem um convívio. A gente fez o curso de drone para ele. Hoje em dia é exemplar exemplo de tecnologia na Polícia Militar é meu atual motorista. O soldado Diego tem um abraço do Diego, né? Motorista top, né? O Daniel, que também é meu motorista, também de rota. Força Tática, estava na Força Tática comigo do oitavo e eu trouxe para mim para dirigir para mim. Na terceira Cia. Um abraço e um abraço ao Dias também. São os motoristas aí que estão. Uma coisa que eu tenho orgulho assim foram os caras que trabalharam comigo ali no dia a dia, né? Amizade Os caras que estão ali para agregar, que você vê que são top, que estão ali para ajudar. Muitas vezes eu tô acelerado, meu chefe. Calma, não é assim, ó. Veja, por outro lado. Então, de ter esses caras ao lado ajuda bastante.
Você vê um cara que veio da Bahia pra cá, né? Uma caixa de tomate.
Tomate.
Uma caixa de tomate, Um pau de arara. E chegou aqui. Que que o cara quer? Qual não foi minha surpresa que daqui a pouco está lá pilotando helicóptero da PM, pilotando helicóptero da PM.
Como é que foi isso daí? Da onde surgiu?
Eu estava no 21. Eu fui para The Tick, né? Tive algumas desavenças com os oficiais lá que andava de forma errada, né? Então eu fui para a corregedoria. A PM vítima optou por transferi la para aqui, né? Cheguei lá, uma área especializada, a polícia. E eu sempre tive essa vontade de entrar no Águia, né? Só que meu pensamento era o quê? Quem é quem que vai para o Águia? É só filho de coronel e só peixe. Eu sou o cara. E eu era filho de Zé das Couves, né, velho? Mãe, cozinheira?
Você pensou Vai ter uma vaguinha.
Pra mim, Já tem uma vaguinha. Nunca que eu vou conseguir entrar no Águia, né? Nunca. Só que tinha um major que trabalhava comigo na época, falou Meu, você não presta. Hoje em dia é coronel do bombeiro, né? Me incentivou bastante mesmo. Pelo menos vou tentar, porque eu.
Custa nada.
Fazer nada, né? Vou fazer inscrição, vou tentar. Mas só filho de coronel é só peixe que passa, né? E prestei o concurso. Fui passando as etapas em um curso meu. Concurso dificílimo, né.
Cara?
Foi o primeiro ano que incorporarão prova. Prova de Física, Matemática. Português.
Inglês. Inglês.
Inglês Também Conhecimentos profissionais e.
Puta que pariu mano.
Que meu inglês é daquele jeito, né?
Da onde o raio vem?
E prestei concurso, né? Tive a felicidade de ser o primeiro colocado do concurso do HD velho.
Puta que pariu mano, Eram cinco.
Vagas só né? Para polícia, todas as cinco vagas. Eu tive o orgulho e fui realizar meu sonho. Ser piloto é fenomenal. Assim velho, realizei meu sonho. Acho que toda criança tem um sonho. Já sonhou um dia de pilotar astronauta, em pilotar, piloto de avião e pilotar, né? Tive orgulho de voar comigo um dia, né velho?
Quando ele me convidou, foi com ele. Quando ele me convidou, o nome do capitão.
Era o final de Coronel Rufino.
Capitão Rufino na época. Na época. Capitão. Agora. Coronel Rufino. Fui lá. Ele me chamou Cachorro, quer fazer um vovô na Praia Grande? Eu falei Sério, mano, eu tô indo para aí. Falou Vou estar aqui se quiser fazer um voo bem fardado. Foi. Demorou. Aí peguei lá, fui no meu cachorro me devolver a farda que eu deixei dormir. Filho da puta. Fui lá, mano, chegamos lá. Que voo da hora! E nesse dia aí foi engraçado, Ele falou assim O capitão falou assim Ó sub, a aeronave está com problema aqui de pressão de óleo aqui, mas só não tá marcando. Mas dá para voar, beleza? Aí eu falei Não, beleza.
Cê tá dizendo, né?
Falei beleza.
Tá legal, Vamos aí, né, meu?
Eu vou com emoção, sem emoção.
Não. Aí, pá, subiu. Eu nunca tinha andado de helicóptero. Subimos, fomos dar um rolê. Aí ele foi lá na Ilha Porchat, né, meu pai. Demos um rolê lá. Tudo Aí eu caí na besteira, mano, A minha boca, minha língua não cabe dentro da boca, caramba! Ele fala assim Capitão, Mas tem gente que passa mal aqui nesse vôo que tava legalzinho, né mano? Aí você é que de vez em quando a gente pega umas lombadas Aí, mano, fez assim o chão com aeronave meu. Eu só não bati no teto porque eu tava com um sintoma. Aí o estômago já veio aqui já. Aí falou assim o sub não vai vomitar não, que nós estamos sem saco de vômito e eu com vômito, já que eu não tô de boa, tô de boa. Aí ele rodou. Aí ele falou assim vou mostrar pra você agora. Quando a gente chega na ocorrência, como é que a gente faz? Aí tinha um prédio assim, ele pegou a frente da aeronave, ficou assim e ficou girando.
Ele gira a parte de trás, fica assim, né, Girando assim. E eu querendo vomitar. E eu maior que da hora. Aí que da hora vinha o vômito aqui e voltava. Ele falou agora nós vamos lá pra baixo. Falou beleza, aí estacionamos lá. Aí parou lá, Estacionamos, né?
Desceu.
Pousamos lá. Aí nós coloquei os pés no chão, graças a Deus. Mas foi da hora. No shopping Eu nunca tinha andado de helicóptero. Foi uma uma realização. Foi bom demais.
Vamos a diversas ocorrências, né? Ocorrências felizes, ocorrências não tão felizes contam uma.
Uma feliz e uma triste.
Mas calma, vamos, Vamos. Vamos falar primeiro, antes do helicóptero. Carái! Como é que foi? A vida mudou depois que virou oficial? Nós não falamos disso, né, mano?
Não como soldado, não.
Como soldado, como soldado já. Já entrou o primeiro salário.
A gente fica três meses sem receber e quando recebe.
Vem aquela bolada.
Pois nada. Eu nunca tinha visto aquele dinheiro na minha vida. Nem nos melhores sonhos eu tinha visto velho. Eu não recebi.
Quando eu vi na minha conta.
Depois, quando eu vi na minha conta, tinha 5.000 R$ na minha conta.
Velho, pra quem quer mais.
Mais de 5.000 R$, meu. Eu falei Eu vou fazer. Com esse dinheiro, vou comprar tudo de jujuba.
Vou pagar. Vou pagar. Eu não me apego ao meu pior caminho.
Eu recebi esse dinheiro. Eu já metade era de dívida. Já. Porque a gente não compra enxoval, né? Enxoval, compra enxoval. Dívida de vida todo. A gente já entra endividado. A gente entra na polícia endividado já. Eu já tinha dívida passada, dívida que eu já tinha. Juntou tudo. Esse dinheiro foi quase todo nas dívidas, mas pelo menos tô zerado. Eu falei meu próximo mês.
Sozinho ainda estava com a mulher morando junto.
Não, não. Eu tava morando nessa quitinete, nessa quitinete, com a gente. Morava em quase 13 pessoas. A gente mora e a gente morava. Eu continuei morando lá porque sem dividir os gastos, né? Sim. E alguns, alguns, alguns anos. Soldados aluga casa lá na Na Vila.
Clarice, né?
Clarice no bairro ou você pode ser alojado só que na Pirituba, aquela época. Colchão cheio de poeira. Falei Não vou ficar aqui, velho. E lá eu dividia já com meus primos. Antes dividia aluguel, internet. Mas aí.
Você recebeu. Você trabalhou três meses, recebeu os três no outro mês e já era oficial.
Não, não estava na escola.
Falou que ficou quatro meses.
Quatro meses formado.
Ah, e eu fiquei 13.
Meses na escola.
De soldado.
Depois, mais quatro meses de formado.
Aí depois.
Vai. Quando entra na academia. Não muda o salário, não é o salário.
Mas é quando você sai da academia.
Você já é já. Aí começou. Eu fui pro 21 salário já, né?
Deu aquela melhora.
Eu ganhava uns 4.000 R$ na época, né? Não era alto, mas para aquela época. 4000 também, né? É muito dinheiro, né? Em dá.
Mas aí já era.
Aí eu já tava andando para casa, já tava para comprar o apartamento. Aí foi quando eu comprei meu apartamento mobiliar. Aí começou a vida de casado. Realmente, né, de. Aí minha esposa.
Também.
Não. Ela. Ela é civil, ela trabalha na multinacional aqui de São Paulo, se chama São Galvão e a gente meio que.
Ela pegou a sua vaga lá do diretor lá. Se foi, saiu fora. Ela sumiu.
Tipo assim, eu entrei na academia e entrou na faculdade. Ela se formou. Ela é contadora, né? Formado Ciências Contábeis. Ela se formou. Aí eu fui. Ela foi galgando meio que juntos. Assim na nossa vida, né?
Top! E aí, Vamos lá, oficial, irmão. Como é que foi essa pegada para você? Como é que foi a sua melhor ocorrência e a sua pior ocorrência até hoje?
Na rua?
Na rua?
Pô, tem.
Ou também se tiver, conta para nós Escândalo com alguém? Bagulho, treta, mutreta.
Eu tenho uma ocorrência.
O podcast hoje vai passar das dez, viu? Já tô avisando que tem bastante coisa que ainda nem começou.
O mestre dos reparos manda um abraço, Gastão. Estou aqui em Boca Raton.
Essa família hoje tá meio complicada de ficar lendo no chat, porque mano, senão não vai conseguir produzir nada aqui, mano, porque o bagulho é o cara. Tem história, mano. Não chegamos nem no helicóptero ainda. Vamos lá.
Algumas ocorrências que o Castro conta aqui eu acompanhei e realmente é isso. Não foi.
Você. Não, Nada do bagulho da igreja. Não, não, não.
Não, não. A Igreja não é a Igreja, não.
É a Igreja.
Mas quando eu cheguei lá, eu já conheci. Eu conheci essa história.
Já soube da história.
Já foi antes. Foi antes de mim.
Não dá. Se fosse da igreja lá com ele, teria sido completamente diferente. Ele, o capitão aqui. Quando chegou lá, tenente Ele Ele corria com a gente assim. Coisa que a gente não ele, ele. Ele tinha a humildade de saber aprender, entendeu? Não chegava e falava Não, eu sou, pá. Ele era um cara que tinha humildade de saber aprender.
A gente desenrolou diversas ocorrências juntas, né?
Várias ocorrências juntos. Eu na Rocam.
No comando lá, né, CFP, CFT. Lá também no Tático lá do 21. Então a gente foi aprendendo lá. Ocorrência mais.
Triste.
Mais triste. Meu. No Aguia tem uma que é triste e feliz ao mesmo tempo né? A gente tem uma sequência boa de operacionais, mas triste. Lá no Águia eu fui acionado, estava no resgate aero médico, eu pousei ali na Castello Branco e quando eu desci de aeronave e tal e fui lá tava o médico desembarca e vai vai atender o cliente, né o paciente, porque assim o pessoal pensa que o Águia. A principal função é transportar o enfermo, mas não é. A principal função é levar o médico, a equipe de enfermagem e o médico no local. Porque?
Porque ele pode salvar.
A Godwin, né? Que é a primeira hora de ouro, a primeira hora onde que sofre um trauma e a maior chance que o paciente tem de sobrevida, de sobrevivência. Então, o mais importante a gente está, o médico está lá para estabilizar o paciente. Então levou o tal médico lá. Aí tinha um médico da rodoviária. Encostou em mim. Tudo bem. Na época. Tenente. Tenente, Tudo bem. Falei. O que foi? Falou. É que o caminhão passou por cima da cabeça dele. Nossa! Aí eu falei Como assim? Ele não estava de moto. O caminhão fechou. Ele tombou. Caminhão passou por cima da cabeça dele. Eu falei Ele e ele tão funcional dele aqui. Quando eu vi Sargento Castiglione, um amigo pessoal meu da minha turma de soldado. Meu pelotão foi meu pelotão no básico, no específico amigo pessoal. Aí aquilo já, né? Pô, quando você vê um amigo meu, eu vi um acidente com e. E eu rezava muito. Não quero me envolver porque os pilotos não vai nem na cena assim, para não se envolver emocionalmente realmente com a ocorrência.
Aí eu fui até lá a ambulância falei Doutor, é um doutor meu, fenomenal. Doutor Mário Aí, um cara sensacional. Aí eu doutor. E aí? Aí ele parou, o caminhão passou na casa dele. Aí Só que o capacete estava com capacete top e fez a pressão. Só que voltou, né? Falei. Aí ele falou delicado A gente vai ver um local que tem a equipe de neurocirurgião boa.
Espera aí. O caminhão passou por cima da cabeça dele e não esmagou a cabeça dele.
Não esmagou.
Mas a primeira coisa que chegou pra você foi que o cara falou, né? Passou por cima, você já falou, já era. Mas não foi nada.
Mas assim, o médico tá lá e eu vi demorando. Eu falei o cara tá vivo. Por isso que eu fui lá. E eu só acho que o capacete dele é um capacete top, né? Por isso que é bom epi de qualidade, né? Qualidade. E o caminhão quando passou tava sem carga, tava leve. Então também, isso aí deve ter ajudado. Ajudou. Então a gente já foi. Aí foi um momento de regulação e a gente já tinha acabado de socorrer.
Uma menina.
E minha esposa.
Aí, ó, que orgulho de você compartilhando sua história, amor! Manda um abraço pra ela.
Um abraço aí.
Dona Rose. Dona Rose, a filhota tá ali batendo palma. Ali o filhão já bobeou. Então vem cá, vem cá, vem cá dar um toque para sua mãe. Fica ali do lado do seu pai. Ele fica do lado do seu pai ali e dá um tchau pra sua mãe.
Aí tchau. E então a gente foi ver uma equipe de neurocirurgião. Tinha uma enfermeira, uma médica do grau, que tinha o contato dela. Eu liguei para ela e falou Não manda aqui. Aqui tem uma equipe top de neurocirurgião, o melhor da capital. Então, aí o médico regula com o Copom. Aí regulou lá para o Mandaqui e decolou. Foi Mandaqui. Pouso lá, ela recepcionou a gente. A equipe de neurocirurgião recepcionou e E teve essa correria, né? Ele ficou em coma por mais de dois meses, né? Ele era. Ele foi. Ele trabalhou na equipe do DNIT, né, capitão? Secretário, né, digníssimo? Aí o Derrick me ligou. Na hora me ligou o Alan. Como é que tá a situação? Socorreu o Castilho. Eu falei Foi eu que socorri. Como foi isso? Esse meu contato é esse aí. Se eu não me engano, ele tinha era o primeiro mandato de deputado dele. Ele falou meu contato aí.
Não era, não era nem secretária, era deputado.
Era deputado na época. Ele é deputado. Ele falou Alan, se precisar qualquer coisa, meu, meu amigo pessoal. Eu falei Não. Pode ficar tranquilo. O Capitão a gente tá acompanhando. E eu fui lá no hospital. Ele ficou em coma, né? Fui até lá. E aí até que ele acordou. Final de ano em dezembro, despertou, graças a Deus. Aí recebeu alta, foi pra casa e tem uma filhinha pequena, foi para casa com a esposa. E ele reagia. Se perguntava, ele falava, ele falava tal. Só que via que ele tava meio diferente, né? Isso foi final de dezembro. Ele ficou isso até março. Aí teve um dia que ele levou e tem um irmão gêmeo chamado Alan. Meu, meu xará, né? Ela levou ele para casa do pai dele e foi fazer alguma coisa, né? A esposa dele, ele tava lá, só que ele agia normalmente. E até que um dia que ele falou, ele viu o irmão dele passar.
Ele olhou assim Tá fazendo aqui na casa do meu pai. Cadê meu carro? O que tá fazendo aqui? Ele ficou, apesar de acordar em dezembro e reagir, falar normalmente. Ele ficou Ah, ele ficou em outro mundo até março. E depois.
Que ele voltou.
Voltou a si mesmo, realmente. Aí voltou assim O que eu tô fazendo aqui? Aí o irmão dele que sentou com ele explicou Eu sofri um acidente de moto. Aconteceu isso. Isso hoje em dia ele trabalha no CPA cinco, vai lá no GT do CPA M5. Um abraço. Sobreviveu aí também. Então, foi uma ocorrência triste. A gente vê um amigo, né? O Victor.
Pires, pelo reconhecimento.
Tamo junto aí, ó.
Um abraço aí, Vitão, Vitão, Cabo Pires.
Aí Carlo Delfino fez uma pergunta interessante. Pergunta para ele se o Águia tem prioridade no espaço aéreo.
Tem, Tem. Tem prioridade de decolagem, né? Na. Qual a diferença? Tem prioridade de decolagem na no caminho até a ocorrência? Porque na. No ar No céu existe as rotas aéreas também. As rotas aeronáuticas, né? Como se fosse uma estradas que a gente não visualiza, mas por referência, a gente sabe onde está as rotas. Então o Águia não precisa andar nessas rotas, ele pode andar em linha reta para chegar mais rápido no local.
Pode. Tipo, é como se fosse uma viatura de terrestre. Ele pode ir na contramão.
É isso? Isso. Entendeu? É só que a gente vai comunicando e informando o que a gente está fazendo para não ter nenhum acidente aéreo no retorno da ocorrência. A gente procura retornar nas rotas porque é segurança. É uma segurança aérea em si, né? De volta, a gente sabe. No caso.
Da Rota, quando tá na emergência.
Na emergência.
Ah, entendi.
Entendeu a gente? A gente poderia voltar, mas a gente procura não voltar. Até porque a gente treina, a gente se condiciona a andar nas rotas também e obedecer também as regras aéreas também, né?
Legal, pô.
Já no helicóptero, já teve troca de tiro?
Já? Já. Eita.
Carai!
Eu participei de uma ocorrência aqui no Dois de Ouro, onde teve a.
Aeronave. A existência.
De três? De três ladrões, né? Caraca, os caras até fizeram churrasco aí.
É mesmo, cara? Como é que foi isso? Conta. Conte, me conte.
Foi.
Foi Ladrões foram mortos, né? A gente, por coincidência, não estava nenhuma ocorrência na Dutra e ocorreu essa rouba banco na noite de hoje de manhã cedo, eram as 09h00. Os caras pegaram o gerente e foram roubar o banco.
Pegar a família como refém. Aquele papo, né?
E aí estava passando o sargento na volta. Aí uma viatura viu e foi abordar. Aí acompanhamento, dois veículos, acompanhamento e jogou na rede. Aí a gente copia a gente. Aí eu fui e a gente decolou para lá, né, com a seta da hora. Quando chegou, a gente presenciou o carro vindo e a viatura saindo atrás e os caras atirando contra a viatura. Era uma comunidade atrás, tinha um rio, passava um córrego. Os ladrões desembarcaram do veículo e entraram nos barracos.
Na comunidade.
Na comunidade, e as viaturas vieram atrás. Aí eu posicionei a aeronave recepcionando. Eles vão vir de frente, né? Posicionei e aí ficam os tripulantes ali, só esperando. Já preparada? Tudo armado, né? Aí foram. Aí teve. E os.
Tripulantes? Tudo de fuzil, de.
Fuzil.
Aí, caralho! Aí lá de cima, os cara.
Aí o sargento deu tiro. Sargento descarregou os três carregadores da pistola tiro de calibre 12. Tinha acabado de receber aquela calibre 12, automática, semiautomática. Aí teve a rota também. Três foram quatro, né? Três nessa ocorrência. E o quarto correu e a rota recepcionou ele de frente.
Aí caiu no colo.
Da rota, caiu no colo da Rota.
Um. Quem nunca teve uma ocorrência? Ah, não teve ocorrência com? Teve sim. O coronel Edson Raiado já matou também na pilotado.
Tem algumas coisas de resistência, né? Teve uma em Ribeirão Preto também, que o tripulante volante também disparou e, por incrível que pareça, o ladrão estava com simulacro velho.
Lá de cima. Ele sentou o.
Pau. Só que E falava o cara, o simulacro vai. Vai apontar para a aeronave.
O cara.
Os tripulantes, tudo armado de fuzil. E o que salvou assim a ocorrência foi que populares filmaram a ocorrência e mostra o ladrão assim com a pistola, o simulacro. Porque quando eu pergunto para você o tiro de fuzil no ladrão de simulacro, você vai falar para mim, capitão? Areia nos meus.
Olhos, né?
Mas aconteceu.
Aconteceu. Aí tem filmagem ou o ladrão apontando um simulacro assim. Aí o tripulante vai deixar dar tiro.
Aquele como é que é? Se sai de cópia, como é que é? O cara quer se suicidar?
Não tem como. É que eu acho que os ladrão, os nóia não acredita, né mano? que o helicóptero vai atirar né mano? Vou espantar, vou apontar aqui. Ele vai ficar com medo, Vai sair.
Realmente é um tiro que a gente evita ao máximo o disparo da aeronave, porque tem vários fatores que dificultam a precisão do tiro, né? Hoje em dia tem red dot lá, né, que ajuda nessa precisão. Mas é porque tem o Dash, né? O dash é a força do vento do rotor principal empurrando o vento para baixo, então consequentemente isso influencia também na trajetória do tiro do disparo, né? Fora isso, quando você efetua um disparo de fuzil, hoje em dia tem coletor e tudo mais, mas quando você efetua um disparo, pode ser que um projétil, né? A cápsula do projeto Voe não pilota lá de macacão. Entra um.
Cara.
Pilotando lá.
Né? Isso acontece.
Então é um tiro, um disparo totalmente evitável. E Evita ao máximo pela precisão que a gente tem.
Mas aí o cara.
Apontou a arma.
Houve disparo.
Mesmo? Não tem como. Está um Campo limpo, né? Não tem nenhuma. Nenhuma possível vítima ali, né? Cidadão viu ali, viu ali, próximo. Então, aí a gente tá seguro. Se errar, não vai atingir outra pessoa aí. Efetuou o disparo. A equipe.
Do senhor.
Porque a gente prioriza o que tá apontando. A gente faz a evasão da aeronave, né? Tenta tirar.
Mas já deram tiro na cidade.
Já tem ocorrência aqui na Baixada? Que eu saiba é a última, né? Pode ser quando sair. Tem tido outras, mas. Ah, na Baixada, em São Vicente, uma equipe, dois capitães, amigo meu aí na cana e o Bruno tavam foi pago, tava patrulhando e lá o pessoal faz tráfico no encontro do Rio Mar. Lá eu esqueci o nome da comunidade que tem lá. Trabalha direto na Baixada. Lá esqueço. Os caras fazem transporte de droga lá pelo aqueles rios lá da Baixada, entre São Vicente, Praia Grande, ali e eles viram uma embarcação. A embarcação, quando vi a aeronave foi para para a margem. Quando foi para a margem, ele falou Meu, tá estranho aquela ali. Quando se aproximou, dois caras da margem já veio é disparo de fuzil na aeronave. Disparo de fuzil. É por Deus, né? Essa ocorrência por Deus mesmo, né? Porque um disparo passou a poucos centímetros do tripulante que tava com o fuzil, pegou na cabeça, pegou no teto da aeronave, outro passou entre as duas pernas do piloto, né?
As duas pernas do piloto e pegou na lateral esse tiro e e outro pegou no rotor de cauda que fez o que? Aí ele ficou sem movimento do rotor de cauda, sem o movimento dos pedais. O movimento do pedal é que dá o giro do rotor de cauda que faz fazer esse movimento aqui ó. Entendeu que é o movimento de torque e torque do rotor principal? Então faz esse movimento. Só que quando você reduz a velocidade, quando você reduz a velocidade, se não tiver esse movimento para controlar, a aeronave, começa a girar de forma descontrolada e cai. Ele quando tomou tiro, evadiu. Viu o disparo? Viu, né? Os barulhos da aeronave e você evadiu. Você evadiu os cara continuaram disparando. Aí ele foi fazer um movimento, viu que tava sem, sem o controle dos pedais, pedais. E aí ele já avisou para a tripulação. Aí falou A gente vai para o aeroporto Itanhaém, A gente vai ter que pousar sem o rotor de cauda, pousar sem rotor de cauda e pousar aí que nem o avião.
Só que o avião tem rodas que.
Desfilam.
E um pouso forçado.
Não é um pouso com velocidade porque.
Um helicóptero faz o helicóptero pousar na vertical. Geralmente vem na aproximação e pousa na vertical. Quando tá assim, eu tô de cara. Porque se quando você perde a velocidade com velocidade, a aerodinâmica da aeronave faz com que o aeronave não gire porque perdeu a eficácia do rotor de cauda. Então ele teve que vir a pousar e com velocidade. Sai correndo na pista deslizando na pista, né?
Que treta, hein? E isso.
É bom. É bom que isso mostra nossas técnicas. A gente treina demais para essas panes, né? Para quando acontecer, a gente ter a eficiência de fazer esses pousos.
Uma. Uma lembrança que eu tenho de aeronave cara dos helicópteros da PM foi foda. Duas, né? Que o que eu vi eu presenciei. E foi top ali na Avenida Amador Bueno da Veiga. Isso só foi o tempo que a PM tinha. Eh Voyage, eh a gente perseguindo um carro e a aeronave veio, né? O acompanhamento vinha e a aeronave que estava próxima encostou. E eles vieram. Baixaram mais ou menos assim um pouquinho acima do poste e o carro roubado vindo aqui e eles indo assim o aeronave e os caras lá apontando e os caras pararam para a gente ver que a viatura parou, abordou os caras, aí o aeronave não atirou, mas o fato de estar ali mostrando o fuzil e os caras olharam de frente, pararam e a gente veio e abordou. E a outra foi um polícia baleado na Avenida São Miguel e na Avenida São Miguel. Assim. E uma pista aqui, outra pista. Aqui no meio tem um canteiro que fica elevado o canteiro, né? Fica mais ou menos da altura dessa mesa.
Aqui, o canteiro. E aí eles precisavam pousar na Avenida São Miguel. O que eles fizeram? Ele veio no meio, Aqui, onde fica a mureta. Ele veio até no meio, Aqui. Aí baixou a hélice dos fil. Aí ele veio para o lado e pousou. Cara.
Nossa!
Caraca, aquilo ali foi um negócio impressionante, cara. Aí todo mundo falou Puta, meu piloto aí era fudido, meu! Porque ele veio assim, no meio dos fios, baixou. Aí, quando a hélice baixou abaixo dos fios, ele foi para o lado e pousou. Aí, na hora de subir, ele fez a mesma coisa e subiu um pouquinho. Veio para cima e subiu e foi embora.
Foi minha, minha Laura de segundo grau. Foi um voo só. Eu aprendi. Foram quatro caráter geral e seis ladrões presos. Caraca!
Na ocorrência, quatro.
Ocorrências distintas em um voo só. Eu decolei. Pegamos um flagrante na EM no Morumbi. Caráter geral. Aí pegou o caráter geral. Acompanhamento Só que quando a gente visualiza, a gente não perde mais, né? Aí já era. Já era. Aí acompanhou a gente vai jogando na rede. AD, as viaturas vão fazendo seco. Nossa função aqui e fazer o cerco ali para auxiliar o cerco. Aí pegamos aí um caráter geral dos ladrões. Aí a gente estava retornando a um caráter de moto na em Itapecerica da Serra. A gente foi até Itapecerica da Serra. Aí visualizamos a moto, acompanhamos, ajudamos a fazer o cerco, Prender. Pegou. A gente estava retornando aí, ali perto do. CPM cinco. Ali esqueci. Perto do shopping Continental. Ali. Outro, outro carro com dois ladrões também. Tava caráter geral. Pinote a gente. Aí tive que. Descer bastante, né? Para acompanhar eles. Aí os nossos tripulantes meio que abordou, né? O carro, a caráter parou, as viaturas pegaram e prenderam.
Aí eles apresentam a ocorrência. A gente tava Voltando de novo aí. Esse foi engraçado, está voltando. O tripulante chefe tem uma moto, acho que tem uma moto no Pinote ali em Carapicuíba.
Helicóptero? Helicóptero. Aí.
A gente foi. A gente.
Tentou, tentou.
Observar se tinha alguma viatura acompanhando e o cara em alta velocidade, dois caras em alta velocidade, Moto Acho que é uma 300. Só que era mais altinha.
Uma XR.
E a gente foi. Aí eu fui atrás. Carapicuíba atravessou para para Osasco e a gente acompanhando, a gente jogando aí A14M. Aí vai as viaturas tentando cercar. Eles fugiram e pegou a Anhanguera. Pegou a Anhanguera. Vem agora a gente acompanhando sozinho e jogando a rede para as viaturas. Só que nenhuma viatura encostava. Atravessou a marginal, foi para o Pacaembu. Essa moto foi Pacaembu, rolê foi Pacaembú e desceu até eles se perderem no posto. Eles se perderam no posto, aí eu desci a aeronave. Aí os tripulantes me abordaram num posto já perto ali do do Parque Villa-Lobos, Villa-Lobos lá, Villa-Lobos, Villa-Lobos, lá, né? No Parque Villa-Lobos, lá naquele parque. Olha o rolê que essa moto deu e a gente prendeu. A gente ficou aguardando lá. O tripulante meio que abordando lá de cima, de cima e eles com a mão na cabeça, mão na cabeça, mão na cabeça, a moto caída lá, os dois. Aí chegou uma viatura. Depois de um ou dois minutos chegaram as viaturas, aí.
Os cara.
Foi a Laura de segundo grau.
Essa hora, o dia aí esse dia aí foi rendeu hein mano? Caiu quatro, cara geral seis.
Ladrão num voo único, né véi? E é bom que a aeronave estava bem abastecida para fazer esses voos, né?
Teve alguém que perguntou aqui já passou? E ele perguntou Eu mais ou menos que você.
Responde por horas 06h00 de voo, né?
Se se ganha por hora de voo, ganha salário e salário oficial, né?
E não, também não.
Nem tanto e nem tanto.
Quem? Quem trabalha no Águia recebe uma gratificação chamada Gekko, né?
Ah, então.
É cerca de 80% a mais do.
Porra aí.
Então estudem, garotos.
Estudem E essas horas aqui, ó! O piloto do Águia ganha ganha hora de voo ou só o salário oficial? Já respondi salário do oficial e mais essa GO que é um, vamos dizer assim, como se fosse um pessoal ganha.
Insalubridade, né?
Porque se o cara bate a viatura, ele beleza, vai pro hospital. Agora, se o cara cair já era, né?
E assim, essas.
Horas tem jeito. A gente voa me tortinho aeronave, A gente voa meio torto assim velho. Então coluna, coluna vai pro saco. Eu tenho hérnia de disco ciático Estou afetado. Surdo sou surdo. Eu disse 50% minha audição, né? E mesmo a maioria dos pilotos tudo perde. E essa zona é igual no início. E eu tô aqui, caralho! Será que eu tô surdo mesmo? Meu Deus!
O capitão ficou olhando.
Será que. Eu ouvi, cara.
Mas essas horas de voo aí do senhor consta assim tipo no currículo para.
Sempre, né? Eu tenho 1000 horas de voo, então é para sempre.
Mas é só helicóptero. Você pilota avião também?
Avião é mais fácil, né? Piloto de verdade, só de helicóptero. A intriga.
Garupa. Galindo Galindo deu um abraço. GALINDO Mano gente boa. Puta que pariu! Sensacional, mano. Sensacional.
Pensa num cara gente boa.
O Galindo encontrei na academia esses dias. Ele tava treinando na academia que eu falei Falando nisso, parabéns! Vi hoje que estava treinando hoje lá. Tá focado mesmo?
Opa! Todo dia, Todo dia.
To vendo o caramba. Vi lá o paizão treinando costas hoje.
É, tá vendo?
Então, vou parar de treinar então e voltar a comer pizza e coca cola todo dia.
Não, não. Mas o Daniel deu uma emagrecida mesmo.
Hein? Pô, mas o cara não fala.
Também Tá tomando tadalafila? Como é que tá lá?
Também.
Também usei pic.
Nic. Mas não adianta você tomar um treino e não treinar.
Também não faz milagre.
Não faz milagre. Tem que tomar e fazer uma dietinha ali, mano. Vem com o pai, vem com o pai, vem esse bucha aí, Tá difícil você perder também. Só vai pra academia, anda 15 minutos na esteira, vai ficar vendo as mulheres de cadela prenha.
Não posso perder isso aqui. É que é homem sem barriga.
É homem sem história.
História Sem história. Não tem história, cara. Já foi quadrado, Já foi abordado.
Mais.
Uma vez.
Não, não, não. Eu sou bem tranquilo nos meus quadros, né? Eu fui enquadrado pelo meu CGP, aí pelo meu CGP.
E vou falar e vou falar. O pessoal da companhia do senhor. Aqui é pista quente.
Inclusive o Cássio. O Sargento Cássio. Um abraço do Cássio tava de CGP hoje, foi ele que te abordou. Vai lá e fala manda um abraço do Cássio.
Que isso aí. Cássio Um abraço. Meu irmão me abordou, passei com a minha moto, eles vieram no encalço, deram toque, parei meu os caras vieram.
Eu tenho um pelotão de operações na minha companhia.
Legal.
E o tic tac, tic tac, tic.
Tac, tic tac.
O baixinho que é um CGP de moto, tem a parte de Rocam, a moto, mais duas equipes de que é só os caras são os pitbulls. Aborda a ocorrência. Seção Top. Mas foi abordado por um CGP meu também. Tinha pouco tempo e não conhecia meu carro. Ele me abordou, mas eu fico feliz em ser abordado. Sinceramente, eu fico feliz também, porque assim, meu cara tá vendo a segurança ali. E então o cara tá me abordando, velho, o cara tá caçando. O cara tá, tá, tá trabalhando.
Eu fico.
Orgulhoso.
Hoje em dia o chefe eu falo direto aqui porque abordagem é o carro chefe da PM. Pô, para você baixar a criminalidade e abordagem e hoje em dia eu vejo que peca muito a falta de abordagem.
É demais! Demais, demais. Eu já fui abordado que eu não me identifiquei. Estava armado e o cara não viu que eu tava armado. Não, não, não desconfiou. Eu fico triste com essas abordagens aí, com essas abordagens. Eu fico triste, né? Igual uma vez eu fui abordado, nem fui abordado. Foi o seguinte tá na casa do meu sogro e minha esposa tava com meus filhos e eu fui com outro carro, tava de trampo, fui depois do trampo pra casa do meu sogro. Aí a gente tava voltando de noite, era umas 22h00. Tava em dois carros e veio, vem um carro. Parou do meu lado. Quatro clientes top top, cheirão de maconha. Tava fumaça dentro, tava uma chaminé. Quando eu olhei na frente, aqui na avenida, numa avenida perto, aqui na Itaquera. Aí, quando eu olhei pra frente, um bloqueio, eu falei caiu! Caiu. Caiu a casa desses malandro. Se ferrou. Aí eu tava Eu deixo minha esposa na frente, no carro da frente, eu fico atrás.
E aí o carro foi na frente. Aí eu falei Puta, o cara, o selecionador aqui com arma longa. Aí olhou. Aí eu falei Pô, não é possível.
Não é possível, não.
Um cego abordaria um polícia cego. a esse carro.
O Gabriel que tem DH.
Chegou na minha esposa. Minha esposa sozinha. Meu bloqueio.
Exatamente.
Meus dois filhos atrás, no banco de trás. Minha esposa sozinha.
Selecionando para a. Não é possível.
E não era bloqueio do trânsito? Não. Bloqueio operacional.
Operacional?
Aí, aí. Aí eu parei. Aí você. Aí minha esposa. Aí, tipo, comentou assim Não tenho meu marido. Ele é policial. Ele não pára aí. Aí ela me parando. Aí eu fui e colei no lado. Eu falei amigo, vem. Tudo bem. Na época eu era tenente ainda. O tenente Alan. Foi minha esposa com duas crianças. Tem. Tinha quatro nóias fumando maconha no carro ali. Vocês não param. Vai parar um carro com.
Uma mulher, duas.
Mulher e duas crianças. Aí ele não. Eu sou polícia. Que polícia? Que polícia você foi? Policial militar. Da onde eu falei vei? To seguindo se quiser achei pra minha esposa pode ir. Eu falei eu cheguei pra minha esposa e falei pode seguir tá bom. Falei tô. Tô seguindo. Você me acompanha lá em casa que eu me identifico pra você. Ela seguiu. Eu fiquei triste, mas foi uma abordagem em si. Eu fico orgulhoso de ser abordado.
Eu também.
De estar.
Ali, porra. Pode falar. Não sei o que tá acontecendo. E eu vejo uma abordagem.
E eu reajo de acordo. Não, eu também não.
Os polícia. Papo dez. Os polícia passa assim ó.
Nem olha, né? Eu fico triste com isso.
É porque o câmera sabe por quê parar um cara e o cara tá com documento atrasado? Ele vai ter que ir lá. Por isso é por isso.
É por isso que as câmera veio pra ferrar tudo. A câmera hoje só vai, só valoriza vagabundo. É porque o que eu falo a câmera, a câmera, não marcação.
Mas o certo mesmo, irmão, é o certo mesmo da hora, né mano? Você, O cara, O cara, porra! Pobrezinho, O cara não tem dinheiro pra pagar o documento, usa o carro pra trabalhar. Mas irmão, é o trampo do polícia abordar e se tiver errado, chamar o guincho, levar a moto. Se o cara tiver com maconha, prender o cara, ir pra delegacia aí. Aí os cara fica escolhendo os cara. Mas peraí que os cara tá escolhendo ocorrência. Tipo assim o Vai entrou na casa do cara, foi lá dois nóia, levou a televisão do cara e foi embora. Da hora. A polícia chega lá, meu irmão, por favor, levaram aqui. Pô, irmão, faz o B.O online. Aí os cara tá aí dentro, não? Ah, então faz o B.O online lá, que é isso aí, Tamo junto. Se é uma parada que você liga pro Copom e manda lá, acabaram de entrar dois cara na casa da frente, os cara tá armado, tá lá dentro.
Aí os cara vem babando. Opa, vamos, caralho!
Mas é que nós é que você vai pagar documento atrasado. Você não sabe a dificuldade que é arrumar um guincho.
Mas e aí? Deixa de prender o cara que às vezes eh ta com o documento atrasado e é um ladrão. E tá com carro roubado, entendeu? Tipo, você roubou meu carro? Beleza? Como que vai achar meu carro se não aborda ninguém?
Ninguém. E hoje em dia tá difícil. O Bruno Cunha falou que é RPM, aí falou assim ó, eu sou foda de lá.
Bruno, Brunão, Brunão, meu parceiro. Brunão da RPM do Pelotão de Operações. Brunão, eu não sei como ele entrou na polícia, porque ele tem um metro e 20 de altura.
Aí cara.
Não sei o.
Limite. Ele entrou no pacote junto com o Cavalcante e o motorista do Matei também.
20 de altura. Aí o.
Matei. O faixa.
Preta brabo.
Geralmente é bravo, né.
Não? Ele dá alguma coisa, né? Ele dá umas.
Cabeçada no seu calcanhar.
Ixi, meu Deus do céu!
Você é louco?
Ele tava aqui. Eu sou foda. O capitão acabou com ele.
Não, Meu parceiro é meu parceiro. É instrutor de Eu sou defesa pessoal na polícia há mais de 12 anos, né?
Ele é sparring do senhor.
Ele é meu sparring. Antes da gente dar aula junto, aí, meu parceiro.
Aí o Bruno Cunha é ele, aí não comanda.
Ele do Matheus, do Matheus, tem uns 25, é mais alto que ele e o Cavalcante tem uns 25.
Deixa eu te falar. Teve. Teve. Você pegou alguma? Tá com tempo Aqui na Vila, Aqui.
Na Vila Matilde? Eu. Dezembro completo um ano, né?
Pegou algum bagulho? Porque, mano, semana passada os caras fui pegar minha moto ali, os caras falou que assaltaram ali, né? A droga Drogasil ali na Avenida Itaquera, ali teve tiroteio, caralho.
Na Drogasil.
E não tem o final da Waldemar ali? Aí não, não tem. Cê vai dar o balão, tem a drogaria ali e ali.
Não é minha área não. Ali é outro batalhão.
Ah, senhor, daqui pra cá a.
Merda.
Os cara foi roubar ali, passando bala em geral. Ô Tiroteio com segurança do do do da da da da farmácia.
Eu sou comandante, estou com flagrante comandante que até brinca porque eu fico na rede rádio. Eu fico patrulhando, comandante, Eu fico patrulhando, viatura fica patrulhando. Eu tô procurado. Eu prendi. Procurado motinha, Não vejo motinha. Abordo tudo, Tudo. Eu posso estar no batalhão. Eu abordo. Então. Dois cara na moto. Quando viu, deu uma piscada. Sabe né? Botou os caras, tentou fugir, Já grudei já procurado o flagrante procurado já é esse ano. Não passei ileso.
Não passou como.
Capitão, Já teve.
Flagrante? Já foi sim, Pô, já foi. Já fez. Que nem diz o Andrés já pagou o IPVA.
Já paguei pra ver.
Fala aí, Andrei. Amanhã, sargento Andrei aqui. Não perca, certo irmão. Ocorrência engraçada.
Porra, com essa engraçada.
Não deve ter, né? zueira pra carai.
Olha o quanto ele pensa Falou roubo de pick na farmácia.
E o cara tá indo pra roubar. Cara pra caralho.
Mano! Pô! Você é louco, cara?
Vai a Milão, mano! A maioria agora assalta em farmácia pra roubar essas porra aí, mano. El Capitão correu e pegou o gordão.
Não, mentira. Mentira.
O Bruno falou.
O capitão correu, deu risada e pegou o gordão.
Quando ele chegou, já o cara tava.
Wendell, tiozão, esse irmão do Braguinha e tá vivendo a década de 80. As abordagens, ocorrências de hoje em dia não são como você tá achando não, viu irmão? Infelizmente existe um sistema todo contra nós.
Exatamente.
Como assim?
O que ele está falando é o seguinte existe um sistema e de muita gente você vai fazer uma abordagem. Tem muita gente fiscalizando.
Tá então não faz a abordagem. Eu tô errado?
Não, não.
Eu tô errado, Wendell. Tiozão, você deve ser polícia também, né? Deve ser. Então vamos lá. Vamos fechar o vidro da viatura, ligar o ar e passar aqui na Valdemar.
Mas isso aí ele falou aqui em cima. Ele falou isso aí. Exatamente. Se você falou, ele falou aqui em.
Cima polícia, corpo mole e policial, o corpo mole.
Aqui, ó. Ele falou Thomás. Rogério falou Não tem mais abordagem. Pega o.
Matei, pega o. Matei o Costa Cavalcante Os cara anda assim, com sangue no zóio, assim ó, procurando os cara. Não importa se é moto, é se é moto. Tá com documento atrasado. Os cara vai, sobe em cima da moto e vai lá levar pro pátio. O bagulho Tá doido, caralho!
Oxe, não igual assim igual eu falei. Eu tenho um pelotão de operações na companhia aí pra isso mesmo, para abordagem de bloqueios. A gente fala meu e é de partir coração. A gente sabe, véi, a gente faz esse bloqueio, vai, vai ter o trabalhador lá que não conseguiu pagar o IPVA, o Paciência vai mas meu modo, mas tem que bloqueia. Tem que abordar. Tem que estar lá porque não tem. No mínimo, no mínimo, no mínimo. Se a gente não pegar o ladrão ali ou não atrasar, porque o cara pode andar com nada em cima, mas tava indo fazer uma fita. No mínimo o cara. Se não, vou passar por ali não, porque tem bloqueio direto lá. Então, no mínimo espanta os ladrões da área, entendeu? No mínimo, no mínimo eu tô espantando os ladrões. Eu sou adepto. Tem que abordar mesmo. Tem que fazer moto, tem que chamar os caras.
Terá que ser muito tirocínio. Você tá num bloqueio, caralho! Tá passando o eu lá dentro do do do meu golzinho, pá! Tá passando o Castro, caralho! Tirocínio? Enquadra esse doido aí com a tatuagem na testa aí. Deixa o velho passar, porque se vier aí, deve estar com documento atrasado, entendeu? É simples, mano. Que nem você falou. Quatro Cara, maconha passou. Vamos abordar a mulher. Qual a lógica disso daí? Qual que é a lógica?
Duas crianças no carro, né? E não é.
A polícia não. Ninguém tá falando isso à polícia, né? Porque vocês acham que nossa, né? Falam. Um acontecido, Um caso. Casos isolados não é a polícia. A polícia é foda pra caralho, tá ligado? Tá aqui pra defender todo mundo da polícia. Mas é que nem todo mundo fala. Cada lugar tem. Tem os cansado, normal, empresa tem cansado.
Eu falo sempre. A instituição é maravilhosa. Não é à toa que tem quase 200 anos a instituição. Eu vejo muita gente criticando a Polícia Militar, mas a instituição é maravilhosa. Tenho muito orgulho de fazer parte dessa instituição. Espero me aposentar aqui, né? Com com saúde, com tudo. Mas o que mais? A instituição. Tem gente que trabalha pessoas falhas, né velho? Pessoas de todas as tipos de índole, todos os tipos, né? Eu queria uma coisa que eu tava comentando até hoje que foi difícil de cair minha ficha quando eu entrei em Pirituba como soldado, né, Pela criação que eu tive também, né? Porque eu, eu, O policial que é sinônimo de de o cara honesto, de honestidade, de caráter ilibado. Eu sempre tive essa visão do policial e eu trato isso na minha vida. Né velho? Que você. Exemplo meus filhos. Meu pai é exemplo a mim como pai e policial também. E eles veem meu filho tem o policial policial lá, já sabe que é herói para eles são heróis, porque eu tento deixar isso como um espelho para eles.
E quando eu cheguei, o sargento falou para mim O senhor, todo mundo trouxe cadeado aí os armários. Aí eu falei desculpa. Cadeado Para que não se trancar os armários? Para não furtar e não roubarem? Aí eu falei não. Eu falei não, mas eu tô na Polícia Militar, no quartel. Não existe isso aí. Ele, baiano, traga dois cadeado. Amanhã você vai ter que colocar cadeado, porque senão vai sumir. Vão ou vão colocar a coisa lá e te criminal, vão sumir suas coisas lá. e eu ir para mim isso era inadimissível, velho com a minha pouca, minha pouca vivência, instrução que eu tinha né velho? Eu falei Não, não é possível que isso não pode acontecer. A gente tá num quartel da Polícia Militar aqui tem que ter os cara mais honesto da sociedade brasileira, né? Foi um choque de realidade que eu tive.
Felipe Wendell? Wendell Não, não.
Felipe de Montes Claros. O senhor sabe o que que é? Felipe Vou mandar um abraço pra ele aí. Felipe Montes Claros, Minas Gerais.
Pô, Felipão, meu parceiro, mas mais conhecido como gordurinha e gordurinha. Fernandinho Olha, não, Felipão.
Fala aí do Wendell que você falou um beijão.
Pra sua filha também.
E mais ele falou Eu explico, eu sou o Mike.
Tenho que falar porque eu entendi o que ele tava falando aqui.
Eu explico. Sou Mike desde 96 e minha história fala por mim, não da. Ora, porra, não estamos falando da sua história não, irmão da hora. Só não fala quem tem, só não fala que tem que ser como era antes, que não é não. A gente sabe disso. Entendo que tem sim que abordar, eu abordo, mas não vai nessa. Eh, temos que trabalhar pensando em voltar para casa porque temos nossa família nos esperando. Da hora fechou, mas não entendi. Tenho que trabalhar? Então não entendi.
Não. O que ele está falando aqui hoje?
Quem está falando?
O Quem está falando que hoje em dia não dá para trabalhar como eu trabalhei na minha época? Eu entendo ele. Ele tá falando o seguinte, que hoje em dia é muita fiscalização, é muita câmera filmando e às vezes você vai abordar um cara e de repente você se excede na abordagem e você vai se prejudicar, entendeu?
Caralho, mas.
É isso que ele tá falando? Não, mas tem que abordar. Tem que abordar. Eu entendo o que ele tá falando, mas o Wendell eu entendo também que a gente não pode deixar o bagulho avacalhar. Você não pode deixar avacalhar é o que pega o ladrão, é o que inibe. O que inibe a criminalidade é a abordagem. Se o polícia não abordar, o vagabundo vai ficar desfilando de canhão aí e roubando à vontade. Então tem que abordar, Eu digo tem que abordar. Tem que fazer assim, ó. Faz o seguinte tô com a câmera. Se eu abordar, eu pegar o cara com um papelzinho de maconha, eu vou levar para o DP, leva para o DP. Se todo mundo fizer isso, vai chegar 01h00 que não dá para ficar com câmera, porque os polícias estão pegando as coisas. Tem que levar para o DP. E não tem mais viatura para atender a ocorrência. Tem que trabalhar com inteligência. Tem que trabalhar com inteligência. Então, agora a colocar uma câmera em mim, eu não vou fazer nada.
Não vou mais abordar, não vou fazer mais nada. Aí a criminalidade vai. Quem vai sofrer é a nossa família mesmo. Gente que sofre, o paisano. A minha família é paisana, vai sofrer, minha família. Então, o que a gente está querendo dizer é que os policiais, você não é o caso. Você que falou. Você falou que eu abordo. É o que a gente está pedindo. É isso. É que os policiais abordem, aborde, passe a abordar mais. Porque a gente vê aí os policiais passando de ar condicionado ligado, vidro da viatura fechado. Eu tenho certeza que o capitão deve se deparar com a viatura dele. Nessa situação, ele vai comer o rabo dos polícias. Eu não tenho dúvida de falar isso, porque eu tenho certeza. Eu conhecendo ele do jeito que eu conheço, eu tenho certeza que ele vai falar Porra, pelo amor de Deus, caralho! É ou não é chefe? Com certeza é um absurdo isso daí. Absurdo!
É isso. Ainda bem que nem eu que tô falando mais. Então agora acho que deu pra entender, né? É feito o tirocínio tem 98% de eficácia, isso é fato estudado. E o.
Júnior que falou sim.
Mas aí se você passa assim, ó. Então, olhando pra frente, pra não olhar pro lado.
Famoso só de vidro.
Tipo, eu não vou nem olhar, porque se eu olhar vou ter que abordar. Deixa quieto.
Então quer dizer que eu penso assim? A câmera vai atrapalhar, vai atrapalhar, mas só que você não. A gente não pode deixar o bagulho descambar.
Ele falou assim 100%. Eu concordo. Eu mesmo vejo muitos mais que não mereciam ostentar a nossa fala.
Exatamente, Wendel. Agora, pelo.
Amor.
Agora, Wendel, agora você tá falando que a gente tá falando. Tem muito cara aí que é concurseiro, que tá aqui pra ficar passeando de viatura e fazendo foto e filminho para pôr no Tic-Tac nas redes sociais. Funcionário público, funcionário público fardado e armado. Não é isso que a gente quer. A gente quer polícia. Eu quero sair de casa. Estou aqui gravando aqui um podcast maravilhoso e quero que minha esposa e meus filhos estejam em casa com a segurança dela garantida. Quem vai garantir é o policial que tá fazendo o setor lá da minha casa lá. Esse cara que vai garantir a segurança lá, entendeu? E ontem, falando nisso, negócio de ontem, eu tava saindo de moto pra vir pra cá. Tomei uma barca do IHOP.
Meu Deus, Brabo, brabo da GCM.
Os caras do hip hop estão com a Barca Nova agora que eu acho que é daquela aquela marca chinesa.
Cherry Cherry, Tiggo sete.
Tiggo sete meu com aquele, aquele quebra mato na frente mano, os cara todo apagado e olha o patrãozinho. Meu cara, Mijei para os caras.
Um abraço especial pro meu irmão mais novo, João, que se tornou GCM. Opa, legal, Brabo também vai entrar no hip hop aí. Abraço aí, meu irmão.
Um abraço para o Oliveira, que é vizinho do meu Bravo lá que mora, vizinho do meu Bravo lá. Pista quente também sofreu um acidente e infelizmente perdeu um olho. Está afastado, mas tem história para contar. Então, um abraço pro pessoal que tava ali na na na. Perto da minha casa, com a barca do hip hop La Mano, tudo apagado. Caçando mesmo caçando, eu fiquei extremamente.
Logo essa lei para torná los com poder de polícia.
Eu fiquei até com medo. Eu ia parar.
A Polícia Municipal. Exatamente.
Eu ia parar pra cumprimentar e fiquei com medo.
Embora. Quadra Top três Bar da Carol os caras.
Estão representando.
Os Pegou quatro carros da GCM, né mano? Parou na frente de uma balada lá e aí desceu o tiozão lá da fiscalização e os cara da balada começou a crescer com os cara, né? Quatro Viatura da GCM que não sei o quê os cara foi no caneco lá. Cola aqui mano maluco! Daqui a pouco me sobe três barcas, mano! Na contramão. Assim, ó na Itapura, Como é que é o barulho? Mano, Eu no barzinho, sentado de frente, cara, os nóia do lado aqui assim pecinha. Aí os cara vai lá, os cara fecha a polícia, mano. O cara parou a uma barca, parou, a outra parou, a outra desceu os cara de fuzil. Maluco, esse cara pegou o Nóia achando que é polícia. Falei Ai, caralho, sai daqui do meu lado, moleque! Mano maluco! Veio o mano com fuzil na cara dele assim falou O que que cê tá falando aí? Ele não tá falando nada não. Falei Meu Deus, meu irmão, meu Deus!
Mas deu um pavor no moleque. Ai quem disse? Entrou, Entrou todo mundo.
Filho o quer fosse eu, eu ia falar isso agora.
Já voltou? Já.
Um abraço também. Aí eu tô vendo aqui falar aqui com meu irmão Iago também, cara fenomenal. Advogado bom. E funcionário da Câmara lá de Sumaré também é da função legislativa lá. Um dos caras mais agradáveis que eu conheço. Não é porque meu irmão não é o cara. Gente. Gente boníssima. Ele tá me cobrando uma Burgman aqui que eu falei quando você passasse na faculdade na Federal, eu daria uma Burgman para ele. Ele passou, né? Se formou em Direito na Federal. E eu tô devendo uma Burgman pra ele.
Então é isso. O cara eu falei mano, caloteiro, só quero saber da minha Burgman.
Eu já ia dar um block nervoso. Chama o capitão de caloteiro. Tá ofendendo o entrevistado.
Meu irmão E meu irmão do meio. Iago Um abraço para o Igor também, meu irmão. Eu tenho dez irmãos. Não sei, vocês sabem.
Caraca.
Teu irmão da porra.
Irmão pra.
Porra!
E é cada um com a mãe diferente. Meu pai reproduziu bastante mesmo. Tenho dois irmão da mesma idade que eu e nem é gêmeos, viu?
Ia colocar todo mundo numa Kombi. Vamos lá que.
Nasceu tudo.
No mesmo dia. Tipo isso. Porra mano, que da hora! Mano da boa A vida do senhor E a trajetória é impressionante, né cara? Porra! Quer dizer, o senhor lá em 2004, 2005 não tinha porra nenhuma, né? Nada, Nada.
Duro que.
Nem 1 R$.
50 Real, mochilinha nas costas. E hoje, porra! Capitão da PM, Piloto de helicóptero e top de MMA, Comandante da companhia.
Meu primeiro carro eu comprei. Eu comprei um golzinho G3, né? Eh soh juntar um dinheiro de soldado, né? Compra aí. Eu vim chorando da concessionária até em casa que nem uma criança de emoção, porque assim eu juro por Deus. Até parece brincadeira assim. Mas eu ficava pensando Pô, meu Deus, quando é que será que eu vou ter um dia condições de comprar um carro? De andar de carro? Será que eu vou ter condições de comprar uma casa? Eu pensava muito nisso. Será que eu vou ter condições de sustentar uma família, de ter uma casa assim, velho? Porque será que você não vê? Mas também dava força de querer lutar, de ver o que seria melhor, melhorar de vida. Eu falei Não é possível que eu vou ser duro pelo resto da minha vida, da minha vida.
Não é possível viver minha vida inteira com 50.
Não aguento. Não aguento mais ser pobre. Um dia eu quero deixar.
De ser pobre. Um dia eu durmo dentro do gol, né, mané?
Pelo menos isso, né mesmo, não?
Quando eu comprei meu golzinho, eu falei Nossa senhora, véi. E falei Cara, eu fui. Chorava assim. Eu falei, Chorava que nem uma criança.
Realização.
Meu sonho. Os caras tão falando aqui pra você contar do esgoto. Mano. Cê pegou o cara dentro do esgoto.
Dentro de esgoto. Não tem uma derrubada na minha derrubada. Tava eu e o Cruz se lembra do Cruz? Do Cruz.
O que seria uma derrubada?
Porque foi derrubada sem tiro?
Entendeu?
E a gente tava. Eu tava indo pra selecionar uma. Uma companhia de manhã cedo, ali na Francisco Mesquita. Os Mesquita Mesquita, ali perto do Shopping Central Plaza, aqui na Avenida do Estado. E a gente tava indo. E eu olhei. Vi dois ladrões abordando um carro. Tava uns cinco carros a frente da viatura. Aí eu dei um toque pro meu dois ladrões ali. a gente foi. Aí a gente desembarcou e foi na direção. O ladrão olhou, viu. Saiu no pinote. Aí eu fui atrás dele. Ele meteu o braço na marquise ali da do rio Tamanduateí e pulou. Porque a marquise é a altura de um metro, né? Porque do outro lado é dez metros de altura. E tinha. Tinha chovido. Era uns cinco metros que lá assim tinha. Um paredão, tem uma descida e depois do Rio tinha chovido. O rio tava cheio. Então ele pulou, pulou, bateu no cimento. Acho que deve ter fraturado as pernas e caiu. Aí eu vim correndo.
Aí eu acompanhei no vai, vai para para ele. Ele tava de boné. Ele, ele respirava e afundava. Aí eu falei Meu, ele tá mergulhando e tá querendo fugir. Eu com meu pensamento ele tá mergulhando, vai fugir. Aí ele subia e descia. Aí demorava mais um pouco. Quando subiu a terceira vez. Quando desceu, não subiu mais. Eu falei meu também. Aí fiquei acompanhando o Rio todo, pensando que ele tinha fugido. Chamei o bombeiro Bote dentro do rio.
Já era.
Aí fui encontrado dois dias depois, na área do 46. Aí cai o boné intacto, morto lá.
É um amarelo dois.
Só que.
Transferiu muito.
Só que eu recebi um aperto, né? Do comando lá, né, véi? Porque. O comando pensou que eu tinha jogado, né? O ladrão lá velho tinha jogado o ladrão. Falou Não, Alan, você jogou ladrão! Você que matou ladrão. Eu falei mais jamais. Falei Jamais eu faria isso. Não é Cássia? Você me conhecendo, você me conhecendo, jamais eu faria isso.
Pulou porque quis.
Ele pulou porque quis.
Aí ele pulou com medo. Pô, ô, chamei esse negócio aí. Vamos falar um negócio do aeroporto aí. Essa ocorrência do aeroporto foi uma ocorrência ferrada, hein mesmo?
Então, tão.
Ousado e Usado.
À plena luz do dia no aeroporto mais movimentado do Brasil. O Brasil tem aquela audácia que tem câmera em tudo. Tem câmera ali, mas tem. Acho que tem muito pano para manga aí hoje.
Não sei se você ficou sabendo. Hoje foi preso o capitão Diogo Costa. Você chegou a conhecer ele com esse cara?
Hoje? Pô, não tô sabendo. Não foi preso, Foi preso hoje.
Foi preso hoje.
Opa, calma, peraí, Bota aí Plantão News que eu não tô sabendo disso. Eu tô falando.
Aqui o que eu vi A reportagem.
Inclusive.
Hã?
Pam, pam, pam, pam. Eu tive a atenção, Atenção.
Tive muito contato com esse capitão porque ele trabalha na Casa Militar. É ele que organizava os vôos do governador, né? Isso ele organizava. Então, conheci muito ele. O capitão.
Está.
Comandando. Ele está comandando a terceira C do 13 ali no Brás, né? Ele saiu da Casa Militar e foi para estar na 13.ª.
Ele tá na casa, ele tá na Casa Militar, Quer ver?
Eu acho que ele saiu da Casa Militar, ele tá na terceira cia cedo. 13 Não.
O que falou que ele estava na Casa Militar. Ele já.
Trabalhou, mas saiu recentemente.
Então deve ter saído. A Polícia Federal prendeu nessa terça feira, dia 26, o policial civil Silas Elias. Civil a Polícia Civil? Não. O civil. O Levy do DAC e o capitão da Polícia Militar, Diogo Costa, durante a Operação Typekit. A ação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa responsável por crimes contra o sistema financeiro, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. De acordo com a PF, o capitão, que já atuou na casa, já atuou, já atuou na Casa Militar e comandava a companhia do 13, no Brás, em São Paulo. Era o articulador do esquema. Ele estava, segundo a reportagem do UOL. Ele foi citado na na na na, na delação lá daquele do do Bala que morreu o Vinícius. Ele foi ele. Ele foi. Ele foi assassinado no dia oito. Uma, dez dias antes, ele fez essa delação e ele falou o nome desse Silas e do capitão Foi preso hoje.
Vixe!
Mais uma reviravolta é que eu falei isso ainda vai dar muito que o senhor falou. Ainda vai ter muito pano pra manga ainda. Ainda vai rolar muita água debaixo dessa ponte.
Vai aparecer o nome La, vai aparecer o Sargento Castro.
Não, Deus o livre. Deus o livre. Não. E eu tomo.
Um dos maiores orgulhos que eu tenho na minha vida, que eu dei todo dia no travesseiro. Eu durmo o sono dos deuses, dos anjos. Lá tem coisa sem preocupação nenhuma, não tem obrigação nenhuma.
Tem coisa melhor?
Me levar preso? Vai a corregedoria me levar? Eu vou feliz. Eu nem chamo nem advogado, porque eu não devo nada, não devo nada.
Eu tava. Eu tô voltando de Uberlândia lá do voo que fui fazer um podcast lá e tô lá esperando meu cunhado vir me pegar lá. Aí eu olho assim tô em cima daquela faixa onde mataram o cara, mano, a mulher tá tudo raspada de tiro. Eu Cadê meu cunhado?
Meu cunhado? Eu já fiquei desesperado.
Já comecei ver uns carros, já falei Meu Deus do céu, aquele carro parou ali já. Mano, Não, na moral, quando eu vi a mureta porque eu vi um cara comentando, né? Foi aqui, pá. equipa. Aí eu falei será que foi aqui? Eu estava até com Lima da Rota. Falei Será que foi daqui, mano? Eu olhei a mureta toda raspada de tiro de fuzil. Foi, meu Deus do céu. Estava exatamente no lugar onde o cara foi pro saco. Ali, mano. Aqui não. O negócio dos caras foi ousado, usado demais. E outra coisa, vamos falar de outra ocorrência também, que foi destaque dos rachados. Que não tem a dizer dos rachados.
Porra!
Fala pra mim, tá? 04h30 da manhã. Tá sem fazer porra nenhuma. Vai atrasar o lado do vagabundo, né, chefe? Pô, não é possível que ele trabalha na área e ele não sabe onde tem uma incidência de roubo de manhã num ponto de ônibus. Eu tenho certeza que existe.
Demais, né? Demais.
O pessoal saindo para trabalhar. Eu tenho certeza que a companhia do senhor de manhã, o pessoal que tá saindo da noite vai patrulhar ali onde tem uma incidência. Exatamente aonde há a incidência de roubo, né? Essa é a função da polícia. Porque o simples fato de passar ali no patrulhamento. Se o vagabundo ia roubar ali, ele já não vai roubar mais. Agora não vamos fazer uma rachinha. O mano fala pra mim.
Que hoje é o que mais afeta também o cidadão de bem, né? Tem que fazer essa intensificação nos metrôs próximos a pontos de ônibus, entendeu? Tapa aqui a gente tem um. Cria um sistema bacana até com com os sargentos aí do Pelotão de Operações, outros sargentos. A gente tem vários amigos aqui na comunidade, né? Vários que nos ajudam. Tá sempre nos dando informação. Ô meu! Tem. Tem um suspeito aqui ó, Tem um nóia aqui ou tá de moto? Você mora nessa região? Você sabe quem mora ali? Quem frequenta ali todo mundo sabe e te procura para os amigos. Exemplo houve um roubo, um furto aqui próximo. Eu venho aqui. Tem como você ceder as imagens? Eu analiso as imagens e divulgo para todos os meus pelotões. Só esse cara que tá roubando pegou. A gente criou uma base de dados nossa, da companhia, que a gente identificou todos os ladrões que andam de moto, as placas A qual moto é isso?
É inteligência? Isso é inteligência.
Meu. Eu tô facilitando a caçada da caçada do policial porque viu motinha preta. Tem um cara aqui que a gente prendeu recentemente, né? O cara ia com uma mochila. Não é nem bag não, não é nem mochila maior. Zona de motoboy. Motoboy com uma balaclava, Uma moto preta. Meu moto preta. Todo mundo vai abordar todas. Até a gente pegou, a gente pegou.
Exatamente. Pô.
Não é difícil, não é difícil. Eu concordo até com o Snyder. Tem medo, tem que abordar mesmo, Tem que o cara tem que se sentir incomodado porque no mínimo espanta o ladrão, no mínimo. Toda vez que eu vou lá, aquela área, aquela área, eu sou abordado.
E aí vou falar uma coisa pro senhor. O ladrão. Ele pensa exatamente do jeito que você falou. Caralho, meu vô ali na na. Tipo em Mauá, onde eu matei? Tá puta, Eu vou ali em Mauá, mano. E os casais ali no Zaíra? Os caras me abordam direto. Já não vai mais lá, porra! Vai roubar em outro lugar. Tem que ser assim. Muitas vezes sou.
Criticado porque fala assim. Você aprende porque minha companhia tem a maior quantidade de apreensão de moto daqui da região, porque eu faço o bloqueio, minha moto. Ah, vai aprender moto de trabalhador. Só que o maior índice que a gente tá tendo hoje em dia. Do Moto Boy vai trabalhar, puxar um trampo na pizzaria ali não são todos, claro. Não vou generalizar, mas acontece demais isso. Vou puxar um trampo, um trampo na pizzaria ali no Tatuapé. Cara, paga lá 100 R$ o dia, mais uma comissão lá, ok? Aí o cara tá lá trabalhando seu trampo, cara, trabalhador, trabalhador, né? O cara tá passando e vê a menininha aqui com um iPhone 16 na mão aqui assim o cara fala porra, velho, não!
Intervalo uma entrega.
E outra ali é pega e vende ali por dois contos. Vende. É mais do que ele ia ganhar a noite dele. Ele ganhou uma semana de trampo dele num rolê.
Infelizmente.
Infelizmente acontece demais Isso, infelizmente. Tem que espantar mesmo. Tem abordar se quer trabalhar também tem que estar com sua motinha correta né? Realmente porque o cara que ta com a motinha correta, o cara não quer atrasar, não quer furtar, não quer roubar, o cara realmente quer trabalhar, entendeu?
O Sueli é uma das nossas moderadoras, perguntou se você tem alguma ocorrência sobrenatural. Você lembra de alguma?
Sobrenatural?
Sobrenatural.
Cemitério e. Cemitério. Cemitério. E o bicho pegava.
O ou o Euclides? José Ele tá falando que ela é de de Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais. Um abraço pra vocês aí pra todos os mineiros. Ele tá perguntando da saúde do tenente Brites que te Brites Ele tá passando por problemas de saúde, está fazendo um tratamento e está bem, graças a Deus. Aí está. Se Deus quiser, ele vai sair dessa situação. Então um abraço aí Britz, Que Deus te abençoe, meu irmão, que você sai dessa situação difícil que você tá passando aí. Ou o José que perguntou. Um abraço também, meu irmão Wilson Baek.
Moóca está demais. Não é só moca não, rapaziada. Wilson e.
Wilson e.
Ta. Aí mano do cara aí tomar um celular e fazer um furto não vai, vai mudar porque o cara sabe que não fica preso. Ele vai pega lá. A polícia me pegou. Beleza. É capaz do ladrão sair primeiro que o polícia na delegacia.
Wilson Um abraço aí, Wilson. Tava conversando com ele hoje aí. Um abraço, meu irmão. Obrigado por estar acompanhando a gente aí. Então, infelizmente, hoje em dia é a impunidade, que também é o que o senhor falou. Prendeu o cara lá com a motinho. Daqui a um, no outro dia pode ser que o cara tá com a motinho de novo lá roubando.
Você já pegou alguma ocorrência que o cara matou o ladrão? O dono da casa matou o ladrão.
Eu tenho uma ocorrência, se eu não me engano, foi até.
Tu acontecer aqui, hein? Já.
Já, já! Logo, logo.
Ontem, quase, quase Ontem. Quase.
Vamos lá. Lá, Lá. Lá já. Já peguei ocorrências lá na nossa época lá, né, cara? A gente tinha uma gangue lá chamada Moca chapa Quente. Isso de invadir as casas, pegar, aterrorizar, aterrorizar, né não? A gente passava a noite caçando esses caras, né?
Exatamente.
E uma vez eles procuravam muito orientais, né? E feirantes também invadir porque sabia que os cara gostava de dinheiro e tal. Guardar dinheiro não guardava em banco, guardava na residência. E teve uma ocorrência que eu fui rouba a residência. Rouba a residência. A gente ia com sangue nos olhos. Rouba vivência. Acho que eu acho que vai gostar. E chegou no local O ladrão. O cara era malvado, era só molecada. Muitos menores de idade e menor de idade. Molecada jovem. E os caras judiava mesmo assim. Judiava de arrancar a orelha para zoava, zoava.
Zoava a vítima.
É um. Um casal que tava lá numa dessas residências. O cara foi pegar para zoar. A mulher dele falou Você vai me dar o dinheiro, eu vou te zoar. Ele conseguiu pegar uma faca e esconder. Só quando o cara foi para zoar, a mulher dele se atracou com o ladrão. Ladrão armado, Ele deu uma facada no ladrão e matou lá. Veio na faca o dono do proprietário, dono da casa, matou na facada o ladrão. E até brinco, né? Porque eu, particularmente, tenho mais medo de faca do que de arma de fogo. Você sabe, de cada dez ocorrências com perfuração de faca que ultrapasse uma polegada de perfuração? De cada dez, Nove morrem. Igual o caso do Bolsonaro. Aí é um milagre meu, da natureza.
Realmente é Deus mesmo.
Deus mesmo, porque a faca é hemorragia interna na certa, né? Não tiro, não disparo. Pode ter a duração do ferimento, né? Pela pelo calor do projétil. Então a faca é perigosíssimo, né?
Principalmente o cara enfia a faca e puxa, né? Porque se o cara deu uma facada em você, ele deixa a faca. A probabilidade de você morrer é muito menor, porque a própria faca ali ela faz estancar a hemorragia.
Agora, se o cara puxa.
Dá aquela estocada em você. Vixe! Aí é foda. O caso que aconteceu com o Bolsonaro eu.
Fiz parte do grupo de trabalho que a gente implantou o manual de para os policiais em ocorrências com arma branca, né, Com arma branca imprópria. E isso porque muitos policiais existe a taser, né? Que tem. Mas a gente orienta os policiais em com arma branca ou faca, os policiais e com arma de fogo a tese e só se um terceiro policial está ali, né, próximo para efetuar o disparo. Porque se a tese não funcionar ou não tiver eficácia, precisa de uma arma de fogo para para para.
Neutralizar o.
Cara. Tem um vídeo até famoso, se não me engano foi no Peru, onde que um policial com a faca matou seis policiais ou um ladrão. Um criminoso charope da vida, matou seis policiais na facada e os policiais armados de pistola e fuzil e morreram nos Estados Unidos. Fizeram na década de 90 um trabalho, um estudo, pegaram nove, 90 policiais, colocaram um policial armado com coldre e um ladrão a cerca de seis metros de distância. E o ladrão tinha que correr até o policial e tentar esfaquear ele antes de ele sacar a arma e efetuar um disparo. Dos 90 policiais, Só um conseguiu sacar a arma antes de tomar a facada e porque deixou o coldre aberto. Meio macete, né? Porque é muito fácil. Aí faca muito ágil e difícil se desarmar. Porque há ações com a faca, distância, segurança. Tem que tentar sair. Mas se o cara realmente for para cima. Eu vi um.
Vídeo desses.
Dois disparos.
Nos Estados Unidos. A mulher abriu o apartamento. O cara ficou de atirar nela. Ela foi pra cima, deu uma facada nele. Ele deu tiro nela, continuou em pé. Ela deu mais facada nele. Ela acha que no quinto tiro ela caiu e ele já tinha tomado umas três ou quatro facadas.
Vamos lá pra aquela aquela parte de como é que fala. Polêmica? Polêmica? Vamos. O que o senhor achou daquela daquela atitude do policial que deu tiro lá no.
Calma, calma, calma que você vai falar.
No estudante.
O corte. Já tô até vendo. Capitão da PM fala.
Nós já temos nossos ídolos policiais. Nós trouxemos aqui dois advogados criminalistas, Dr. Ribas, que inclusive foi oficial oficial da PM. O senhor conhece ele?
Dr. Renato contemporâneo.
Do senhor, né? E o Dr. Renato? Eles deram a opinião deles. Não sei se o senhor assistiu, mas nós demos aqui a nossa, né?
E eles falaram Não.
Não.
Estamos falando.
Qual é a opinião do senhor ali, naquela atitude do policial ali? Se fosse o senhor ali e ou se o senhor tivesse uma chance de o senhor fazer uma preleção a respeito daquela ocorrência, o que que o senhor fala? Eu sei como.
Os policiais.
Eu sei como o senhor, como comandante de companhia. Às vezes o senhor tem que ser mais e mais e não pode ser mais técnico, né? Mas analisando aquela ocorrência em si que o senhor tem a dizer da atitude do policial?
Ali eu tenho análises prós e contras. Ali eu tenho críticas dos dois lados. Assim, primeiro eu vou expor aqui meus fatos, Até Como eu sou instrutor da Polícia Militar, eu fiz um manual de defesa pessoal da Polícia Militar ou de defesa pessoal, né? Então, primeiramente e infelizmente nós temos policiais pouco treinados, né?
Preparados, preparados e treinados.
E preparação vem de treinamento constante. Então. O policial nessa correria eu entendo também no dia a dia, trabalho, né, delegada? E não é só o treinamento de uma escola de formação. Ali não é suficiente, entendeu? No EAP eu sou instrutor de AP também. A gente tem que estar tentando aperfeiçoar. Ajuda demais. É benéfico demais. Mas o policial tem que se conscientizar que precisa treinar tanto fisicamente, ter um preparo físico adequado quanto treinamento de técnicas também, né? E o grande problema que é o policial vive em uma linha tênue, né? Quando ele saca a arma, ele tá se protegendo. Ele tá com arma de fogo na proteção. Só que ele também tá perdendo a, inutilizando a mão forte dele para uma imobilização para tudo mais. Então a gente também tem que. Isso é tudo treinamento. Quando é que eu devo sacar a arma? Quando é que eu não devo? E também não tem uma. Ah, esse é o momento certo. Esse é o momento correto de sacar a arma.
Você tem que analisar seu momento.
O momento do.
Ambiente, né? Não, aqui a gente está analisando friamente, friamente. Então, isso aí também já já faz isso aí, né? Comentário sobre a porra tava com. A pistola Taser na. Na viatura ou não? Você tá apontando ou não A eficácia e a eficácia. Assim. O cara tava desarmado. Então eu acho que seria.
Mais eficaz.
Ali naquele momento. Só que a gente também vem de um histórico de ocorrências onde que muitos policiais a gente perdeu diversos policiais, né? Na nossa corporação. Então a gente tá.
Policiais que as vezes foram que o vagabundo tomou a arma e matou o policial.
Então a gente está vindo desse histórico também. Os policiais estão mais ariscos. Ninguém quer ter a arma retirada e morrer com a própria arma, entendeu? Então o policial tá arisco. Isso aí também. Realmente, no treinamento de defesa pessoal a gente tem três cenários, né? É um cenário de não violência, ok? Uma abordagem normal que você policial. Uma abordagem de violência, né? O cara tá agressivo, cara, tá vindo A discussão é uma. É um cenário com risco a vida. Risco a vida do policial ou de outra pessoa. Ok, essa, esse risco. A vida não necessariamente o indivíduo tem que estar armado. E isso tem uma publicação científica na revista A Chama da desqualificação física. Então, o indivíduo não precisa estar armado para ter risco. A vida tem que ter essa análise do cenário. Porque o cara estava desarmado. Aconteceu aqui na Zona Leste, né? Ou dois policiais de superioridade numérica abordando um indivíduo entrando em luta corporal para tentar algemar o cara conseguiu sacar a arma e atingir atirar nos dois policiais e só.
Não matou eles porque nessa briga apertou o botão de ejetar o carregador. E não, ele não matou.
Com a arma ainda. Fugiu com a arma, né? Na aqui no 19, na Zona Leste também. Você sabe também. O cara também tomou a arma do.
Policial e.
Disparou. Só que o disparo foi no colete. E não, não matou o policial também. Então, está vindo desses históricos aí. Então o cara tá desarmado, mas o cara tá pode estar sob supostamente sob efeito de drogas. O cara quando tá com sob efeito de drogas, a força dele aumenta também, porque ele perde a noção, perde. Ele não sente dor, né?
Não tem medo, não tem medo.
Então o cara destemido, o cara aumenta a força também, a adrenalina deita o corpo, tá toda adrenalina. Então o cara aumenta a força. E tem o.
Fato também o capitão do policial não conhecer a pessoa. De repente aquele cara, aquela pessoa, aquele cara ali é um faixa preta de uma arte marcial que vai ali, vai tomar, tomar a arma do polícia e vai e vai e vai matar eles assim.
Apesar de estarem em superioridade numérica, dois policiais estavam em um ambiente estreito que onde essa vantagem se desfaz, né? Quando você é tática de guerra, né? Quando a tropa inimiga é maior do que a sua, você vai no enfrentamento, não na parte mais estreita possível para ser, porque você não consegue ver dez contra dois, vai ter que vir dois contra dois ali. Aí isso diminui a vantagem tática da superioridade numérica, que naquele caso estavam em dois. Mas o local é estreito, né velho? O indivíduo estava em um local superior também, né? Um local mais elevado, mais alto que isso aí. Não, não, não. Uma técnica de defesa pessoal leva a vantagem, entendeu?
Analisado esse fato que o capitão falou.
Né? Então, a gente tem vários cenários técnicos. Então o cara, qual o meio de defesa dele? E o armamento? Ele tá com a arma, né? Então, já o uso escalonado da força dele foi da imobilização. Já para a utilização do armamento, ele tava ali na função de proteção do parceiro dele, também da proteção de outrem.
Já tinha sido agredido e já tinha.
Agressivo, então o parceiro dele estava desarmado. Então até a ação foi certa. Se um está tentando imobilizar outra com arma de fogo e não sabe se o cara tá com armamento escondido. Tá com uma faca escondida. Se ele entrou no estabelecimento no quarto, ele possivelmente acha que entrou no quarto. Se tinha uma faca ou uma outra arma de fogo, ele poderia ter pego. Ele tá num ambiente hostil que ele não conhece. Então, a utilização da arma de fogo ali é adequada porque o outro tá sem arma de fogo e tá fazendo a proteção dele do outro. Quando entrou em luta corporal, já vem de um histórico de que policiais estão tomando um prejuízo onde o indivíduo está tomando a arma e matando o policial. Ele viu que a vida do parceiro dele estava correndo risco de de de ser subjulgado ou tomado armamento e efetuou o disparo para isso não ocorrer. Eu acho que sinceramente tem campos para defesa dele. Agora falando da parte de né de administrativa e jurídica, também pela minha formação jurídica, eu acho que tem campo para a defesa dele também, assim como tem campo para O Estado também entrar com o processo.
Foi aberto o processo. É analisar, né? Vai ser defesa, né? Respondeu. Um homicídio doloso vai a júri. Tem campo do Direito. Então, eu acredito, só pelo histórico, só demonstrar a defesa dele, demonstrar as outras ocorrências recentes que a gente teve, onde policiais foram alvejadas depois de uma luta corporal contra um indivíduo só, né? Isso aí foram.
Várias, né.
Que foram várias aí para.
Exemplificar isso daí.
Pode usar com essa defesa, entendeu? E a máxima que a gente sempre conversou, né, Cássio? Eu prefiro ser julgado por sete. Sete do que ser interrogado por seis.
É o que eu sempre falo, é o que eu sempre falo. E a gente aqui, o pessoal e as a. As respostas de todos os policiais que nós conversamos, que são policiais que trabalham na rua e no caso aí dos dos advogados. Aí o Dr. Renato.
É o Ribas e o.
Ribas. Foi exatamente isso. Aí eles falaram que o policial agiu em legítima defesa.
Em.
Legítima defesa. E agora que a mãe vai chorar com a mãe, vai reclamar. A mãe é mãe, ela vai reclamar. Ela devia ter cuidado do filho dele para não deixar ele ficar fazendo apologia a droga, fazer apologia ao crime, entendeu? Ela devia ter cuidado para ele não ter esse tipo de atitude. Porque eu falo para você a gente educa. O senhor está aqui com seus filhos aqui e eu tenho certeza que educa os filhos do Senhor para que respeitem a polícia.
Sim, claro, tem que ser assim e andar em ambientes compatíveis também.
Exatamente. Exatamente. Aí o pessoal, todo mundo aqui falando do governador. Nós não. Eu não vou falar nada do governador porque já me alertaram que eu posso tomar no Charles, então é melhor ficar quieto. Melhor não falar nada ao Danilo. Danilo Ramos falou. Governador foi frouxo. Eu acho que é o seguinte eu acho que a pessoa não tem nada não. Eu acho que a pessoa que ninguém deve falar antes da perícia falar. Ninguém, Nem governador, nem secretário de Segurança Pública, ninguém. É simples. Se eu sou governador nesse caso e é governador, fala assim a perícia é o processo que vai correr, vai dizer se o policial está certo ou errado. Pronto, ponto final. Agora não vou puxar sardinha nem para o vagabundo e nem para o policial. Ele, ele, ele como secretário de Segurança Pública. O governador ficar em cima do muro. Deixa a perícia, deixa o promotor, o juiz lá, o advogado debater e chegar a um denominador comum. Não é isso.
Danilo Isso né mano? É, vamos liberar aí, vamos.
Liberar o.
Capitão, que já está.
Calminho. O dormiu.
Dormiu, acordou, acordou, falou ainda tá ali, vai embora, Não. Irmão, queria te agradecer.
Chefe. Um abraço.
Podcast da hora Demais.
03h00 de podcast com certeza vai ter a parte dois.
Eu tenho que contar mentiras, mas eu vou contar mais mentiras. Vai ocorrer.
Na próxima.
Essa aqui só foi para contar um pouco da minha história. Nas próximas eu venho com as ocorrências, as mentiras, as mentiras, as ocorrências. Eu vou, eu vou pegar, ver um, as ocorrências dos outros, né?
Para contar aqui. Dois.
O matador de podcast eu já matei.
De abordar e falar aquelas abordagens, aquelas operações que a gente fazia ali.
Frente a frente.
O restaurante. A gente não podia falar aquelas abordagem direto, né?
Direto, direto.
Pô, mas foi um prazer vir aqui. O papo é gostoso. Nem percebi que a gente tá quase 03h00 aqui conversando. Velho da hora mesmo. É muito bom. Você sabe que vocês dois são. São meus parceiros aí.
Do Sul e.
Nós tamo junto aí, Precisando um nove zero sem ficha, sem ficha.
Quero agradecer aqui à Ângela lá da Demi com o marido dela lá que que o Ênio também, que. Que eu ganhei um sorteio lá de um de um jantar lá no Coco Bambu. Muito obrigado à Demi com a Demi com é uma empresa que de consórcio que a gente tá estudando para fazer uma parceria aí então em breve vai ter novidades aí da Demi com agradecer a Ângela, ao marido dela e ao Ênio lá e o pessoal da Demi que me fui contemplado no sorteio. Sorteio Sério, você fica tirando um barato, Mas foi sério. Eu vi o sorteio.
Só tinha o nome do Cássio, só tinha o nome do Castro.
O cara.
O nome do Cássio na.
Mão, pegou a senha e fez assim vão sortear.
Castro Mentira, o bagulho foi aqui ó, no celular, mano no celular lá, pá! Beleza, Obrigado ao pessoal da Nikon aí. Um abraço a todos e tamo junto!
Só pra finalizar, então só finalizar, Mandar um beijão pra minha mãe, dona Cátia, e agradecer tudo o que o homem que eu sou é devido a ela. Vc Eduardo, meu padrasto que é o parceiro dela, meu pai, neto também, meus irmãos, todos os meus irmãos.
Vixe.
Até meia noite. Iago, João, Igor, Milena, meu cunhado Junior, Renato, Bruno, meu irmão pra caramba. Ian e um beijão para minha esposa que tá lá no Rio de Janeiro. Beijão, beijão pra mim tá no Rio de Janeiro lá trabalhando e todos os meus amigos aí, os caras que me acolheram aqui em São Paulo também, graças a vocês. Aí eu cheguei onde eu cheguei, né? Cederam um teto, os anjos da minha vida. Aí que chegaram todos os meus amigos aí, pessoal da minha turma de oficial, o pessoal da minha terceira companhia, a melhor companhia do Estado de São Paulo, todo mundo da ADM operacional. Forte abraço. Vocês são demais, São leais. Contem sempre comigo onde eu estiver, né? O batalhão do coração que eu tenho aqui na minha área consigo fazer segurança na área que eu moro, então é a melhor coisa do mundo, né? Então, agradecer todo mundo aí aos nossos amigos, empresários, amigos aí, né? O Cleiton, o Washington, o Warley, o Dr. Wanderley, advogado, Dr. Raul, meus advogados do coração, cara, os caras que que salvam minha vida, minha alma garante minha liberdade, né?
Um abraço. JULIÃO Tenente Júlio do quarto Bip! Bravíssimo, cara! Pista quente tá no dois de Ouro. Agora tá dois de ouro lá. O cara tá quente. O cara fenomenal. Julião. Forte abraço aí. Forte abraço a todos aí, meus amigos.
Falou em advogado. Eu lembrei do Dr. Marcos aí da Blitz aí que também é meu advogado aí, tá? Já tá com as buchas aí, ó. O Diogo, Fernando Lúcio e a Silvana Gonzaga. Entrevista sensacional. Obrigado a todos. O Rui Ornelas Castor passa aqui na Cruz Azul. Vou passar na Cruz Azul pra fazer uma visita aí pra vocês. Beleza, Tamo junto!
E nós, família, Tamo junto amanhã, sargento Andrei. Não percam! 20h00 descendo aqui, certo?
Hoje aqui. O capitão foi técnico, né, meu? Mas conta a história dele. Amanhã é.
Desgraceira.
Pauleira. Vou dar um abraço na Andreia.
Porra, isso aí, chefão! Maravilha!
Tamo junto! Um abraço aí pra todo mundo aí da companhia aqui do 21, né não? Oitavo do oitavo.
Terceiro do oitavo.
O oitavo no Tatuapé é tudo.
De lá até a oitava.
Eita, porra! Então é nóis! Tamo junto!
Abraço pros moderadores aí todos os moderadores aí que garantiram aí a ordem da laje.
Dá um abraço, Tamo junto.
Um abraço.
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